excerto de um seminário de André - transcrição livre
"É o raio da persistência, da constância, da resistência, do endurance, da direcção. A energia deste raio é recepcionada ao nível do chakra da coroa e representa essa força que simultaneamente liga e ancora a alma ao poder de transcendência da mónada, e direcciona constantemente a personalidade.
A energia do 1ºraio é aquela força que mantém constantemente a pessoa no caminho da alma. O chakra da coroa funciona como uma antena, um radar, um receptor que conecta a energia do 1º raio, a força mais potente da corrente de interioridade, e mantém constantemente o indivíduo focado no seu destino, de uma forma muito profunda, persistente e constante.
Para além dos ciclos existenciais de um ser, das oscilações superficiais (ondas de alegria, de tristeza…) para além dos «desvios», dos desfasamentos, o 1º raio actua ao nível ciclos profundos de realização de um Ser, ele representa o mandato que diz – “Cumpre o teu destino!”. Assim, a força absolutamente constante do 1º raio avança com uma persistência implacável que não oscila perante as alternâncias da existência quotidiana.
O 1º raio pode estar activo na sua acção de fundo e quando ele actua em profundidade ele é o homem do leme que com uma persistência e uma continuidade implacáveis “empurra”, redirecciona e conduz a personalidade em direcção ao destino. O homem do leme não se deixa levar por forças de dispersão e constantemente reorienta o ser, traz para o centro, conduz ao alinhamento. Da mesma forma, ele não precisa de grandes estímulos exteriores para avançar e empurra sempre, quer haja vento quer não haja, ele não larga o leme.
A impressão de estar em contacto com o 1º raio é a de estar em presença de uma força que nos conduz mesmo quando actua lentamente ou apenas em profundidade; mesmo se o 1º raio não está muito activo no ser nunca é tarde para ele desenvolver o contacto com esta força que o empurra para a sua expressão máxima.
Quando em determinados momentos da existência a alma sente a necessidade de se tornar activa, quando o ser afirma a decisão interna de afastar definitivamente certas forças ou certos registos, de alguma forma ele está a decidir encurtar o caminho que o conduz ao seu destino. Nestes momentos não só o 1º raio é mais profundamente activado, como ele deixa de actuar apenas no fundo e passa a agir à superfície. Aqui ele deixa a sua função de homem do leme e opera como uma espada. Se o leme representava uma condução de fundo, o endurance, a constância, a espada é aquela força que corta o contacto com fontas ultrapassadas.
Quando o 1º raio opera na superfície ele torna-se um acelerador de processos, uma espada que corta de forma implacável ligações não evolutivas entre si e os outros ou entre si e certos registos ainda presentes em si. Laços relacionais, registos da personalidade que de outra forma levariam anos a remover, dissolvem-se ali em segundos. Quando o 1º raio actua ele tem uma tremenda força de dissolução, de desmoronamento das forças que nos impedem de avançar.
A sua acção extremamente dinâmica, liberta, dissolve cabos, vínculos que nos amarram a certas pessoas, a certas situações e a certos registos psicológicos. Neste sentido quando ele está presente, o passado deixa de ter ascendente sobre nós, o que é fundamental para um ser prosseguir o seu caminho."
André Louro de Almeida.
Fonte: Facebook
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