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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Sete Chaves - André Louro de Almeida





1ª Parte
Meus irmãos, tentemos aproximar-nos da síntese que conduz a um ser inteligente sobre a Terra, mas completamente diferente do homem atual.
Tentemos aproximar-nos da síntese, guardada por MIZ TLI TLAN e depositada há milênios no vosso coração secreto.
Tentemos aproximar-nos desse tesouro adormecido no interior da humanidade.
As chaves do homem divino são Sete.
Em 7 passos, em 7 consciencializações, em 7 realizações da consciência, vocês se plenificam e se libertam.
Cada chave abre uma plataforma na ascensão que realiza o homem novo.
Cada chave dá acesso a uma dimensão mais profunda, estável, precisa, real, de vós mesmos.
Existe uma chave para o físico e ela é velada por IBERAH-SHAMBALLA.
Existe uma chave para o emocional e ela é velada por AURORA.
Existe uma chave para o mental e ela é guardada por ANU TEA.
Existe uma chave para o plano intuitivo e ela é guardada por LIZ-FÁTIMA,
Existe uma chave para o plano espiritual e ela é guardada por ERKS.
Existe uma chave para o plano monádico e ela é guardada por MIRNA JAD.
Existe uma chave para a divindade em vós, e ela é guardada por MIZ TLI TLAN-SHAMBALLA.
A chave no plano físico é sintetizável pela expressão ritmo proporcionado.
A chave no plano astral emocional e no plano do sentimento superior, é sintetizável pela expressão a água que alimenta a irmandade.
A chave no plano mental é sintetizada pela expressão conhece-te a ti mesmo.
A chave no plano intuitivo consiste na detenção do anel de separação entre o campo de forças e o campo de energias.
A chave no plano espiritual implica amar a Deus acima de todas as coisas.
A chave, no plano monádico, implica equidistância, equanimidade, neutralidade, cristalinidade, transparência, zero.
A chave no plano divino implica não temer, mas antes, aspirar e atrair a radioatividade cósmica superior.
No plano físico, a libertação é obtida por uma consciência de que a existência física existe para se expressar em ritmos. Existe como um dos quatro planos reveladores da presença interna.

Existe para se expressar por pulsações inteligentes. A inteligência da matéria, ao libertar-se, liberta a consciência do plano material.
A libertação da consciência do plano material, liberta a inteligência da matéria.
Na verdade, quando a vossa consciência parte à frente do próprio corpo, o corpo instintivamente e inteligentemente segue a consciência.
Ritmo proporcionado implica o conhecimento da pulsação do corpo, da sua expressão real, da verdadeira vida física, da verdadeira natureza dos ciclos físicos.
Como arquétipo, o corpo humano é uma expressão elevada do divino.
Como arquétipo, o corpo humano físico é uma analogia da mente divina.
Como arquétipo, o físico conhece a meta, o método, a intensidade e as datas.
Através de um ritmo proporcionado, vocês colocam o físico em.................
com o arquétipo , com o arquétipo síntese para o corpo físico humano.
A expressão proporcionado implica o conhecimento de quando um centro ou uma manifestação física está ocupando zonas da consciência que não lhe pertencem.
A expressão proporcionado implica uma perfeita quadratura da vida física. Nós não vos pedimos proporção e não vos pedimos ritmo. Nós vos pedimos ritmo proporcionado. A capacidade de cada esfera da vida física ter a sua conta, o seu peso e a sua medida.
De forma a que para todos, o ser e que para cada parte do ser, exista um campo de expressão válido, límpido e onde a alegria e a consciência se possam fundir num trampolim para um passo acima.
O segredo da abertura do plano físico à luz e conseqüentemente, da libertação da consciência, de todo o puxão para baixo, para o nível físico, consiste em fornecer ao veículo denso exatamente o que ele pede, com ritmo e com proporção.
O ritmo opera sobre o fator tempo, a proporção opera sobre o fator intensidade.
Quando vocês dominam e tornam-se mestres do fator tempo-ciclo e intensidade-voltagem, vocês compreendem como o corpo físico atinge o seu arquétipo-síntese e passa a constituir um obstáculo, de grau zero à vossa evolução interna.
A chave do nível emocional consiste em compreender que os sentimentos visam à irmandade. De que a consciência de que sois irmãos e semelhantes em essência, de que sois raios do mesmo sol oculto, é o vértice superior da vida emocional afetiva e da vida de desejo.
O arquétipo-síntese do corpo astral-emocional é talvez o menos contatado por vós, humanidade. Nesta última etapa o vosso corpo astral-emocional é o que mais se afastou da expressão sintética e arquetípica do qual ele próprio emana.
O baixíssimo contato do vosso corpo emocional-astral com anjos e inteligências que regem e harmonizam esse nível, fez com que o vosso corpo emocional-astral criasse uma película periférica que não corresponde ao arquétipo. E essa película periférica funciona em ambas as direções no sentido da repressão da vida emocional, e no sentido da inflação da vida emocional.
A perda de contato criou duas formas de rigidez: a rigidez pela repressão e a rigidez pela inflação; em ambos os casos, isso indica uma permanência demasiado longa do vetor da consciência, do cursor da consciência nesse nível.
A água serve para saciar a sede de cada irmão.
Cada ser necessita por arquétipo de receber uma óbvia nutrição afetiva, sentimental e do desejo.
Isso faz parte da sua relação consigo mesmo, com o meio.
Quando acima de qualquer relação, a consciência puder colocar o fato irmandade, seja essa relação com o pai, com a mãe, com o companheiro, com os filhos, com o homem da rua, quando cada um puder colocar a consciência de irmão à escala cósmica, o veículo emocional humano estará sempre educado na direção do seu arquétipo.
Todas as relações humanas do novo homem são um binômio entre a relação específica e a consciência da fraternidade profunda. Quanto mais vocês adensam, quanto mais vocês adentram a consciência da fraternidade profunda, maior é o grau de inofensividade emocional e psico-afetiva. Maior é a vossa inofensividade.
A fraternidade profunda é um poder que contém em núcleo, voltagem suficiente para alterar padrões emocionais viciados.
A consciência da irmandade dissolve padrões emocionais viciados. A compreensão de que sois não uma família, mas uma irmandade, em que cada um representa um holograma do divino.
A compreensão e a química etérica implicada nesta consciencialização, cura o corpo emocional.
O vosso pai é o vosso pai-irmão.
A vossa mãe é a vossa mãe-irmão, o vosso companheiro o mesmo, os vossos filhos, o mesmo... enquanto existir uma relação linear baseada no fogo do 3º Raio com os vossos semelhantes, o corpo emocional não está em contato com o seu arquétipo nem está sendo dirigido para ele.
O elemento de fricção existente na concessão das relações humanas atual e na concessão dos desejos denuncia o afastamento do corpo emocional em relação ao seu arquétipo.
À medida que a energia solar equilibrante harmonizadora , veículo da paz universal, se for impregnando no vosso corpo emocional, vocês irão perceber que o grau de necessidade de troca diminui para aumentar a qualidade.
Que o grau de necessidade de relação diminui para aumentar de qualidade. E principalmente, vocês irão perceber que por detrás de cada relação se encontra um diálogo de irmãos espirituais.
Que por detrás de cada troca, seja ela afetiva, física ou mental, existe a presença crescente da consciência de se estar perante um irmão, um filho do Sol.
Quando as vossas relações físicas, quando as vossas relações afetivas, e quando as vossas relações mentais tiverem como som de fundo, como timbre de base, a consciência de que vosso irmão é um filho do Sol, o veículo emocional humano estará sendo dirigido para o seu arquétipo-síntese.


A água que alimenta a irmandade.
A consciência da fraternidade garante a saúde psicológica da circulação da energia do sentimento, da energia do desejo.
A consciência de irmandade alimenta a pureza da troca energética nesse nível.
O ser consciente, hoje, pára no momento em que compreende que está diminuindo o seu irmão ao se relacionar com ele numa base de posse, de domínio ou de desejo exclusivamente instintivo.
Ele compreende estar lidando com um parcial do seu irmão e procurará ampliar esse parcial ao máximo de parâmetros possíveis numa relação.
Da mesma forma, o desejo em relação ao meio é educado pela compreensão de que a água alimenta a irmandade e a irmandade estende-se a todos os reinos. Ao reino vegetal, ao reino animal, ao reino mineral, e ao reino dos elementos.
Desta forma, vocês se reencontram com os antigos índios deste planeta, vocês se reencontram na condição de irmandade universal, condição profundamente curadora do veículo astral emocional humano.
A chave no plano mental foi passada desde o início do processo helênico.
Conhece-te a ti mesmo implica uma relação com as idéias e com os conceitos, transparente. Implica uma relação de não-opacidade com a vida mental.
De forma que tu utilizas a linguagem, os métodos, as idéias, como espelhos da tua própria identidade.
Mas porque a chave é conhece-te a ti mesmo, o vértice da tua consciência iluminada atravessará a mente para além dos instrumentos e procurará a meta da vida mental que é o isolamento do eu em relação aos processos de relação com o mundo e com a compreensão e com o conhecimento.
Acima da vida mental deve constantemente flutuar o eu. A consciência de um eu central em relação a qualquer processo mental.
A consciência de um eu livre que pode usar a mente e pode usá-la de forma transparente, mas que se mantém acima, livre e soberano em relação a essa mente.
À medida que vocês se tornam senhores do plano mental, à medida que vocês aprendem a dominar o plano mental, vocês percebem que estão sendo introjetados num feixe de auto-consciência e de auto-conhecimento muito para além das panorâmicas descritivas das idéias.
Nesse sentido, a mente abre-se como uma flor para deixar sair a consciência em expansão para o nível seguinte.
Conhece-te a ti mesmo implica não te identifiques com os teus pensamentos. Conhece-te a ti mesmo como vocês bem sabem, implica “eu estou além”.
A chave do plano intuitivo, do plano que era habitado pela alma, consiste em ver de uma forma absolutamente clara, o anel que divide as forças das energias.
O anel que divide a predominância das forças sobre as energias e a predominância das energias sobre as forças.
O campo intuitivo coloca-vos em contato com o lado de dentro do anel, isto é, com o vosso território sagrado. O campo intuitivo dispara e alerta quando vocês passaram a fronteira do anel e estão entrando em contato com as águas coletivas.
Nas águas coletivas, na desconcentração, na dispersão, no medo, as forças sobrepõem-se às energias e vocês tornam-se externos.
Da fronteira do anel para dentro, as águas coletivas não mais agem, vocês encontram-se em câmara e aí vocês atuam como operadores de energias sobre forças. O reconhecimento de onde para cada um em cada momento se encontra a linha divisória entre o domínio das forças e o domínio das energias é a chave do plano intuitivo.
O discernimento e a capacidade de perceber o que domina, o que em cada situação, é a chave do plano intuitivo.
A capacidade de distinguir essa linha, a capacidade de a ver claramente, e de por um processo sintético do qual a mente não sabe nada, por um processo sintético vocês perceberem em que ponto do mandala interno vocês se encontram. É a chave do plano intuitivo.
E o plano intuitivo, meus irmãos, superas e atravessas , a partir do momento em que vocês se mantém firmes dentro da fronteira do anel.
A partir do momento em que vocês permitem a submissão das vossas forças às vossas energias. A partir do momento em que vocês, por terem um mapeamento correto da vossa vida interna e da vossa radiação exterior, vocês se mantêm fiéis ao campo onde a energia predomina sobre a força.
Todo discípulo atento sabe perfeitamente distinguir essa fronteira.
Todo discípulo atento pode ir até o limite do seu círculo de contato interno, pode ir até o limite do seu círculo de intensidade.
Pode até sair momentaneamente, mas conhece muito bem o território que pisa, o caminho de retorno, a velocidade e a intensidade da reintegração.

2ª Parte
O campo intuitivo existe para vos informar a cada momento se uma situação é centrífuga ou centrípeta.
Se uma situação é dispersiva ou convergente.
Se uma situação é desintegradora ou portadora da coesão cósmica.
Se uma situação aponta para o Governo Celeste Central ou se uma situação, por mais sutil que se apresente, é um dos condutos que conduzem ao caos.
O campo intuitivo passa-nos esta informação constantemente.
Em cada momento, vocês podem ver a pulsação do anel que estabelece essa divisão.
Em cada momento, o anel cresce ou diminui. Em cada momento, o anel reage a cada situação. Numa situação útil, atual, sagrada, vocês perceberão o vosso anel expandir-se quase até a periferia da vossa consciência.
Vocês sentir-se-ão à vontade e sem esforço. Vocês sentir-se-ão em casa.
Vocês sentir-se-ão completos. Por quê?
Porque a situação em si é já de predomínio da energia sobre as forças. De forma que o anel expande e vocês sentem-se integrados a um ambiente, a uma pessoa, a um livro, a um conjunto de idéias, a uma relação.
Da mesma forma, acontece o oposto. Se uma situação ou um livro ou uma pessoa ou uma relação ou um conjunto de idéias ou um fato se encontra por detrás, na raiz ao serviço às forças do caos, vocês verão vosso anel rapidamente concentrar-se no centro e vocês irão perceber que a zona de energia é estrita e não é vasta e de que se encontram naquele momento em contato com um campo onde as forças predominam.
Esta vida intuitiva é natural no ser humano atento e é indispensável no discípulo em formação.
A chave do plano intuitivo consiste em responder à vida do anel que avisa, à vida do anel que pulsa, indicando o ponto onde a energia se divide em força e onde a força é subjugada pela energia, implica a detecção automática dessa linha divisória e simultaneamente a capacidade de viver predominantemente do lado de dentro e não do lado de fora dessa linha.
A isto chama-se fidelidade interna ao propósito do ser profundo. Fidelidade secreta, silenciosa, ao propósito do ser profundo. E à medida que essa fidelidade se mantém, à medida que esta capacidade topográfica de vocês se manterem no ponto exato e dentro do campo onde a energia predomina sobre a força, à medida que esta condição se torna estável, estrutural em vocês, vocês libertam-se do plano intuitivo.
O que é que significa libertar-se do plano intuitivo?
Significa que ele torna-se automático em vocês.
Significa que ele passa a ser não mais o fruto de um ato de vigilância constante, mas apenas a condição estrutural da vossa existência.
Apenas a bússola que, de tal forma se tornou brilhante, que não mais sequer é consultada, porque o seu poder magnético conduz o ser de forma espontânea. Aquilo que começou por ser um esforço, rapidamente se pode tornar uma alegria e uma forma de libertação.
O nível espiritual, acima do intuitivo, implica da vossa parte a capacidade de amar conscientemente o divino acima de todas as coisas.
Vocês deixam de ser uma alma atenta, uma alma que reconhece a verdade, uma alma que aspira à Luz, uma alma que interage de uma forma lúcida e útil com o meio ambiente, vocês deixam de ser tudo isso, e passam a ser um indivíduo espiritual.
Um captador e retransmissor da energia espiritual, no momento em que se permitem amar a Deus acima de todas as coisas criadas.
E isto significa no momento em que vocês permitem que a vossa alma realize a sua mais alta e a mais secreta aspiração. Que a vossa alma realize o seu mais profundo instinto. Se bem que a expressão instinto não se pode aplicar à alma...
No momento em que vocês permitem que a vossa alma realize o seu mais secreto desígnio que consiste em polarizar todo o seu magnetismo no divino, acima de qualquer outra polarização. Isto não significa que o amor ao divino não ganhe nuances específicas para situações, fatos e pessoas específicas.
Mas ele passará a ser a fonte de todo o amor, a fonte de todo magnetismo, a fonte de toda coesão, a fonte de toda a integração, a fonte de toda relação.
Vocês tornam-se seres espirituais, quando por um ato de lucidez extrema, e por um ato de amor profundo, permitem à alma realizar a sua inflexão essencial na direção da Luz.
Esta inflexão fará com que a alma se vá desapegando gradualmente de qualquer objeto externo, de qualquer projeto externo, de qualquer situação externa e comece como remexendo no nível espiritual através de um amor exclusivo ao divino.
Um amor que depois, mas depois e apenas depois, chove como um orvalho, abençoando todos os vossos irmãos, abençoando o vosso companheiro, abençoando os animais e as plantas, abençoando tudo à vossa volta.
Vocês deixam o nível de uma alma na Luz, para o nível de uma alma que se tornou espiritual, no momento em que aprendem qual é o plano secreto da própria alma. No momento em que a alma ascende ao espírito.
A porta de passagem do 5º plano implica afinal e apenas a capacidade de amar o divino acima de qualquer outra manifestação cósmica. E dizemos qualquer outra, porque o divino no plano monádico, é uma manifestação.
É já um fato térmico.
À medida que vocês vão podendo viver polarizados no amor a Deus, ao divino, ao oceano cósmico, à consciência infinita, acima de qualquer outra forma de troca, acima de qualquer outra forma de receber e dar, quando a vossa relação com o divino se torna a relação principal na vossa consciência, e em todo o vosso circuito energético, vocês começam a perceber o campo monádico.
Vocês começam a tornar-se estáveis dentro da linha de atração monádica, e finalmente emerge a equanimidade.
Após um circuito, um tempo, um segmento existencial no qual o amor a Deus torna totalmente consciente e totalmente vivido, o próximo passo, a chave do plano monádico, é a transparência absoluta, a absoluta neutralidade, a não-identificação com processos, a não-identificação com veículos, a não-identificação com personalidades, a não-identificação com almas, a não-identificação com locais geográficos, a não-identificação com idéias, doutrinas, hipóteses, a não-identificação com a razão de um ou a razão do outro, com a opinião de um ou a opinião do outro, com o que vocês acham que é bom, a não-identificação com aquilo que vocês acham que é bom, o campo monádico desce e vocês ascendem a ele no momento em que se desidentificam por completo de tudo o que não é a mais perfeita transparência, a mais equilibrada cristalinidade, a mais pura consciência neutra.
Nesse momento, a mônada atua. No momento em que a vossa consciência se transforma num cristal incolor, sem impurezas de natureza antipática, simpática ou empática, em que a afinidade, a química não funcionam mais sobre vocês, no momento em que vocês se mantêm como cristais refulgentes da consciência pura, a mônada pode atuar através deste aparelho altamente sensível.
Porque o ato de não identificação com nada, implica a identificação com o Todo.
No momento em que vocês aceitam não mais se identificarem com nada do que é processo, com nada do que é de algo, com nada do que é opinião, vocês estão oferecendo à vossa mônada um aparelho exato, um aparelho de alta resposta, um aparelho de precisão.
A vossa energia monádica não pode trabalhar, enquanto a vossa personalidade tiver afinidades, apetências, preferências, enquanto insistirem estes elementos, a vossa mônada terá que recolher o maior manancial da sua força e manter apenas alguns pontos de energização da estrutura psicológica.
Vocês passam a ser veículos da energia monádica por um ato negativo de não-identificação que é no plano do consciente, o reflexo de um ato positivo de identificação com o Todo e com a unidade subjacente ao Todo.
O campo monádico e a consciência monádica atinge-se e instala-se quando vocês se tornam expressão do Todo. Expressão da Unidade.
Isto implica, como se diz, eqüidistância, neutralidade, distanciamento inteligente, cristalinidade, transparência e uma exata consciência de que cada partícula criada chegará à sua meta na altura certa e no momento certo.
De que cada unidade de vida não será atrasada mais do que a curta etapa em que o livre-arbítrio é vigente.
De que cada ser encontrará o alimento certo e o ser certo, o ambiente certo para se plenificar.
De que o universo é uma expressão de abundância de generosidade e de magnificência.
De que a majestade do universo atua através de linhas extraordinariamente oblíquas para a vossa compreensão atual.
De que nada ficará por ser amado ou plenificado.
A consciência monádica implica uma fé tão profunda na totalidade e na onisciência do divino, que o ser se permite implantar a transparência, a equanimidade, e o equilíbrio através de atos sucessivos de não-identificação que são no fundo atos de amor para com os planos com os quais o ser se deixa de identificar, porque no momento em que a desidentificação é feita, em nome do Todo , vocês trazem o Todo a esse plano.
Se a vossa desidentificação como vocês bem sabem, é feita por algum mecanismo psicológico sutil, o que acontece é indiferença e a vossa vida espiritual rapidamente empobrece.
Agora, se a desidentificação de um plano é feita em nome do Todo , em nome da plenificação do Todo, automaticamente vocês se tornam canais do Todo para plenificação do plano em relação ao qual acabaram de se desidentificar.
E esta é a chave do nível monádico, meus irmãos.
Esta é a chave do trabalho neutro. Esta é a chave do motor imóvel, esta é a chave da chama que queima, mas não destrói. Esta é a chave da espada que fende, mas não fere.
Esta é a chave da Luz que cega e ainda assim, revela a Vida. Esta é a chave do vosso ser interno mais profundo, e este é o ponto para o qual as vossas almas rapidamente se dirigem.
Acima da mônada, existe a 7ª chave. Ela é guardada por MIZ TLI TLAN-SHAMBALLA. Para que vocês possam compreender em termos mentais, ainda que a sua energia gradualmente irá aproximando-se desse núcleo, a energia dessa 7ª chama, mas pra que vocês possam se aproximar dela em termos mentais, a descrição possível implica o não temer a aproximação da radiação cósmica, mas antes, atrair, invocar, aspirar à descida da radiação cósmica.
A radiação cósmica é a expressão do 1º Raio cósmico. Se por um lado, a mônada se mantém em transparência e equilíbrio, em equilíbrio polar, em eqüidistância, em desidentificação do processo dialético da evolução do cosmos e da evolução do mundo, e como vocês vêem, é uma desidentificação que tem por base o amor total ao próprio processo da evolução do mundo, se a mônada se mantém neste ponto, e se vossa consciência acolhe o orvalho deste ponto, gradualmente vocês irão perceber um poder divino por trás do processo.
Este poder é radiância pura é radioatividade pura. É fogo cósmico transformador.
Quando esse fogo se aproxima de vós, ele vem para transfigurar.
Ele não é um fogo transformador. Ele não é um fogo processual, ele não é um fogo de manutenção, ele é um fogo transfigurador.
A porta da transfiguração, meus irmãos, é guardada por MIRNA JAD. A porta da transfiguração implica a vida monádica plena, a neutralidade e o perfeito equilíbrio em relação a qualquer partícula do cosmos. Uma capacidade de servir, sem agarrar. Uma capacidade de dar-se, sem querer nada em troca.
Uma capacidade de total integração ao Todo e à Unidade.
Uma capacidade de vocês se auto-revelarem como hologramas do Todo.
Porque é isso que a vossa mônada é. E essa é a chave monádica velada por MIRNA JAD. Na plenificação da vida monádica, vocês atravessam o portal rumo a MIZ TLI TLAN - SHAMBALLA e a energia de MIZ TLI TLAN - SHAMBALLA é essencialmente transfiguração.
A radiação cósmica não pode descer enquanto a equanimidade não estiver instalada em vós. Enquanto a eqüidistância, a neutralidade não tiverem se instalado em vós.
Enquanto a perfeita axialidade não estiver instalada em vós.
Como vocês sabem, a chave do 6º nível, a perfeita axialidade, não é atingível por processos psicológicos comuns. Ela é o fruto do amor profundo da alma pela mônada.
Ela é o fruto da verdadeira vida espiritual.
Ela é o fruto do fato da alma poder realizar a sua aspiração mais secreta, que é amar a Deus acima de todas as coisas.
Vocês devem chegar à equanimidade e à neutralidade, não por um esforço, de nenhuma espécie, mas apenas pela consciencialização do projeto secreto da alma e pela permissão que esse programa interno passe da potência ao fato.
Isso significa pela permissão que o eu consciente dá a ter implantada nos seus corpos, a predominância de uma alma que ama a Deus acima de todas as outras coisas.
No momento em que o eu consciente dá a permissão e se abre, para experimentar a tremenda descida de voltagem que acontece quando aceita que a alma ame o divino acima de qualquer outra expressão, e quando este amor ao divino se torna um marco e um aferidor constante, um norte constante na vossa consciência, automaticamente a chave do 5º plano é instalada, a vibração de ERKS é colocada em circulação em vocês e a passagem ao portal de MIRNA JAD torna-se automática.
No portal de MIRNA JAD dá-se então a aprendizagem da neutralidade.
A aprendizagem da eqüidistância. Enquanto este cristal não estiver constituído no vosso eu consciente e em todos os vossos corpos internos, não é possível a aproximação a MIZ TLI TLAN. A aproximação a MIZ TLI TLAN faz-se após um estágio longo de neutralidade. De não-afinidade. De não confirmar os processos de afinidade de cada um de vossos seres.
De não confirmar os processos químicos de cada um de vossos seres.
Mas vocês entendam, existe um encadeamento entre estas chaves e não adianta vocês tentarem realizar a chave monádica, sem terem realizado a chave física, por exemplo. Ou seja, o ritmo proporcionado. E não adianta tentarem realizar a chave espiritual se não estiverem realizando a chave do plano astral, ou seja, a vivência de uma água que alimenta a irmandade.
É pela concatenação de cada lei, é pelo fato de que as leis estão concatenadas, e de que as chaves estão concatenadas entre si, que vocês podem aproximar da chave monádica, ou seja, a perfeita neutralidade.
Agora, essa neutralidade permite a descida do poder divino em vós.
Por quê?
Porque o cristal tornou-se simétrico, porque o cristal tornou-se exato, porque o elemento humano foi drenado para fora do cristal da consciência.

Porque a consciência e os prolongamentos energéticos superiores do ser estão completamente límpidos, para poderem receber a energia do 7º nível, e a energia do 7º nível é radiação cósmica transfiguradora.
Ela não diz respeito a nada do vosso processo evolutivo terrestre.
Ela não diz respeito tampouco ao vosso processo evolutivo neste sistema solar. Ela diz respeito ao vosso processo evolutivo como mônadas, que ascendem à condição de Avatar.
A chave do 7º nível, guardada por MIZ TLI TLAN, implica não temer a transfiguração, mas pelo contrário, aceitar a descida do fogo radioativo, do fogo cósmico e a sua ação sobre as células físicas, sobre a rede etérica, sobre o corpo emocional e dos sentimentos, sobre a vida mental concreta e abstrata, sobre a vida da alma, sobre o plano espiritual e a absorção da mônada no seio do regente Avatar.
É daqui que emerge a transfiguração.
MIZ TLI TLAN - SHAMBALLA supervisiona a fusão da mônada no Avatar.
Essas sete chaves são o trabalho básico de consciencialização para este núcleo interno.
A capacidade de amar cada articulação entre cada chave, tornou-se um instrumento básico de trabalho.
Que este núcleo se reconheça como consciente das chaves dos centros internos que são também as chaves da revelação do homem novo.
O caminho para a realização do homem divino passa sim, pela realização e plenificação das vossas funções físicas, afetivas, mentais e anímicas.
Mas a realização e a plenificação visam sempre, meus irmãos, à transcendência.
E é justamente a capacidade de vos transformar em flechas de Luz , flechas de Luz que ascendem, é exatamente esta capacidade que irá perfurar os éteres deste planeta, irá fazer com que este núcleo, assim como algumas dezenas de núcleos neste planeta contribua para a precipitação da energia divina sobre a superfície da Terra.
Que a Paz dos Conselhos esteja convosco.
Até sempre.



André Louro de Almeida 
 

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