Eu sou RAM.
Eu lhes transmito minha paz.
Recebam minha bênção.
Tive a oportunidade de exprimir-me numerosas reprises sobre o mental, sobre o silêncio, sobre a evolução.
Eu insisti longamente, em múltiplas reprises, sobre o papel do silêncio na eclosão de uma nova dinâmica e de um novo estado de consciência.
A consciência é vibração.
A consciência pode apresentar dois movimentos: contração ou expansão.
Entre os dois situa-se a estabilidade.
Do mesmo modo, ela pode involuir ou evoluir.
A consciência é vibração.
A consciência, quando expande-se, dilata-se, gera um processo de vibração.
Esse processo de vibração é percebido geralmente no corpo, em algumas zonas ou em sua totalidade.
A consciência não é linearidade.
A consciência pode ser assimilada a certo número de estratos, ignorantes uns dos outros, geralmente.
Assim, vocês estão todos aqui presentes, encarnados num corpo de carne.
Nesse corpo de carne existem a alma e o Espírito.
A vida do corpo de carne torna-se possível por uma contração da consciência.
Toda encarnação em sua dimensão é uma contração da consciência.
Vocês estão aqui para aumentar a vibração de sua consciência.
A vibração da consciência é, ela mesma, mantida e veiculada pela Luz.
Qual Luz?
Não a Luz visível, mas a Luz da alma e a Luz do Espírito.
Quando o estrato encarnado de seu corpo (que se manifesta habitualmente como personalidade dividida, separada, fragmentada) vai expandir além dos limites do estrato, a vibração vai aceder a outro estado, chamado «expansão de consciência».
De expansão em expansão vocês experimentam um mecanismo de evolução que vai, gradualmente, fazê-los tomar consciência do que vocês são, de seu lugar, de seu papel e de sua evolução.
Vocês são parcelas da eternidade, vocês são parcelas da Luz, como tal, vocês são eternidade e vocês são Luz.
Somente o jogo da contração da consciência os faz perder de vista a consciência do que vocês são.
As ferramentas diversas e variadas à sua disposição, que essas ferramentas estejam no campo do que é chamada a criação (musical, artística), que essas ferramentas situem-se no mundo da natureza (as árvores, os minerais) podem ser apoios privilegiados, chaves que podem permitir-lhes cruzar os limiares e aceder a uma consciência mais ampliada, maior.
A consciência é vibração.
A consciência do ser humano em encarnação, que busca o porquê, expande-se e vibra.
A quantidade de Luz presente nesse corpo que vocês habitam pode então crescer.
Seria, contudo, falso crer que essa expansão é linear.
Como seria igualmente falso crer que essa expansão é permanente.
Existe, na dinâmica da consciência, um momento em que, aí também, o silêncio deve ser feito.
O silêncio dos sentidos, a retirada da manifestação que ocorre quando do fim da vida de um ser humano em encarnação, passa por uma etapa transitória de parada ou subtração da consciência no mundo exterior.
Do mesmo modo, a passagem de um estado de consciência para outro estado de consciência muito maior e estabilizado.
Não se trata, aí, de uma experiência, mas de uma transformação.
No momento em que se vive a transformação, há como um processo de silêncio da consciência, quer dizer que, na busca do caminho espiritual (a busca de sua própria Divindade, que é o caminho espiritual) vocês vão, graças a ferramentas interiores como exteriores, como, por exemplo, a meditação, aumentar a quantidade de Luz presente no corpo.
Os cristais são ferramentas que permitem isso também, como ferramentas exteriores.
Todas as meditações, em todas as tradições, induzem um suplemento de alma, um suplemento de Luz e um suplemento de vibração, mas isso é do domínio da experiência, do mesmo modo que vocês podem experimentar alguns trabalhos com os cristais.
Entretanto, a passagem definitiva de um estrato a outro estrato necessita um processo extremamente preciso, que corresponde ao que se chama reversão.
A característica desse momento chamado reversão é que, naquele momento preciso, a consciência é obrigada a manifestar-se através do silêncio.
Há parada brutal da expansão.
Isso é chamado, no fim de vida encarnada, a morte.
A passagem do mundo encarnado, manifestada no mundo do Espírito, acompanha-se de uma interrupção específica da consciência.
Hoje, os caminhos evolutivos para os buscadores de Luz são profundamente diferentes, porquevocês estão em um final de ciclo.
Todo final, todo início, se preferem, acompanha-se de uma reversão e de uma parada da vibração da consciência.
Eu sei que vocês experimentaram (muitos, para alguns de vocês) os cristais, a fim de desenvolver sua consciência, a fim de trabalhar (sempre no estrato limitado em que vocês estão) com os processos de evolução de novos corpos, de novos chacras e de novas funções.
Mas isso se vive no interior do mesmo estrato de consciência, mesmo se, nesse mesmo estrato de consciência, vocês tenham a impressão de ser profundamente diferentes daqueles que não fazem o mesmo caminho.
Entretanto, vocês evoluem, absolutamente todos, no mesmo estrato de consciência.
Mas esse processo evolutivo no interior de um estrato de consciência chega a um dado momento em que a expansão deve ser parada.
Esse processo poderia ser chamado a estase.
A estase não é a parada da Luz.
A estase é o momento preciso em que tudo o que foi desenvolvido e experimentado em seu estrato de consciência, em relação com suas novas potencialidades de Luz, deve cessar para deixar o lugar livre para um novo estrato que vocês chamariam «dimensão quinta».
Em resumo, a passagem de um modo de funcionamento para outro modo de funcionamento necessita uma passagem precisa, que corresponde, de algum modo, a uma morte.
Vocês não podem aceder a isso, ao outro estrato, sem passar por esse instante de estase.
Então, eu deixaria a escolha a pessoas muito mais qualificadas do que eu para engajá-los nesse caminho, através de sua ferramenta que é o cristal.
O que eu quero que vocês retenham é que o trabalho na consciência pode ser feito no interior de um estrato, mas conduzirá sempre, na finalidade, a fazê-los bascular, pelo processo de estase, num outro estrato.
A passagem precisa desse mundo de suas encarnações, nesse instante preciso, é uma etapa privilegiada, uma vez que ela corresponde ao silêncio da consciência e à estase.
Isso necessita, independentemente das ferramentas que possam ajudá-los, um alinhamento e um centramento total de seu ser no que ele é realmente.
O que vocês são realmente não é o que vocês dão a ver.
O que vocês são realmente não é a experiência que vocês vivem.
O que vocês são realmente deve primeiramente ser aceito e, secundariamente, integrado.
Vocês são a Luz.
O resto são apenas projeções da ausência de Luz.
O grande desafio que vocês têm a superar é compreender sua consciência como sendo linear, mesmo em seu desenvolvimento.
Vocês devem integrar, admitir e viver o fato de que a consciência não é linear.
Ela é linear em seu estrato de evolução. Mesmo quando ela se expande, ela não tem a possibilidade de cruzar o limiar que separa os estratos.
Para isso, ela deve morrer para ela mesma.
Há um momento preciso, na mecânica da consciência, que deve acompanhar-se, aí também, dessa noção de silêncio.
Eu disse há muito pouco tempo que o silêncio era a plenitude, que o barulho era o vazio e que o barulho era a avidez e que o barulho era a violência e a multiplicidade.
É o mesmo para sua consciência.
A Luz que vocês têm, ou o que vocês vão integrar em seu corpo de experiências, deve induzir a uma vibração ao nível do conjunto do que faz seu corpo e sua encarnação.
Esse processo segue um ritmo diferente para cada alma humana encarnada.
Qualquer que seja o desenvolvimento e o ritmo seguidos por essa consciência que se expande, é um momento localizável entre todos, simbolicamente: aquele em que vocês se abandonam totalmente à Luz e à sua fé na Luz, que é um guia, e que se torna o motor e a manifestação de sua vida encarnada.
Eu disse também, e repito que, após essa estase vocês devem religar-se, a fim de permitirem-se superar sua personalidade e sua individualidade, bem além do processo do despertar, para o que é chamado as linhagens.
As linhagens são múltiplas, mas toda alma humana em encarnação está religada, está em filiação, com várias linhagens.
Quando vocês se encarnam nesse mundo de experiências vocês esquecem, voluntariamente, de tudo isso.
O primeiro reencontro com a Luz, chamado a Iluminação, vai conduzir ao processo do despertar e à constituição de certo número de potencialidades no interior desse corpo humano em encarnação, mas sempre no mesmo estrato de consciência.
A um dado momento de sua experiência de vida, no curso de um evento por vezes benigno, de um evento por vezes marcante, vocês vão encontrar-se confrontados a essa noção de estase, de parada, de reversão da consciência que vai então penetrar, ao mesmo tempo mantendo a encarnação, outro estrato.
Isso corresponde ao início do controle.
O controle é realizado quando, nos outros estratos de consciência, vocês integram em sua personalidade em encarnação a totalidade das linhagens luminosas das quais vocês são procedentes.
Então, compreendam efetivamente que, quaisquer que sejam as ferramentas (os cristais, a meditação), toda ferramenta, qualquer que seja, vai favorecer, em vocês que buscam a Luz, um trabalho de expansão, mas mesmo em seu estrato de consciência, dando-lhes, por vezes, acesso por porções, por lufadas, a informações vindas dos outros estratos, mas vocês não estão ainda estabelecidos nos outros estratos.
Estabelecer-se em outros estratos, elevar de maneira definitiva sua consciência, necessita a passagem pela estase e pela fusão com as linhagens das quais vocês são originários.
Esse processo pode ser chamado a pequena morte, a porta estreita, pouco importa.
É um momento único.
Este, localiza-se após um período de expansão no estrato de consciência no qual vocês vivem.
A um dado momento, essa expansão pára brutalmente, sem, contudo, que haja contração.
É por essa razão que isso foi chamado «estase» ou «reversão».
É um processo dinâmico, localizável com extrema facilidade, porque vocês passam de um nível de experiência para outro nível de experiência, onde a consciência vai estabilizar-se com possibilidades inerentes a esse novo estado que é, em particular, não mais estar separado do conjunto de seus estratos, não mais estar separado, tampouco, da possibilidade de contato com os outros estratos superiores ilustrados pela instalação das linhagens em vocês.
Essa instalação não pode ser assimilada a um processo de canalização, mas, efetivamente, a um processo de fusão.
Então, penso que é possível favorecer a aproximação desse momento, obviamente, através, já, da própria expansão de seu estrato.
Obviamente, pela ativação de seus chacras.
Obviamente, por uma preliminar, que é a constituição de seu corpo de Luz ou corpo imortal.
Quando tudo isso é levado a efeito (pode-se fazê-lo durante múltiplas vidas, mas eu tenho tendência a dizer que, nesses tempos que vocês vivem, isso se faz com extrema rapidez), será tempo, a um determinado momento dessa experiência, de viver essa estase.
Outro fenômeno que se acrescenta a esse esquema evolutivo: até aí, eu falei de esquema evolutivo pessoal, mas o mundo que os suporta (este planeta, seu sol, os outros planetas que os acompanham nessa ronda) participam também de um processo evolutivo individual e coletivo.
Vocês entraram, hoje, no momento em que, coletivamente, a estase é possível, tanto individualmente como coletivamente.
Qual é o efeito desse processo de estase coletivo para os seres que não empreenderam o trabalho de evolução de consciência no próprio estrato de manifestação?
Esse processo, se não é sustentado por uma expansão prévia (ou um trabalho espiritual), vai traduzir-se numa destruição pura e simples da forma humana que vocês habitam.
Enquanto, se o trabalho no estrato foi efetuado, vocês poderão levar, literalmente, esse corpo no novo estrato.
Isso foi chamado, em sua linguagem moderna, processo de ascensão.
Esse processo coletivo, agora, concerne a um número extremamente limitado de almas em encarnação.
Não há que julgar ou pesar esse número.
É preciso, simplesmente, estar consciente de que esse processo concerne a apenas muito poucas pessoas.
Para aqueles que me conhecem aqui, eu exprimo muito frequentemente meus discursos pelas palavras, obviamente, é um primeiro nível.
Eu as exprimo, depois, pelo silêncio e, conforme o caso, pela Luz e pela vibração.
Então, antes de responder-lhes, pelo silêncio, e de dar-lhes o ensinamento do silêncio, tenho a esclarecer também que esse trabalho espiritual não é uma ascese.
Ele não é algo que obrigue a uma revolução total.
Ele obriga, simplesmente, a entrar na confiança.
Confiança na Luz e em seu papel na evolução de vocês.
A segunda palavra é soltar e abandono.
A Luz não pode ser encontrada sem soltar e sem abandono.
É entregar a própria vontade, limitada necessariamente, devido à sua manifestação, nesse estrato, para outro nível que quer apenas seu bem, mas vocês não podem encontrá-lo antes de abandonar-se a ele.
Vocês não podem viver a estase individualmente ou coletivamente, quando isso acontecer, sem passar previamente por esse abandono ou esse soltar.
Eles estão presentes em toda a vida humana, em toda tradição e em todos os mundos, eu diria.
A reversão e a estase não podem realizar-se sem isso.
Isso quer dizer também que vocês devem morrer a seu estrato de vida, para aceder a esse outro estrato.
Então, não tenho qualquer ideia de como os seres que têm autoridade guiarão vocês através disso.
Lembrem-se de que eu estou aí para colocar em palavras, em metáforas, em vibração, em silêncio e em Luz isso.
Antes de dar-lhes a resposta desse discurso pelo silêncio, eu lhes proponho, se vocês têm questões em relação a isso, tentar ali aportar uma resposta pelas palavras.
Questão: o que você chama os estratos corresponde ao que nós chamamos as dimensões?
Isso é passível de sobreposição, perfeitamente.
Questão: o que vocês chamam de linhagens?
A linhagem corresponde à sua herança espiritual ligada à sua Fonte e à sua origem.
A linhagem, as linhagens são a manifestação do primeiro tempo da exteriorização da Divindade, ela mesma ilustrada pelos Quatro Vivos ou as quatro linhagens originais, ligadas aos quatro elementos.
Cada ser (eu não falo, aí, da forma manifestada), cada Unidade de Luz, cada alma, cada Espírito, quando de sua própria criação é, primeiro, separado de si mesmo, do mesmo modo que a Luz original é separada dela mesma.
Vocês, portanto, criaram-se separados de si mesmos em duas partes.
Essa separação em duas partes não é, propriamente dita, a linhagem, mas é o que é chamada a centelha divina.
Quando vocês criam sua centelha divina, e separam-se da Fonte, vocês são chamados a fazer como a Luz original, ou seja, separar-se de si mesmo.
Como vocês se exteriorizam nessa separação?
Criando uma outra chama, em tudo idêntica à sua, que alguns textos, hoje, chamam chama gêmea.
Há, em algum lugar nesse universo ou em outros mundos, encarnadas ao mesmo tempo que vocês ou não encarnadas, outra parte de vocês, que vocês passam suas vidas a buscar.
Isso é chamada a chama gêmea.
Primeira etapa.
Essa divisão é possível pela contração da consciência, que desce nos mundos da materialidade e da manifestação nesta dimensão.
Há, portanto, em vocês, um sentimento de incompletude que os faz buscar, durante toda sua vida e todas as suas encarnações, seu complemento.
Isso nada tem a ver com o que vocês chamam almas grupos, almas irmãs ou famílias de almas.
Isso é bem anterior àquela noção.
Hoje, durante esses tempos que vocês vivem, que os aproximam da estase, há a possibilidade, para alguns de vocês, de reencontrar o que é chamada chama gêmea, mas isso não tem o sentido de querer criar algo com o que vocês chamam chama gêmea.
É uma reconexão à sua Fonte e nada mais.
Agora, os destinos das chamas gêmeas podem ser mais ou menos ligados ou mais ou menos estendidos, isso não tem importância alguma.
O importante é voltar a manifestar em vocês o sentimento de completude que faz com que vocês não possam mais, jamais, depender de outro ser humano, qualquer que seja.
Vocês não estarão mais na busca de complementaridade, porque vocês se tornarão, naquele momento, seres completos.
Essa é a primeira etapa.
Entretanto, a partir do momento em que vocês se exteriorizaram, vocês mesmos, em sua chama gêmea (como o Pai o fez no momento da primeira criação), há um apoio obrigatório que sustenta o Céu, em todos os sentidos do termo.
Ele sustenta as galáxias, ele sustenta esse mundo, ilustrado através dos quatro pilares da criação, que foram chamados os quatro elementos, que são a base de toda a vida e de todos os estratos de consciência, desde sua dimensão até dimensões mais próximas da Divindade ou da Luz.
As linhagens são a revelação, em vocês, de sua filiação em relação a esses quatro elementos.
Cada um desses elementos foi veiculado de maneira privilegiada pelos seres, humanos ou não.
Pode, por vezes, tratar-se de um planeta, ele mesmo que desempenha o papel de filiação.
O controle vai, portanto, corresponder à revelação desses quatro pilares, a fim de fazer de vocês um ser estabelecido em sua Divindade.
Esse processo de reconexão à sua linhagem, à sua filiação é algo que foi exprimido, em diversas correntes tradicionais, como uma fusão.
Assim (para falar de um mundo que não é meu mundo de origem, mas que é muito simples para compreender por vocês mesmos), se vocês tomam o exemplo daquele a quem chamaram o Cristo, há seres que seguem o caminho do Cristo e que imitam a vida dele, que buscam fazer o bem e dar-se a si mesmos.
No momento em que eles vão viver a estase a título individual, eles vão fusionar com o Cristo.
Assim, eles poderão fusionar as características e os atributos de Cristo como, por exemplo, os estigmas ou os poderes espirituais mais elevados.
É do mesmo modo, na fusão das linhagens espirituais, no momento em que vocês entram em estase a título individual e onde vocês se encontrarão em sua Unidade Divina.
Questão: qual diferença você faz entre alma e Espírito?
Uma diferença de estrato.
Quando é dito que vocês estão encarnados inteiramente, efetivamente, sua alma e seu Espírito permitem a esse corpo ser animado, mas, entretanto, existem parcelas de vocês (alma, Espírito, essencialmente) que estão situadas em outros estratos, que evoluem por conta própria, um pouco como uma mão que dirigiria os fios de uma marionete e que dirigiria os movimentos dessa marionete.
Esse é o papel da alma: ter os fios e a trama de sua vida, que vocês disso tenham consciência ou não.
O Espírito é outro estrato, que não conhece a polarização, a manifestação.
O Espírito é a lembrança de sua Divindade, é a centelha que está em vocês.
Esse Espírito, quando se revela, concorre à fusão de suas linhagens.
Questão: o que advirá dos seres que não viverão a estase?
A palavra a mais exata seria a que se chamaria reciclagem, retomada de um novo ciclo.
Vocês sabem, pertinentemente, que a vida evolui segundo ciclos que repassam sempre pelos mesmos pontos, em momentos precisos.
É um dom mesmo do Pai.
Então, aqueles que não puderem passar pela estase serão reciclados, do mesmo modo que vocês são reciclados a cada vez que morrem nesse corpo.
Questão: o quinto elemento corresponde ao Espírito?
Não.
O quinto elemento revela o Espírito, mas não é o Espírito.
O Espírito está bem além.
O quinto elemento, vocês todos o conhecem, é chamado éter.
Não se trata, propriamente falando, de um elemento, mas de um movimento, uma vez que os quatro elementos bastam-se a si mesmos.
Trata-se dos Quatro Vivos.
Não há cinco vivos, há quatro deles.
Em contrapartida, aquele que assegura a coesão e a reunificação desses quatro elementos é chamado quinto elemento.
Questão: o Espírito corresponde ao Divino em sua totalidade?
Não.
Vocês não podem limitar o Pai ao Espírito ou limitar o Pai ao corpo.
Questão: a fusão das linhagens demanda um trabalho com um mestre ou é simplesmente ligada ao processo de reversão?
Vocês podem seguir um mestre durante toda sua vida sem, contudo, viver a fusão com esse mestre ou outro mestre.
A fusão vem a vocês no momento em que vocês entram na estase.
Não há o que se preocupar de buscar isso, isso é.
Eu lhes dou simplesmente os elementos de maneira que, quando isso lhes chegue, se isso lhes chega, isso lhes pareça evidente.
Vocês não poderão obter uma fusão simplesmente seguindo um ser vivo ou um ser morto.
Então, para alguns seres como o Cristo, e como outros, vocês podem imitar, fundir-se com o testemunho da Luz, mas, geralmente, é quando vocês exploraram e expandiram o máximo de seu estrato, que vocês construíram o que eu chamei o corpo de Luz, que a fusão pode vir a vocês.
Questão: como se sabe em qual nível de expansão nos encontramos?
A questão requer uma dupla resposta.
A primeira: enquanto você se coloca a questão do nível em que você está é que você ali não está.
Isso quer dizer que seu Espírito tateia em seu estrato.
Lembrem-se de que o processo de fusão, de estase prévia e de reversão acompanha-se de um silêncio da consciência.
Esse momento é observável entre todos.
É o momento preciso em que, independentemente da construção de seu corpo de Luz, independentemente de todos os seus carismas (seus poderes, se preferem), vem um momento em que, ao nível do peito, do que vocês chamam chacra do coração, vem colocar-se a vibração, não mais habitual de um chacra, mas a vibração do que eu chamaria o «Eu Sou».
Vocês se tornam presentes a si mesmos, inteiramente.
O resto do mundo torna-se, naquele momento, transparente.
Seu olhar é penetrante, sua consciência torna-se onisciente.
Quando vocês estão naquele nível, não há mais qualquer questão sobre o nível em que vocês estão.
Enquanto vocês se colocam a questão, isso prova, simplesmente, que vocês estão simplesmente no interior de seu estrato.
No interior de seu estrato existem, naturalmente, marcadores específicos de sua graduação de consciência.
Esta é a primeira resposta.
A segunda resposta que sua questão requer é, agora, esta: vocês saberão que chegaram naquele momento, obviamente, quando sentirem o que acontece ao nível do peito, que não é unicamente uma rotação do chacra dito do coração, mas que é a instalação da presença do Eu Sou.
As palavras são bem frágeis para traduzir esse estado.
Mas, a partir do momento em que vocês tocam o Eu Sou, o que vai acontecer?
Vocês se tornam fora do comum.
Sendo fora do comum, vão jogar-lhes pedras, mas também flores, porque vocês se tornam tão fora de seu estrato que vocês escapam aos condicionamentos nos quais se colocaram, mas também nos quais colocaram todos os outros que vocês conhecem.
Há um antes e há um depois.
A alma em encarnação, o Espírito em encarnação que vive esse momento é capaz, ele mesmo, de definir, no mais exato, o instante em que isso se produz, porque há um estado de consciência antes e há um estado de consciência depois.
Nada mais é como antes.
Tudo será como depois.
Aí está o que pode ser dito com palavras.
Não temos mais perguntas. Agradecemos.
Então, vou agora, se efetivamente quiserem, em relação a tudo o que acabamos de dizer com palavras, permitir-me dizer isso no silêncio.
Então, acolham em seu coração aquilo a que isso corresponde.
... Efusão de energia...
Se efetivamente querem, agora, acolher e receber minhas saudações de Luz.
Quanto a mim, eu lhes peço urgentemente que guardem para com vocês, diante de vocês, esta noção importante do silêncio da consciência, da estase, da reversão, sabendo que essa é uma possibilidade a título individual, e, em breve, a título coletivo, esperando que vocês sejam numerosos a tocar e a superar esse momento.
Sejam abençoados e eu lhes digo até breve.
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(Mensagem de RAM do dia 23-10-2008)
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