quarta-feira, 23 de novembro de 2011
O caminho para a Super Vida. O recolhimento da Shekinah (Espirito Santo). Adoração. 2 triângulos: Miz Tli Tlan/Lys/Iberah; Aurora/Lys/Iberah
Tudo o que é criado e está sujeito ao impulso evolutivo tem um sonho.
Tudo aquilo que foi “pincelado” pelo Poder da Vida, sonha, e o sonho de toda a vida é a Super Vida.
Existe Subvida, Vida e Super Vida e a experiência evolutiva, frágil ou majestosa é um vector da Inteligência do Universo tentando levar tudo à Super Vida, tentando guindar a experiência cósmica para além da entropia, para além da lei da morte.
A evolução natural é um poema da escala da subvida para a Vida sonhando sendo queimada pelo fogo do sonho da Super Vida. Todo o Universo criado procura a Super Vida.
Quando os golfinhos saltam no ar e voltam a mergulhar, sem sonho isto não é possível. Os golfinhos, sendo atravessados por correntes de Vida muito intensas, dificilmente conseguem conter no seu corpo a voltagem e os saltos são a celebração, é o momento de encontro entre a Vida e a Super Vida, é o momento em que aquela corrente de vida celebra o seu potencial cósmico.
Trata-se exactamente da mesma coisa quando os pássaros cantam em horas específicas do amanhecer ou do entardecer.
O cântico é a tradução de uma saturação energética. Também pode ser uma expressão de privação de energia, como os cânticos dos escravos norte americanos, mas nós estamo-nos a referir ao cântico de exaltação, de projecção para além, ao cântico que liga a nossa consciência às fibras ópticas invisíveis dos anjos.
Este cântico que nos alinha com os Pais Superiores, com os Universos de Fogo, começa em nós, por vezes, pela extrema privação da vida e da energia – é o cântico do prisioneiro.
Também existe o cântico de exaltação, de adoração, que é um fenómeno da Super Vida tocando a Vida, é um momento em que a promessa de um horizonte universal de luz maciça, sólida e suprema se irá plasmar nas águas plásticas da Criação.
A Celebração é o reconhecimento do contacto entre a esfera do Pai (a Super Vida) e a esfera evolutiva (a esfera da Mãe).
O que caracteriza a subvida é a pulsação inconsciente. A substância foi visitada, uma voz quente de fogo falou para dentro das câmaras de ressonância da substância universal. A substância teve a sua memória despertada num certo grau, ela aprendeu a suspeitar da evolução, ela está a assumir a espiral.
A substância universal começa na subvida, começa a reflectir o conduto em espiral que conduz ao alto, começa a aceitar o impacto do Fogo Criador, mas a consciência não existe, existe uma pulsação semi consciente ou inconsciente.
O que caracteriza a Vida é que a consciência pulsa ali. Há percepção de si. Há um ponto que observa e atribui valores à sua volta. Há um centro e uma periferia que está sendo assimilada progressivamente.
A Vida é uma celebração da consciência. A subvida é uma pulsação, é uma celebração do ritmo, do primeiro toque, mas na Vida a consciência está presente. É como se o Filho cósmico se espreguiçasse e começasse a receber as primeiras ondas de calor contínuas vindas de cima e à consciência este Filho diz: EU – ele tem consciência de si.
Nesta progressão o homem é apenas um detalhe, é uma operação de comutação entre esferas cósmicas, é um ponto de encontro. É no homem que a vida emergente aprende a sonhar com a Super Vida.
Nós somos anjos físicos, centelhas divinas exprimindo-se através desta estrutura. Se nós fizéssemos agora um trabalho mais transcendente falaríamos neste registo: “Nós somos mónadas”, mas como a preparação para a Ascensão da Terra implica uma compreensão metafísica do corpo e o amar o corpo metafisicamente, nós podemos também ver o que somos incluindo todo o passado cósmico.
Nessa outra percepção de nós mesmos percebemos que a função Homem é como Ícaro à beira da falésia. Nós estamos à beira do desconhecido e todo aquele que não está à beira do desconhecido não é plenamente humano.
A função humana atinge o seu pico frente ao desconhecido porque toda a massa universal nos usa para sonhar com o Divino. Nós somos responsáveis por manter o sonho universal.
Esta nossa função de trazer a nós a síntese do Universo, desde a “Grande Explosão” até hoje, é o que nós somos se nos observarmos como uma entidade ascendente.
Nestes encontros nós temos trabalhado muito no sentido de nos definirmos como seres cósmicos em serviço à Terra e isso ajuda-nos a compreender o nosso sagrado desassossego, ansiedade e perturbação criativa.
Existe outra forma complementar de observar o homem que é a forma da Mãe (da entidade feminina universal encarregada de arrastar todas as partículas de novo até ao Pai, porque se a Vida é o Filho – consciência emergindo – a Super Vida é a reunião final da Mãe com o Pai, é a erupção do Pai nos suportes fornecidos pela Mãe, sem entropia. Isto é a definição do Éden – o Jardim onde a morte não entra.
Nesta outra percepção de baixo para cima tu funcionas como Ícaro à beira da falésia, isto é, atrás de ti estão os passos conhecidos, os territórios explorados e os mapas. À tua frente não há mapa.
Este ponto à beira da falésia com um vasto território desconhecido sem mapa, sem linguagem, sem conceitos, tu sabes que o Universo segue naquela direcção e que tu és responsável por fazer avançar a consciência para além daquele ponto.
É neste laboratório que tu te tornas plenamente humano e a função humanidade é como que a última camada de esforço da Mãe universal na sua tentativa de elaborar o problema da fusão com o Pai. Essa fusão é individual com os Mestres Ascensos. Eles são uma expressão do casamento integral entre a Mãe, o Pai e o Filho. São uma implosão da Trindade e uma revelação do que resulta dessa síntese final. Isto é o que define a Ascensão individualmente. O que define a Ascensão colectivamente é esta capacidade de responder à Super Vida, de compreender qual é a função do homem e de aspirar a dar o passo ousado.
Sempre que houve ousadia a consciência expandiu-se ao ponto de poder receber melhor os envios da Super Vida.
O Universo é uma experiência alquímica na qual a Mãe – a responsável pela organização da substância – busca moldar a forma perfeita, o suporte exacto para a descida da Super Vida.
O objectivo da Criação é manifestar a Super Vida e por enquanto nós somos vivos.
A Era em que estamos entrando é uma Era em que o esforço da evolução espiritual no planeta é feito através da Mãe.
Existem planetas conhecidos, à escala cósmica, como planetas do tipo UR que têm como função testar e desenvolver a Vida em muitas direcções: na direcção da biodiversidade; do refinamento dos sistemas nervosos; da capacidade da substância captar o Divino.
Chama-se “estações UR” porque são zonas do Universo onde é colocado um vórtice de grande aceleração vibratória, visando, o mais rapidamente possível, exprimir a Super Vida.
Um planeta tem uma contraparte invisível composta por um vórtice – não tem nada a ver com a forma esférica do planeta – ele é um ponto de convergência de intenção divina, é um nexo na trama das intenções divinas ao longo do espaço cósmico.
É um ponto onde a intenção se torna mais concentrada. É como se se tivesse uma convexão do Divino naquele ponto – gravidade –, o que vai atraindo matéria que se vai organizando em torno desse vórtice e vai arrefecendo e nasce um planeta (descrição grosseira do processo).
A Terra é uma estação UR, é um planeta destinado a aperfeiçoar a matéria ao máximo possível.
Existem planetas imateriais que não chegam a um grau de convexão dentro da gravidade tão potente, não existe massa.
Existem planetas mais densos que a Terra mas que não têm funções de aperfeiçoamento das ligações substância/Verbo.
Estações UR são planetas que nascem para ser polidos como uma jóia e para explorar o potencial da substância nesses vectores: biodiversidade; refinamento eléctrico e capacidade de fixar o Divino.
No início é sempre dada a oportunidade a um planeta de, num espaço de tempo muito curto, exprimir essa Super Vida, ou seja, a evolução universal é uma forma de transportar a vida de vaso em vaso até à Super Vida (Vida Divina imortal).
No início existiu uma raça que havia sido cuidadosamente preparada pelos Elohins, pelos pensadores originais, para representar a Super Vida num mínimo tempo evolutivo possível.
Quando o Pai gera uma estação UR, Ele envia uma representante sua que é descrita na metafísica judaica como Shekinah – A Presença.
Shekinah traduz-se, em termos ocidentais, por Espírito Santo.
A Shekinah já esteve plenamente vibrando na Terra. No início a Presença Divina saturava a atmosfera, ela era luminescente, as curvas de oxidação celular eram nulas, toda a Terra, a começar pela Raça residente, era “Em Glória”. Todo o planeta vivia aceleradamente na direcção da Super Vida.
Quando a Terra atingiu um certo grau de refinamento na resposta à Super Vida, ela tornou-se extremamente apetecível para certas hierarquias de mestres cósmicos descontinuados do projecto do Pai. Elas implantaram na Terra um gigantesco sistema de controle e cortaram o poder de diferenciação do nosso ADN. As principais antenas foram desligadas. A capacidade do nosso suporte fixar a vida foi diminuída e a Terra entrou numa entropia.
Como esses deuses caídos se alimentam do medo e das emoções colectivas, eles usaram as emoções como quem usa uma fonte de alimento.
As figuras objectivas nas quais nos projectamos (os ídolos) passaram, a partir de então, a ter uma função ambígua: tanto podem ser usados como transporte da consciência para o Plano Original, como podem ser manipulados por essas hierarquias intermédias para aprisionar a consciência colectiva, ou seja, a mesma Virgem Maria pode ser usada para libertar ou para aprisionar a consciência, depende da entidade oculta que a utiliza ou da sensibilidade do devoto.
A Presença Divina que saturava a atmosfera e “brincava” com toda a Criação, recolheu-se. Significa que, quando Jesus disse: “Eu vou mas deixo-vos o Espírito Santo”, Ele estava a reconstituir “algo” que no início... – há uma fase em que os vulcões já arrefeceram, existem planícies tranquilas e em que já se extinguiram uma série de espécies. A Raça Hiperbórea começa a adquirir densidade, contacto com a matéria, foi nesse momento que a matriz de controle foi instalada. Aquilo que deveria ter sido um suave tocar a matéria para depois subir de novo segundo um plano original em 3 esferas de descida, transformou-se numa queda. Ou seja, estava prevista uma descida para dentro da matéria em que a consciência hiperbórea iria revestir-se de pirâmides bioquímicas terrestres feitas de hidrogénio e carbono e depois iria seguir com o mínimo de serpentear. O que aconteceu foi uma secção em relação ao poder de retorno e uma queda a nível cada vez mais denso da manifestação.
Neste processo, a Shekinah (Espírito Santo) recolheu-se em duas fases:
Na primeira, até à Atlântida, ele recolheu aos templos. No plano original do Pai não existem templos, eles são um mal necessário. O templo é um ecossistema energético oculto que tenta compensar um adormecimento e no início a Terra está saturada pela Shekinah, ela vibrava próxima do Divino.
Essa parte feminina do Logos planetário foi recolhendo cada vez mais e instalou-se no interior dos templos.
Durante a Atlântida deu-se a fundação dos templos – instala-se a divisão sagrado/profano. Há regiões em que há saturação da Presença e outras regiões em que não há saturação da Presença, isso inclusive, existe claramente expresso no nosso corpo.
O meu corpo não é um templo, ele foi um templo há muitos milhares de anos atrás. Regiões do corpo são um templo. Aquilo que foi a atrofia progressiva do Espírito Santo reflectiu-se igualmente no nosso corpo visto que ele é uma tradução directa, fiel, da evolução da Terra.
As belíssimas lendas judaicas antigas referem o tempo de Enoch e antes do tempo de Enoch, quando se falava do Jardim dizia-se que a Presença (Shekinah) saturava todo o Jardim e que mesmo depois de Adão ter sido expulso, ele ia até à entrada do Jardim para contemplar o Jardim e que a Shekinah era um brilho na Terra inteira que a mantinha ligada aos Grandes Tractores de divinização da matéria.
Este ponto na lenda judaica refere-se ao templo.
Quando Adão está no Jardim e a presença do Pai satura tudo, não existe a função templo, mas quando se dá a separação e uma dissociação em relação ao plano original, passa-se a chamar sagrado o que está vibrando de acordo com o plano original e profano o que está vibrando fora do plano original. Não há mitologia sem esta linha divisória. Sem esta linha há Gnose (conhecimento supremo). Assim que há a quebra do diamante nasce a mitologia, nasce o conto sobre o que aconteceu.
Quando a Mãe viu o grau de desconexão em que a Terra entrou através da Atlântida, Ela “velou o seu rosto”, recolheu ao interior do Sacrário.
A nível da nossa anatomia, o recolhimento do Espírito Santo traduziu-se pela passagem da pineal, do tamanho de uma bola de pingue-pongue, para o tamanho de uma ervilha. Quando não se usa uma coisa a natureza encarrega-se de a fazer desaparecer gradualmente.
O vórtice no centro da consciência cerebral só serve para adorar o Divino. Com a queda, a Presença foi-se retirando, concentrando cada vez mais no centro até que implodiu. A Mãe saiu pelo ponto onde tinha entrado. No nosso caso tem a ver com o recolher dos poderes imortais cada vez mais na direcção do cóccix.
O Logos planetário tem das polaridades: masculina – o Senhor do Mundo; feminina – a Mãe do Mundo.
O Senhor do Mundo actua de cima para baixo. A Mãe do Mundo actua de baixo para cima. Ela entra no coração oculto da Terra e a partir daí o seu Cântico é emanado por toda a Criação.
Estamos a falar de consciências galácticas ao serviço da evolução cósmica neste planeta.
A Mãe do Mundo é para onde se dirige a força do Espírito Santo. Quando o Espírito Santo se recolheu para o interior dos templos, a Mãe do Mundo era tangível, Ela era a matriz de todos os protótipos da Deusa. Existe Gaia, num outro plano, Maria e assim sucessivamente, é a matriz, é um ser com uma evolução muito alta.
Com a segunda queda da Atlântida Ela saiu da acção directa sobre a evolução humana e recolheu profundamente para dentro do Sacrário. Hoje é perfeitamente possível existirem templos ortodoxos cujo sacrário não contém presença alguma porque essa Presença pode estar em qualquer lugar.
A nova etapa marca uma alteração completa do corpo físico, etérico, emocional e mental. Nos últimos anos o nosso corpo espiritual recebeu um tremendo impulso da Hierarquia. As nossas almas, hoje, já se libertaram e estão viradas para a mónada recebendo o vento divino.
O que nós vamos ter nos próximos anos é um ritual planetário de reconfiguração do corpo, da mente e das emoções em relação ao ponto em que as almas já estão, ou seja, os nossos veículos subtis já estão vibrando na Nova Terra mas devido à ausência da Shekinah – quando Jesus diz: “Eu vou embora mas fica convosco o Espírito Santo” no grau em que a Humanidade o podia receber porque o Espírito Santo a sério é o Pentecostes, é uma chama de fogo (pomba) que desce na pineal, desimpede a coluna de cristal, as pessoas aprendem a respirar cosmicamente e não apenas pelos pulmões, dá-se uma ligação da Mãe com o Pai (cóccix com a pineal) através do Filho, do coração aberto, isto é que é o retorno da Pomba. Quando isto acontece espalha-se um novo código genético e é instalada uma nova realidade no corpo todo.
Com a ausência ou recolhimento do Espírito Santo na Terra, primeiro aos templos depois aos sacrários, e hoje já nem se sabe onde está, este recolher em várias fazes traduz-se por uma ausência de protocolo divino na aceleração da personalidade, ou seja, até aos anos 80, o agente que aceleraria a personalidade ao mesmo ritmo com que o Cristo acelera a consciência estava ausente, entretanto, essa Pomba está sobre as nossas cabeças.
O que marca os próximos anos é uma reconfiguração da personalidade como se mãos escultoras viessem ao encontro da velha massa e estão esculpindo de novo o que nós somos.
Existem dois circuitos intimamente ligados à evolução da forma e do nosso ser tridimensional. Quando se diz que estamos no processo de retorno da Mãe, significa que Deus cada vez mais será compreendido como um abraço e como Graça. Ele tem sido compreendido como Lei, Vontade e Direcção, como Meta, Magnetismo Superior e como a Voz do centro do teu ser. Ele tem sido compreendido como Aquele que faz a linha divisória dentro de ti entre o que não é actual e o que é actual (o bem e o mal).
A Mãe vem como uma expressão da Graça, Ela não vem para julgar e a atmosfera vai começar a ficar saturada de uma energia de perdão à escala planetária. A força da Mãe agindo através das nossas consciências e do nosso ser pede uma compreensão dos limites dos outros.
O Pai é Lei, a Mãe é Compaixão.
Essa força que está a surgir no planeta, ela diz: “é pela aceitação profunda do limite do outro que vocês compreendem a nossa vibração”.
Na antiga Lei – Shambala –, ainda que a compaixão estivesse totalmente presente, o que era estimulada na consciência era a percepção do Caminho e a percepção de que este ser não é perfeito, portanto, não é o Caminho, então eu vou em busca do Caminho e havia um processo de rejeição e aceitação muito forte. Isso tinha a ver com a polaridade masculina do Logos planetário e com a criação de vectores, o mais rapidamente possível, para dentro da luz, isso acabou.
Nós hoje só vemos Caminho quando conhecemos o poder de destravar a energia que só a Compaixão contém.
O nosso coração está dentro de uma cápsula hermética que só é despressurizada através da compaixão. Eu tenho que olhar para o perfeito e o imperfeito com um coração impassível porque nós olhamos para o perfeito e amamo-lo e olhamos para o imperfeito e observamos, julgamos, quando não rejeitamos o imperfeito, isso não é a energia da Mãe.
O nosso coração permanece como uma tampa fechada a vácuo enquanto nós não praticamos a capacidade de incluir o outro no nosso próprio afecto e o que a Mãe pede é um coração idêntico (coração em chamas) em relação a todos os pontos à sua volta. Isto precisa de ser trabalhado.
O abraço da Mãe é todo abrangente, Ela não está interessada em fragmentar a Criação, Ela está distribuída por toda a Criação. Os teus corpos são parte da Mãe.
Quando a Mãe do Mundo se ocultou, ocultou-se num estado que para nós terá de ser traduzido por dor. A exteriorização progressiva da Mãe é feita através dos corpos físico, astral dos homens, é feita através da nossa mente. Ela precisa da consagração do homem para se exprimir. Sem isso Ela está asfixiada no âmago da matéria e, no que diz respeito à Mãe do Mundo, está travada no interior da Terra.
Os canais de emergência da Mãe somos nós. As estrelas no manto de Maria são o teu corpo físico, mental, emocional, és tu enquanto um ser terrestre. É a tua vibração que permite o transpirar da energia divina ou o seu bloqueio.
Nos próximos anos nós vamos ser violentamente sacudidos pela Mãe. É como se tudo o que é crosta, registo emocional velho, vibração astral velha, fosse cuspido para fora do teu campo vibratório. A Mãe vai usar os líquidos do corpo abundantemente para eliminar informação astral que está dentro de nós.
Uma lágrima é um saturado de informação astral. Uma lágrima é quando a Mãe decide que aquela emoção tem de ser expressa e tem de ser eliminada. O saco lacrimal enche-se na proporção em que a Mãe está preparando para ejectar informação emocional que já não é útil ao teu processo evolutivo (lágrima em termos ocultos), daí que é muito complicado a pessoa desaprender de chorar.
Nós vamos ser sacudidos, visitados, confrontados, vamos passar por expurgos muito intensos (no caso de algumas pessoas), por visões de cargas que estavam no inconsciente e vão ser ejectadas para fora do campo do ser e passam pela lente da consciência. Para a Mãe chegar, nós vamos ser virados do direito porque nós estamos virados do avesso. Isto vai dar uma volta completa e grande parte do processo passa-se nestes 80% de água de que as nossas células estão saturadas. Esta água salina está saturada de informação emocional e isto vai ser eliminado pela urina, pela transpiração, pelos olhos.
Sempre que estiverem eliminando líquidos visualizem que estão eliminando cascões civilizacionais.
Neste momento a Mãe tomou conta do processo.
Em termos internos, os Irmãos observam que o balão do veleiro já vai bem à frente. Raramente a nossa consciência, actualmente, aprova uma coisa negativa, raramente ela se liga a uma coisa externa, banal, este já não é o ponto dos seres que se estão preparando para a ponte entre os dois mundos (3ª e 4ª dimensão).
O trabalho na consciência está feito. Entramos numa fase em que os Irmãos nos pedem quietude que permite a Mãe entrar no sistema e lavar o que não pertence a Ela. O novo Sacrário somos nós.
Ela recolheu-se da atmosfera para o interior dos templos.
Recolheu-se do interior dos templos para o Sacrário
Implodiu no Sacrário, tal como nós o conhecemos e
Milhares de anos depois aparece dentro de nós transformando completamente o nosso corpo.
Quando nós temos “aquela figura feminina” falando ao Francisco (corpo mental), à Jacinta (corpo astral) e à Lúcia (corpo físico), temos a Mãe dizendo aos 3 corpos da personalidade: “virem-se para Deus” – Conversão. É como se Ela dissesse: “ponham a consciência neste ângulo de forma que eu possa trabalhar os vossos corpos e aliviar todas as vossas cargas”.
Portanto temos essa consciência do plano intuitivo superior, “Maria”, – Ela está bem para além do plano intuitivo, mas Ela representa, neste momento a membrana de Lis (estimulação da membrana intuitiva da Humanidade – ligação entre a personalidade e o ser interno – a zona de transferência). E Ela diz: “a partir daqui vocês não podem fazer mais nada do que se virar para o Alto e orar e deixem o resto comigo”.
Os 2 circuitos de que falamos estão relacionados com 2 triângulos: Um é composto por Miz Tli Tlan, que é a lente que capta a vibração divina para este planeta. Miz Tli Tlan é como uma imensa parabólica dourada (o disco dourado dos Incas é uma alegoria) cuja radiação penetra no espaço cósmico profundo até Orion. É de Orion que Miz Tli Tlan recebe os disparos de luz (informação divina) é a função mais sublime deste planeta. Ele está numa frequência que faz um bypass em relação à zona das hierarquias caídas. Esta zona localiza-se na região da Ursa Maior, é aí que estão estacionados os centros de distorção de força que aprisionam a Humanidade nas leis do carma, da reencarnação, da morte, do medo, da mentira.
A corrente divina vem de Orion e quando entra em regiões cada vez mais concretas da Criação, os raios são distorcidos e eles retiram a inteligência divina superior e guardam a força – porque um raio tem 2 aspectos: energia e força – e esta força usam-na para criar falsos ídolos na Terra. Falsos ídolos podem ser iguais a verdadeiros ídolos, depende da energia que irradia, de como tu as utilizas ou como és ensinado a utilizar.
Esse Ser feminino, anunciando-se a essas 3 crianças (representativas do físico, do emocional e do mental) está a ajudar a humanidade dizendo: “fundam-se, unam-se e adorem”.
Adorar é a função mais essencial dos próximos tempos. Sem Adoração não há transmutação da força. Quando emanamos luz e vem uma onda de retorno da parte da pessoa que recebeu essa luz, se não adoramos não temos para quem canalizar essa luz. A luz em vez de desaparecer no vórtex do coração e no centro da pineal, como isso não está a ser estimulado, a luz começa a fixar-se no plexo solar. Tu começas a ser um trabalhador da luz com um plexo solar cada vez maior, como a história do sapo que queria ser como o boi.
ATENÇÃO! Porque tu vais ser investido com muita energia de retorno da parte das pessoas a que te compete servir e se tu tens Adoração e Amor, tu não tens diafragma para enviar a luz que os outros te passam e fica retida no plexo solar e, indirectamente, começa a estimular o próprio ego.
Para que o indivíduo possa dar e receber a luz completa ele necessita de Adorar.
Nós não temos prática de adoração sem ídolo. O Foco, a reunião de todas as energias da consciência em torno do único ponto no centro do ser e, no secreto, elevá-lo ao Pai e Adorar, não está estimulado na maior parte dos servidores e Eles não podem amplificar a tua voltagem se não tens fusível de retorno.
É fundamental, à medida que nos aproximamos dos postos de serviço, praticar a Adoração. Não se trata de saber transmutar o mal, nesta fase trata-se de ancorar o bem, a luz, o Cristo e a Verdade no grau que te está destinado, deixar que isso se liberte de ti e se irradie à tua volta e permanecer igual a ti mesmo em todas as circunstâncias. Esta transmutação do bem só se faz com a Adoração.
Miz Tli Tlan capta essa energia cósmica superior e faz um circuito alternativo que não é apanhado pelas hierarquias caídas. Isso faz triângulo com Lis e Iberah. O outro triângulo é entre Aurora, Lys e Iberah.
Miz Tli Tlan faz chover para dentro do espelho de Lis a vibração dos Arquétipos, ou seja, o propósito original fiel à vontade do Pai sem nenhum desvio de nenhum nível. Miz Tli Tlan contém a mais alta concentração de resposta ao Divino que se encontra na Terra. É como se tivéssemos um sino dourado com o diâmetro de Lis inteira. Experimentem tocá-lo! O mais real é, quando tu focas o que sai é silêncio e quanto mais profundo é o vácuo e o silêncio mais o que passa de Miz Tli Tlan para baixo se transforma em som, mas, no seu próprio plano, é silêncio profundo.
Miz – significa “sábio”. Tli Tlan – significa “cidade” “Cidade dos Homens Sábios” ou “Vaso da Sabedoria”. Como Tenoch Tli Tlan – “Cidade de Enoch”.
Este Centro irradia o código perfeito para a Terra, para Lis/Fátima, que, por sua vez, transforma essa instrução superior em moldes. Isto é, antes de haver uma folha de castanheiro, há uma sequência de desdobramento das mitoses que fornecem a diferenciação celular que constrói – o molde está lá.
Então, Miz Tli Tlan emana os arquétipos e Lis gera os moldes, os envelopes electromagnéticos que estabilizarão o plasma da vida em forma, reino e veículos. Esta não é a única função de Lys.
A Virgem está associada a Lis porque a Virgem é a perfeita forma da personalidade. Virgem é o que acontece após a 3ª iniciação, dá-se uma transfiguração e a personalidade é despida da matriz de controle e nesse momento tu reflectes o Divino sem distorção – tu és Virgem.
Esta é a função de Lis e estes moldes são levados a Iberah (Centro que lida com a energia sexual planetária) composto por hierarquias que parecem guerreiros, indígenas, trabalham com bastões de energia Vrill que conduzem força cósmica – é um centro masculino e lida com o verter do plasma da Vida dentro dos moldes, ou seja, Lis fornece suportes, moldes, desenhos e Iberah fornece o elemental que vai habitar aqueles moldes.
Iberah é o forno e lida com o derreter do ferro e portanto com o retorno de tudo ao nível elemental, lida com a reciclagem total das forças e das energias que em tempos foram uma forma – o habitante da forma foi para um plano superior e depois dá-se uma desagregação, uma decomposição daquela forma e ficam os elementos, os níveis atómicos.
Iberah é uma gigantesca antena que está situada no interior profundo da América do Sul. De vibração vermelho incandescente capta toda a força elemental da Terra, recicla-a, fá-la retornar ao estágio mais puro possível e volta a vertê-la em novos moldes.
Portanto, temos:
Miz Ti Tlan – andrógino – gerando arquétipos;
Lis – feminino – gerando moldes, matrizes;
Iberah – masculino – vertendo plasma de vida nesses moldes.
Isto é feito constantemente a nível global. Na formação do desenvolvimento do feto temos bem compactado o processo Miz Tli Tlan/Lys/Iberah.
Iberah lida com a energia sexual do planeta e com o poder de materializar. É o Centro mais potente deste planeta. Lida com frequências muito mais próximas da matéria, enquanto que Miz Tli Tlan lida com a adaptação do Divino à Terra e levar a Terra ao Divino. Do ponto de vista cósmico divino, todos os centros intraterrenos são um só.
A energia de Iberah é tão potente que alguns magos aprenderam a desviá-la.
O “Tantra da mão esquerda”, o Tantra que utiliza práticas sexuais para ligar o Pai à Mãe, foi um nível de experiência autorizado pela evolução neste planeta até ao fim da Lemúria e depois recolheu alguns pontos onde continuou a ser autorizado porque existiam mestres capazes de ensinar uma progressão tântrica útil, criativa.
A partir da Atlântida o “Tantra da mão esquerda” foi totalmente desautorizado neste planeta.
Quando os soldados americanos chegaram a Berlim uma das descobertas mais estranhas que fizeram foi o encontro de um grupo de lamas tibetanos, em plena Berlim, mortos em círculo (100).
O que se percebeu é que “o outro ser” estava usando conhecimentos dos Tantra tibetano da mão esquerda para desviar força sagrada de Iberah. O 3º Reich era apenas a 1ª alternativa – eles tinham dois planos alternativos. A alternativa 2 seria feita toda na Argentina, tanto assim que a maior parte dos nazis que escaparam ao julgamento fugiram para o Brasil e Argentina porque aí eles teriam alguns magos já preparados para continuar a desviar força de 1º Raio (Iberah é 1º Raio) para os seus próprios fins. Isto é para percebermos o poder desse centro.
Se o Tantra da mão esquerda – sexual/físico – foi desautorizado pela Hierarquia, o Tantra da mão direita – o mantra, o yantra, o desenho, o hieróglifo sagrado, o ritual que vem do profundo do ser – tudo isso é Tantra. Sempre que dois triângulos tiverem que se ligar é tantra, e isso é estimulado por Iberah porque certos sons, certas formas geométricas alteram a vibração da matéria, tudo isto é tantra.
Sempre que temos a forma associada a uma função espiritual estamos em tantra. Tantra é uma realidade muito abrangente que relaciona forma com uma função divina. Lis capta a vontade do Pai, gera moldes que depois são preenchidos por esses varões de energia Vrill – elementais.
A forma pulsa, tem calor. A função de Lis é a geração de moldes para a vida.
O outro triângulo tem a ver com a cura cósmica – Aurora/Lis/Iberah.
Depois de Iberah ter preenchido os moldes com a forma e a forma estar viva (toda a vida, uma criança, uma borboleta, a consciência em evolução, a evolução do sentimento, etc.), isto fica vibrando entre Lis e Iberah. Como nós estamos submetidos a uma matriz que distorce o Divino, Aurora, constantemente, ajusta a forma de novo ao molde.
Aurora, que trabalha com energia violeta, é uma embaixada de Andrómeda na Terra. O poder de Aurora – 1º e 6º Raios – é de curar a vida, de replasmar nos moldes.
É como se tivéssemos uma sacerdotisa que segura o molde num lado do triângulo e tem um sacerdote ígneo, com bastão de fogo a injectar o elemento primordial no interior do molde de forma que a Vida seja. E Aurora, em cima, é como um curador cósmico que verifica ao longo do processo daquela vida, naquela forma, as distorções, e quando a distorção atinge um certo nível, ajusta amorosamente de novo a vida e a forma ao molde.
Aurora rege o plano emocional da Terra. Isto significa que a maior possibilidade de distorção deste planeta é feito pelo corpo emocional.
Estes centros estão muito ligados à Mãe do Mundo, ao problema da cura, ao fim do carma, à libertação do ser e à reunião do ser ao seu grupo cósmico.
André Louro de Almeida
Autor da Imagem "Shamballa": Daniel B:Holeman
Retirado do blog Deusa Solar:
http://deusasolar.blogspot.com/2010/05/o-caminho-para-super-vida-o.html
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