domingo, 8 de janeiro de 2012
S U P E R V I D A - 2, por André Louro de Almeida
Existem planetas, conhecidos à escala cósmica como planetas de tipo UR, que têm a função de testar e de impulsionar a vida em muitas direcções: na direcção da biodiversidade, na direcção do refinamento dos sistemas nervosos, na direcção da ampliação de consciência, laboratórios onde se amplia a capacidade da substância captar o Divino.
Chamam-se estações Ur, porque são zonas do universo onde é colocado um vórtice de grande aceleração vibratória. Ou seja, uma Hierarquia, e uma Cidade Sagrada, oculta aos olhos humanos, que representa para aquele planeta a sua contraparte na Eternidade.
Essa cidade sagrada guarda a contraparte eterna de toda a Terra, e de todos os ciclos evolutivos terrestres. Nessa cidade sagrada está guardado o ponto ómega da evolução terrestre.
A Terra é uma estação Ur, um planeta destinado, portanto, a aperfeiçoar a matéria ao mais alto grau possível. Existem planetas imateriais em outros tipos de evolução cósmica, que não chegam a um grau de densidade, dentro da gravidade física, tão potente. Nesses planetas existe massa, mas não uma massa com o grau de concreção que a Terra manifesta.
E por outro lado, existem planetas mais densos do que a Terra, mas que não têm funções de aperfeiçoamento das ligações, Substância - Verbo Criador.
Estações Ur são planetas que nascem para serem polidos como uma jóia, e para explorar o potencial da substância nesses vectores: biologico, refinamento eléctrico, capacidade de revelar a Vida Divina, supremo refinamento da consciência.
Estações Ur são, portanto, planetas que têm todas as condições para serem polidos pelas Hierarquias, até resultarem numa jóia - como uma safira, ou como um diamante. Uma safira planetária. Um diamante planetário. Uma joia porque revela a natureza de imensa beleza, diversidade, harmonia e poder da Mãe Divina.
A evolução universal é uma forma de transportar a vida de vaso em vaso, até à Supervida - Vida Divina Imortal.
No início, é sempre dada a oportunidade a um planeta de, num espaço de tempo relativamente curto, exprimir essa Supervida.
No início, existio na Terra uma raça que havia sido cuidadosamente preparada pelos Elohim, pelos Pensadores originais, para representar a Supervida num tempo mínimo possível, uma raça original, uma primeira raça, preparada, pelos Pensadores originais para revelar a Supervida num mínimo de tempo evolutivo possível.
Quando o Pai gera uma estação Ur, como a Terra, Ele envia uma representante Sua, que é descrita na Metafísica do Médio Oriente como Mãe do Mundo - a Presença, ou Shekina.
Mãe do Mundo, traduz-se em termos ocidentais por Espírito Santo, algo que pode ser difinido como um Logos feminino, ou um aspecto feminino do Logos criador.
Mas a Mãe do Mundo, o Espírito Santo, tem poder presencial. Não tem apenas um poder iluminativo, tractor, revolucionário, tem também um poder presencial.
A Mãe do Mundo, o aspecto feminino do Divino, tem um aspecto da Sua vibração, capaz de se fixar na atmosfera do planeta e iluminá-lo por si.
A Mãe do Mundo, pode-se tornar visível, conscienciada através dos sentidos, assimilável, como a Luz Divina nos éteres, preenchendo toda a criação. É a própria radiação do Espírito criador no aspecto feminino, já plenamente fixada nos éteres inferiores da criação.
E a Mãe do Mundo já esteve plenamente vibrando na Terra.
No início, a Presença Divina saturava a atmosfera. A atmosfera da Terra, no início, era luminescente. Havia uma Luz Sagrada no éter, no éter espacial, no éter geográfico. E as curvas de oxidação celular eram nulas. O que equivale a dizer, que toda a Terra viva era imortal. E toda a Terra era uma expressão de Glória, incluindo a raça residente, a raça adamica, emanada do coração dos Elohim para revelar a Supervida.
Como a Terra atingiu um certo grau de refinamento na resposta à Supervida, ela tornou-se extremamente apetecível para certas hierarquias de mestres cósmicos, que tinham sido descontinuados do projecto do Pai. Digamos que nós os poderíamos definir, como Entidades decaídas em relação ao projecto do Pai.
Estas hierarquias implantaram na Terra um gigantesco sistema de controle, e cortaram o poder de diferenciação do nosso ADN. As principais antenas da Luz, que são as moléculas de ADN, foram desligadas. A capacidade do nosso suporte de fixar a vida, foi diminuída. E a Terra caiu em entropia.
Estes deuses caídos alimentam-se do medo: usam as emoções como quem usa uma fonte de alimento para eles. De certa forma, sempre que nós nos deixamos manipular pelo medo, ou por emoções que não vêm do profundo, estamos a alimentar estas hierarquias descontinuadas, os pseudocriadores.
De que forma a Terra foi limitada? Qual a sequência através da qual a Mãe do Mundo, a Presença Divina nos éteres, a Presença Divina totalmente instalada na Terra, que levou a Mãe do Mundo a velar-se cada vez mais?
E, inversamente de que forma como a matriz de controle colectivo, instalada pelos deuses caídos, pelas hierarquias descontinuadas, a forma com essa matriz se foi instalando, e foi desconstruindo o Paraíso Terrestre, limitando o Homem.
O nosso Planeta, a Terra e, como nós vimos na primeira parte deste trabalho, é uma estação Ur. Este nome,Ur, é Quando se diz que a Terra é uma estação Ur, isso significa que a Terra foi estudada, criada, equipada, pelos Criadores de Planetas, pelos Arquitectos Cósmicos, para no mínimo de tempo possível, da forma mais sublime possível, demonstrar um casamento entre o alto refinamento da substância e o próprio Espírito Criador; demonstrar a acoplagem perfeita, e aquilo que resulta dessa acoplagem perfeita entre a matéria e o Espírito.
Para isso, os Elohim, os Criadores Originais, geraram uma raça, a Raça Adâmica - uma raça que tinha condições para ancorar essa perfeição, para revelar essa perfeição, para ser essa perfeição.
De facto, por detrás da criação da Terra, existe este espírito jóia, este espírito diamante, esta busca da manifestação, de uma Safira Macrocósmica. De um Diamante de consciencia, substancia e espirito.
E, como se disse no início, é sempre dada oportunidade a um planeta Ur de, num arco de tempo relativamente curto, exprimir a Supervida.
Ou seja: a evolução universal, tal como ela se exprime na Terra, é uma forma de transportar a vida de vaso em vaso até à Supervida.
Quando o Pai gera uma estação Ur, Ele envia uma representante Sua, a Mãe Divina, algo que pode ser compreendido - dentro de todos os limites - como um Logos directamente ligado à Ascensão da matéria, envia este Logos feminino - se é que esta expressão faz algum sentido - que se instala em toda a substância planetária.
A erupção do poder radiante deste Logos, a Mãe do Mundo, é tão potente que a própria atmosfera se ilumina.
Os éteres são energizados ao ponto de se tornarem incandescentes.
Em épocas passadas da História da Terra existiam várias regiões em que não só a atmosfera como um todo era luminescente, como havia concentrações desta Presença, a Mãe do Mundo, zonas onde a concentração do Espírito Santo na atmosfera era tão intensa, que irrompia sob a forma de uma coluna de Fogo - aquilo a que alguns ambientes chamam a Chama da Ascensão.
Então, além de haver uma luminosidade que se espalhava por toda a atmosfera, existiam zonas de convexão ainda mais altas da Presença da Mãe do Mundo e da Presença da Mãe do Mundo, da Presença Divina no éter, que irrompia sob a forma de um Fogo. E esse Fogo era guardado por Anjos. E a essas convexões especiais da presença do Espírito Santo, chamava-se a Chama da Ascensão.
A Mãe do Mundo já esteve plenamente vibrando na Terra.
No início, a presença Divina inundava a atmosfera: o planeta, e, como se disse, a própria raça residente no planeta, existiam em Glória.
Havia uma Glória imanente à própria natureza da substância, no início.
E a curva de crescimento prevista para essa raça original era muito rápida. De forma a que pudesse ancorar mais cedo a Presença do Pai, e operar a fusão Pai-Mãe do Mundo, que revelaria o Cristo Cósmico.
E, simultaneamente, revelaria a Safira Macrocósmica em que a Terra estava - e continua estando - destinada a se transformar.
E, como se disse, quando a Terra atingiu um certo grau de refinamento na resposta à Supervida, tornou-se extremamente apetecível para certas hierarquias de mestres cósmicos, que haviam sido descontinuados do projecto do Pai - certas hierarquias que se tinham distanciado da visão integral, da visão total, da Vontade do Pai.
E essas hierarquias abateram-se sobre a Terra, justamente porque a Terra tem o potencial de se tornar numa Safira Galáctica, num Diamante Galáctico, um templo universal - abateram-se sobre a Terra e implantaram um gigantesco sistema, uma matriz consciencial, de controle colectivo.
Essa matriz reflectiu-se em tudo: na vida das nossas células, na quantidade de energia que pode circular ao longo da nossa coluna vertebral - ligando o cóccix à medula oblongata - na química oculta do sangue, na velocidade de oxidação celular, na forma como a atmosfera filtra ou deixa de filtrar certos raios solares...
E a instalação progressiva desta matriz de controle fez com que a Mãe do Mundo, a Mãe do Mundo,colocasse um véu sobre o seu rosto.
Porque a superfície da Terra - e a forma como a humanidade de então gradualmente se afinizou com essa matriz de controle - a superfície da Terra e a consciência à superfície tornaram-se indignas, perderam similitude, semelhança vibratória, com a Energia da Mãe.
Então a Mãe foi recolhendo o seu Manto, e foi velando, gradualmente, o seu rosto. E a Terra entrou numa longa noite de entropia. Numa longa noite de morte, de ignorância e de medo.
Estes deuses caídos, no fundo, alimentam-se do medo que eles próprios criam em nós. De certa forma, as figuras objectivas, nas quais nós projectamos a nossa consciência em devoção, passaram, a partir de então, a ter uma função ambígua: tanto podem ser usadas como transporte da consciência para o Plano Original, como podem ser manipuladas por essas hierarquias intermédias para aprisionar a consciência colectiva.
Ou seja: a mesma imagem de um santo ou de um deus pode ser usada para libertar ou para aprisionar a consciência. A mesma imagem. Depende da entidade oculta que a utiliza, ou da sensibilidade do devoto que se aproxima da uma imagem.
Este é um exemplo da ambiguidade em que a Terra se tornou.
Desde que esse controle assola a Terra a Presença Divina, que no início saturava toda a atmosfera e que dançava com toda a criação, recolheu-se.
Quando se diz que saturava toda a atmosfera, é preciso ir mais fundo, ainda. Esta Presença Divina - Mãe do Mundo - é o enviado do Pai que atribui à substância Leis Celestes, leis que a colocam num patamar de vibração muito próximo da Ideia Original, do Arquétipo na Mente do Pai.
A Mãe do Mundo, esta Presença, parte da Infinita Mãe Divina, num planeta sagrado, num planeta de quarta, quinta, sexta dimensão, está na atmosfera, está no âmago dos átomos, mas totalmente expressa, totalmente liberta.
E o Projecto Original dos Elohim incluía a presença da Mãe do Mundo no seu mais alto grau,
de forma que esta raça pudesse ancorar o Pai e, em muito pouco tempo, exprimir a Supervida.
Era um outro caminho que estava previsto.
Mas com a instalação da matriz de controle, e com a gradual adesão da consciência dessa raça original à matriz de controle, a presença da Mãe recolheu-se.
Ela é comparável a um Fogo Branco que vem do Profundo da Terra. Do Interior da Terra.
E hoje, quando falamos em cidades sagradas, estas em graus e dinamismos diferentes são o Centro Guardião dessa Presença Divina, a Mãe do Mundo.
Tanto quando me é dado perceber Lys é o Primeiro Espelho para a superfície da Terra que deverá irradiar de novo esse Fogo Branco, através do Centro Cósmico de cada átomo.
Mas o Espírito Santo, como uma Realidade Divina Integral, tem as chaves para a mente, para o emocional e para o corpo físico-etérico.
O espectro integral do Espírito Santo vai muito além da iluminação da mente: inclui o emocional secreto - os níveis secretos do emocional onde está guardado um único sentimento, que a maior parte dos seres humanos não conhece - e o físico secreto: o nível secreto do corpo físico e dos átomos físicos.
O Espírito Santo é essa Luz que animava a vida em todos os seus aspectos físicos, de sentimento e de mente, segundo o Plano Original. E é justamente a Mãe do Mundo, o Espírito Santo, que se começou a recolher e a retirar para o âmago do planeta.
E esse Grande Caudal de Vibração, que ancora naquilo a que podemos chamar o Éter Primordial, esse Grande Caudal, recolheu-se no interior da Terra tendo em Lys o seu principal Espelho reflector para a superfície.
Houve uma fase em que os vulcões já tinham arrefecido e planícies tranquilas, onde muitas espécies experimentais já tinham sido extintas e removidas da Terra, brilhavam ao sol.
Gradualmente a raça Adamica - a raça destinada a ancorar o Divino e a casar o Divino-Pai com a Mãe do Mundo/a Presença na atmosfera e nos éteres - começou a adquirir densidade. Contacto progressivo com a matéria. Foi nesse momento que a matriz de controle foi instalada.
Aquilo que deveria ter sido um suave tocar da matéria, para depois subir de novo segundo o Plano Original, transformou-se numa Queda. Estava previsto que esta raça original tocasse a matéria. Estava previsto que interagisse com a matéria. Estava previsto que se interligasse e permitisse prolongamentos da sua consciência regente entrelaçar-se com a evolução substancial. Tudo isto estava previsto.
Mas a curva descendente deveria ter sido muito mais suave: um penetrar na matéria com a consciência, trazendo a Presença do Pai por dentro e vinda de cima, de forma transcendente, e casando essa Presença do Pai com a Presença da Mãe, a Mãe do Mundo - que vibrava como um Fogo branco à superfície de todas as partículas materiais. Foi nesta altura que a matriz de controle foi instalada. Então, aquilo que deveria ter sido uma descida suave, com o retorno para o Alto, transformou-se numa Queda.
Estava previsto que a Consciência Adâmica se revestisse gradualmente de pirâmides bioquímicas terrestres, feitas de hidrogénio e carbono - que é o nosso corpo, uma pirâmide bioquímica.
E depois seguiría com um mínimo de serpenteado, com um mínimo de dispersão, o Plano Original. O que aconteceu foi uma secção em relação ao poder de retorno, um corte com o circuito de retorno, e portanto, uma Queda a um nível cada vez mais denso de manifestação.
Neste processo, a Mãe do Mundo, o Espírito Santo, recolheu-se em duas fases.
Na primeira fase, até à Atlântida, Ela recolheu-se aos Templos.
Num Planeta Sagrado, não existem Templos. Nas Esferas Superiores não existem Templos. O Templo é um ecossistema energético que tenta compensar um adormecimento. Um recolhimento de Divindade.
E no início, a Terra estava saturada pela Mãe do Mundo. Ela vibrava de acordo com o Divino. A Mãe Divina planava na superfície de todas as partículas. Uma incandescência eternizante. Que eternizava todos os constituintes do Planeta. Essa incandescência estava connosco.
E essa parte feminina do Logos Planetário foi-se recolhendo cada vez mais, e instalou-se no interior dos Templos. Então, durante a Atlântida deu-se a fundação dos Templos e instalou-se a divisão entre sagrado e profano.
No principio o Divino era uma evidência para a consciência, o sentido de Eternidade era um facto estabelecido na consciência do Homem primordial, do Homem Adâmico.
Mas quando se recolhe a Mãe do Mundo, a Presença, passou a estar sensível, assimilável, contactável, apenas pelo contacto com os Templos.
Quando isto acontece, devido à instalação progressiva da matriz de controle, instala-se também a divisãosagrado, profano. Esta divisão não existia no Plano Original.
Então, nessa fase havia regiões do planeta em que uma saturação da Presença da Mãe era natural. E outras regiões em que não havia, sequer, Presença da Mãe. E estas regiões, esta compartimentação, deu origem aos Templos.
E deu origem, inclusive, à função sacerdotal no seu aspecto menor.
Na Raça Adâmica, no projecto original, poderíamos dizer que todos eram sacerdotes. Porque a função sacerdotal em si, não existia. A saturação da Mãe sobre todas as coisas era tão grande, tão imensa, e a latência do Pai à superfície da consciência da Raça Adâmica era tão forte, que a função sacerdotal não era necessária. A Sacralização do Planeta era iminente.
Mas depois deu-se esta fragmentação catastrófica, e a Mãe foi-se recolhendo cada vez mais ao interior da Terra e velando o seu rosto.
Da mesma forma, Ela manteve pólos, nexos, claustros, nichos, sacrários da sua Presença nos Templos.
E isto aconteceu no corpo da humanidade como um todo, e no planeta Terra, geograficamente - havia montanhas onde ainda se via a Presença da Chama da Ascensão; colinas onde ainda se percebia, directamente, a Presença da Chama da Ascensão.
Nas outras regiões, onde não só a presença da Chama como uma convecção especial já se tinha retirado, como a Presença simplesmente, a Presença da Mãe do Mundo como um todo, já se tinha retirado.
Aconteceu não só no planeta, como também no próprio corpo humano.
O meu corpo actual não é um Templo. Ele foi um Templo há muitos, muitos milhares de anos atrás. Actualmente, apenas certas regiões do corpo são, ainda, um Templo. Aquilo que foi a atrofia progressiva do Espírito Santo, e o recolher progressivo da Mãe do Mundo para o interior da Terra, reflectiu-se igualmente no nosso corpo, visto que ele é uma tradução directa, fiel, da evolução da Terra.
O nosso corpo é uma extensão da entidade Terra. A Terra evolui, o nosso corpo evolui.
Se a Terra atrofia a sua Luz - como aconteceu com a instalação da matriz de controle - o nosso corpo físico tem a sua Luz atrofiada.
E hoje existem apenas três pontos que podem ser considerados um Templo: a pineal, o cardíaco direito e a região do sacro. Estes três pontos são Templo.
Certas lendas judaicas referem o tempo de Enoch. E antes do tempo de Enoch. Quando se falava do Jardim, dizia-se que a Presença, a Mãe do Mundo, saturava todo o Jardim. Narram que mesmo depois de Adão ter sido expulso ia até à entrada do Jardim para contemplar o Jardim e para contemplar a Mãe do Mundo. Nessa lendas a Adão era permitido ir até à entrada, e voltar a olhar lá para dentro (interessante como isto tem muito a ver com os Mundos Intraterrenos...) - e quando ele via a Mãe do Mundo, ele percebia que Ela era como um brilho. Que tinha o poder de iluminar a Terra inteira. E que a Mãe do Mundo, a Mãe do Mundo, esse Brilho que se tinha recolhido, ainda mantinha a Terra ligada aos Grandes Tractores, aos Grandes Dínamos de Divinização da matéria.
Á medida que a Mãe do Mundo se foi recolhendo, à medida que este Fogo Branco que pairava com e dentro da substância se foi recolhendo toda a substância da Terra voltou a um estado de mera evolução natural.
A medida que se deu este recolhimento, os Mundos Internos foram, todos eles, instituídos como Templos Guardiões da Mãe do Mundo. Sendo que o principal, hoje, que representa justamente a própria Mãe Divina, é situa-se nos Andes Peruanos.
Quando Adão está no Jardim e a Presença sob a forma de Espírito Santo satura tudo, não existe a função-tempo de forma tão mental como existe hoje.
Mas quando se dá a separação, e quando se dá uma dissociação em relação ao Plano Original, passa-se a chamar sagrado, o que vibra de acordo com o Plano Original e profano, o que vibra fora do Plano Original.
Na verdade, não há mitologia sem esta linha divisória. Quando esta linha não está presente - esta divisão entre sagrado e profano - existe Gnose, o Conhecimento Central, no centro e pelo centro.
Assim que se dá quebra do diamante, uma quebra do Plano Original, saímos do nível gnóstico e entramos em mitologia.
Mas com a presença da Mãe do Mundo, saturando toda a atmosfera terrestre, com a presença da Mãe saturando toda a atmosfera terrestre, não se fala de conhecimento, ou de ciências tradicionais, ou de conhecimento esotérico, existe o estado gnóstico do ser - um estado hermético, no qual Consciência, Substância, Vida, Pai, Mãe e Filho, se reconhecem e articulam instantaneamente a uma velocidade infinita.
Quando a Mãe observou o grau de desconexão em que a Terra entrou, na fase da Atlântida, ela velou o seu rosto e recolheu ao interior do Sacrário.
A expressão Sacrário indica isso mesmo: uma casa que guarda o Sagrado. E a nível da nossa anatomia, o recolhimento do Espírito Santo traduziu-se pela passagem da pineal, que tinha o tamanho quase de uma bola de pingue-pongue, para o tamanho de uma pequena esfera.
Houve uma atrofia da pineal. Quando não se usa algo, quando algo deixa de ser usado por nós, a natureza encarrega-se de o fazer desaparecer gradualmente do nosso corpo.
O Vórtice no centro da consciência cerebral, este Íman, no centro da consciência cerebral, é activado através da Adoração do Divino.
Com a Queda, a Presença foi-se retirando, concentrando-se cada vez mais no centro, no centro da pineal, até que simplesmente implodiu. Ou seja: nós hoje somos seres atrofiados na nossa Divindade imanente, por uma implosão da Mãe Divina.
A Mãe Divina implodiu. Recolheu-se gradualmente dos nossos membros, recolheu-se gradualmente dos nossos órgãos, recolheu-se gradualmente do nosso veículo, até que desapareceu completamente. Ficou no entanto guardada no âmago profundo destes três pontos: sacro, cardíaco e pineal.
A Mãe Divina recolheu-se cada vez mais no centro destes Templos localizados no corpo, ao mesmo tempo que se ia concentrando cada vez mais nos Sacrários dos Templos.
No nosso caso, isso tem muito directamente a ver com o recolher dos poderes de imortalidade, cada vez mais na direcção do cóccix, até ao momento em que o nosso poder de manter a imortalidade do corpo inflecte e recolhe-se num ponto infinitesimal na zona do sacro. O único aspecto desse poder de imortalidade - que é a Mãe que confere ao corpo físico, assim como o Filho confere imortalidade à consciência e à alma, e o Pai é a própria imortalidade da Mónada - esse ponto, o único reflexo desse poder de imortalidade que nós temos presentes no corpo, é a função generativa. É a capacidade de nos reproduzirmos. É a energia sexual.
A energia sexual é um resíduo, um reflexo nas funções do corpo, do poder da imortalidade. E é através dessa energia que nós nos perpetuamos. Portanto, que num sentido, mantemos um certo tipo de imortalidade.
Esta realidade relaciona-se com os Mistérios de Escorpião.
Escorpião é o campo de frequência - na totalidade da Energia Divina - que opera o câmbio entre a imortalidade expressa sexualmente, portanto através da procriação - o Homem generativo - com a imortalidade expressa dentro do próprio circuito humano como um todo. Aquilo a que nós podemos chamar regénese. Ou o renascimento da matéria e da vida dentro do próprio ser. Do mesmo ser.
O Logos Planetário tem duas polaridades que são condição de manifestação: tem uma polaridade masculina que se reflecte no Senhor do Mundo, e tem uma polaridade feminina que se reflecte na Mãe do Mundo.
O Senhor do Mundo actua de cima para baixo. A Mãe do Mundo actua de baixo para cima.
O Centro Sagrado nos Andes Peruanos é o Espelho reflector da Mãe do Mundo.
A Mãe do Mundo irradia-se a partir do Coração da Terra e, a partir daí, o seu Cântico é emanado para toda a Criação Planetária.
No fundo, nós estamos a falar de Consciências Galácticas ao serviço da Evolução Cósmica, neste Planeta. A Mãe do Mundo é de onde vem a força do Espírito Santo e para onde se dirige a força do Espírito Santo, sempre que termina o seu circuito criador.
Quando o Espírito Santo se recolheu para o interior dos Templos, a Mãe do Mundo era tangível, como se disse. E Ela tornou-se gradualmente a matriz de todos os protótipos da Divindade Feminina.
Num plano elemental, a Mãe do Mundo exprime-se como Gaia: a soma de toda a Força Elemental Terrestre.
No plano da revelação, a Mãe do Mundo exprime-se como Maria, Isis, Kwan Yin.
A Mãe do Mundo é a Matriz de toda a manifestação, mas também a coordenadora de toda a actividade mental nos universos criados, Ela é um aspecto do Logos Planetário e, em si mesmo é Logos, um ser com uma abrangencia e inclusividade inconcebíveis, uma Consciência Galáctica.
Tal como Amuna Kur reflecte o aspecto masculino do Logos, a Mãe do Mundo reflecte o seu aspecto feminino. O nome da Mãe do Mundo permanece oculto, assim como o seu rosto permanece velado.
Mas, tanto quanto me foi dado vislumbrar, com a emergência do ciclo de expressão de Lys á escala planetária a Mãe do Mundo prepara-se para levantar o seu véu.
Lys é o Órgão da Consagração das consciências e das substâncias (fisicas, etéricas, emocionais e mentais) que na Terra responderam sim à Revelação Universal: Lys é o Espelho da Consagração.
Através do circuito energético Lys - Andes, emerge de novo a Radiação Branca Omnipotente da Mãe, vinda de baixo, do interior da Terra. Como um Vulcão Branco. Um Vulcão de Luz Branca Reveladora.
O Grande Centro Andino é o Dínamo que emana, de novo, para a superfície o Éter Primordial, o manto da Mãe do Mundo.
Este manto da Mãe do Mundo, o seu principal campo de ancoragem, o seu principal elemento radiante - o Éter Primordial - é o nível mais alto dos quatro níveis de Éter do plano físico-etérico.
O chamado Éter Reflector/Éter Primordial está retornando à superfície, transmitido subliminarmente como um manto vibracional, luminico-etérico, a partir do Grande Centro Andino , na zona do Lago Titicaca e do planalto entre a Bolívia e o Peru e o Brasil.
Lys recebe este manto éter-lumínico e adapta-a gradualmente ao Jardim Terrestre.
Essa adaptação é feita em duas etapas:
A Consagração dos corpos terrestres - do corpo físico terrestre macrocósmico, do corpo astral terrestre macrocósmico, do corpo mental terrestre macrocósmico - opera a Consagração da Terra.
A libertação, de uma forma ajustada, do Poder imenso, macio e doce mas decisivo, da Mãe do Mundo sobre todas as partículas terrestres.
A descida do Segundo Raio de Órion, que chega até nós via Sírius-Vénus-Sol, sob a égide e impulso de Ur (Erks) e o Grande Centro Andino.
A descida do Segundo Raio Cósmico - a que alguns ambientes chamam o Cristo Cósmico - esta Energia Crística, está a chegar à Terra numa potência cada vez maior.
Para que ancore, primeiro os mundos internos e as Hierarquias trabalham a Consagração dos corpos terrestres, a Consagração da biomassa, a Consagração dos éteres, a Consagração dos elementais, a Consagração de toda a Terra. Parte desta Consagração macrocósmica é a Consagração de nosso ser. E é esse o trabalho de Lys.
Como se disse, com a segunda Queda da Atlântida, a Mãe recolheu a sua acção directa sobre a evolução humana e retirou-se profundamente para dentro da função Sacrário.
Hoje, é perfeitamente possível que existam ainda alguns Templos cristãos ortodoxos, católicos ou de outras religiões, cujo Sacrário contém algo desse Éter Primordial.
Assim como é altamente provável que a maior parte dos Templos não contenha pois as religiões, hoje, são entidades descontínuas, alguns Templos contêm a Presença, outros não. Isso depende dos sacerdotes presentes, da consciência presente, do grau de devoção e ardor com que a invocação é feita, do grau de amor que une o sacerdote à assembleia e da capacidade de manter a pureza da vontade e do propósito original de um Templo.
O novo ciclo terrestre marca uma alteração completa do corpo físico, etérico, emocional, mental, tanto microcósmico como global, planetário. Estamos num tempo de mutação. Nos últimos anos, o nosso corpo espiritual, os veículos transcendentes, receberam um solene impulso da Hierarquia. As nossas Almas já se libertaram de uma ligação compulsiva com os mecanismos do ego e encontram-se viradas viradas para a Mónada, recebendo o Vento Divino, o Grande Alento.
Nos próximos anos um ritual planetário de reconfiguração do corpo, da mente, das emoções, em relação ao ponto a que as Almas ascenderam.
Esta re-emergência da Mãe Divina e a recondução da Terra á sua trilha original de evolução e a dinamização de nossos veículos superiores, trabalho do Grande Centro Andino, tem no Núcleo Cósmico que noutras eras se projectou em Elias e João Baptista, um dos principais focos de actuação.
***
As nossas Almas, colectivamente, deram um passo ascendente importante nos últimos vinte anos, sem que a maior parte das consciências tridimensionais tenham dado conta disso.
Assim os processos históricos – sociais - a que assistimos são parte do ritual planetário de actualização da personalidade humana com o ponto em que a Alma já se encontra.
Os nossos veículos subtis, internos, superiores, já estão vibrando em uma nova Terra.
Temos zonas do nosso ser que estão neste preciso momento respirando a energia de uma nova Terra.
Para que haja uma iniciação da matéria planetária como um todo, é necessária uma Consagração: a Consagração de toda a substância planetária. Isto inclui o teu sangue, o teu sistema nervoso, as tuas células, os teus corpos astral e mental.
Quando o Espirito Santo, o terceiro aspecto da divindade retorna á condução dos destinos humanos dá-se um Pentecostes colectivo. Um Baptismo de Fogo Global.
Este Baptismo de Fogo realiza uma purificação e uma coesão ampliada da mente colectiva.
É a Mãe Divina, sob o aspecto iluminador-mental preparando o campo substancial do indivíduo para receber o Pai.
A matriz de controle, hoje, está francamente fragmentada pelo poder da Luz.
E estamos agora nesta matriz intermédia, a que podemos chamar Matriz Melquizedek, porque é uma matriz que lida com o poder da Luz. E esta Matriz Melquizedek está a preparar o Homem, a consciência colectiva, todos os seres, para a chegada do Cristo Cósmico, a presença pessoal do par Eloham/Eloha
A Matriz Melquizedek, unida à Mãe do Mundo, está em acto ganhando mais potência á medida que avançamos nesta primeira década do seculo vinte e um.
Esta Pomba de Fogo, o retorno da Mãe vinda do Profundo da Terra e simultaneamente dos níveis Superiores do Cosmos - num certo sentido equivalentes – desce na pineal e, a partir dessa estação, desbloqueia e energiza a Coluna-de-Cristal, o nível interno, de alta condutibilidade da nossa coluna vertebral. Dá-se uma ligação progressiva da Mãe com o Pai, da região do cóccix - onde estão guardados os segredos da imortalidade do corpo - com a pineal, centro da Vontade Divina.
Esta ligação, da Mãe com o Pai, dá-se através do Filho, do Coração aberto, do Coração em estado de fluxo, do Coração sorrindo para a Existência.
Lys corresponde ao Coração, corresponde, de certa forma, à sua qualidade intuitiva e integradora. Lys estimula a abertura do Coração para a Consagração Universal.
Quando tal acontece disparos de Fogo percorrem a Coluna-de-Cristal. Que é o mesmo que dizer que é reactivado o Código Genético Original. O Código Genético Adâmico. O estado primordial do Ser. E a partir daí, uma Nova Realidade é instalada no corpo todo.
Com a ausência, ou com o recolhimento do Espírito Santo na Terra, primeiro nos Templos e depois nos Sacrários - e finalmente ocultando-se mesmos desses centros templares solidificou-se a sensibilidade humana, o sentido de irmandade e cordialidade conduzindo a uma ausência do protocolo Divino na aceleração das personalidades.
A Pomba voltou e está sobre as nossas cabeças.
O Cristo Cósmico acelera a consciência e sacraliza definitivamente um planeta, erguendo o pensamento a um patamar intelectual superior.
É um signo atraqtor que é plasmado, desde o âmago da matéria até aos níveis transcendentes de um planeta.
Quando o Cristo Cósmico volta a instalar-se, o planeta foi reintegrado à Grande Auto-Estrada de Luz e Vida que o liga ao Propósito Divino em comunhão com as Consciências Galácticas Superiores.
Quando o Cristo Cósmico atinge este ponto de expressão e poder o planeta foi resgatado da sombra, resgatado da matriz de controle, resgatado da depressão dimensional em que ele se encontrava.
Hoje a Mãe está actuando nos nossos corpos: no mental, no emocional e no físico. Basta o indivíduo permitir o trabalho oculto da Mãe em si. E amar, no silêncio, esse trabalho oculto.
O que marca os próximos anos, é uma reconfiguração da personalidade e um alinhamento da entidae-humanidade com o seu arquétipo, cujo guardião é o Cristo Cósmico.
Estamos no processo de retorno da Mãe, o Divino será compreendido mais como um Abraço, e como Graça. Nós temos compreendido Deus como Lei, como Vontade, como Direcção, como Meta, como Magnetismo Superior, como a Voz no centro do ser, como o Trovão e o Relâmpago que nos acordam da inércia.
O Divino tem sido compreendido como Aquele que faz a linha divisória dentro de ti: entre o que é actual e o que não é actual: de certa forma entre o bem e o mal.
Mas a Mãe vem como uma expressão da Graça. Ela não vem para julgar. Nós vamos conhecer o Divino como um abraço. Como união. Como fusão. Como amor.
A atmosfera da Terra está a saturar-se de uma Energia de Abraço, de Perdão e de Amor à escala planetária.
A Mãe Divina é um bálsamo para os nossos corpos.
Ela vem para curar as nossas dores, para lavar o nossos emocional, para rectificar o mental, para purificar o inconsciente profundo, para transmutar as toxinas do físico, o cansaço, o desalento. A Mãe vem para essa Missão, preparando o caminho para a chegada iminente do Cristo Cósmico.
A Força da Mãe, agindo através das nossas consciências e do nosso ser, convida sempre uma compreensão dos nossos limites, quando compreendemos os próprios limites tornamo-nos compassivos para com todos os seres.
O Pai é Lei. A Mãe é Compaixão.
É pela aceitação profunda do limite do teu irmão, e pela capacidade de amar o teu irmão dentro do seu limite e dualidade, que vocês compreendem a vibração da Mãe. Porque amando o irmão dentro do limite, vocês têm condições de contribuir para que ele se liberte desse limite. É amando-o no seu limite. É amando-o na sua história cósmica neste planeta. É amando, também, a dificuldade que ele traz com ele.
É amando o ser na dualidade, que vocês têm o ponto ideal, para contribuir para o retirar da dualidade.
No passado, em inúmeros ambientes de vida espiritual observava-se um processo de rejeição/aceitação muito forte.
Este processo de aceitação e rejeição, radical, teria a ver com uma compreensão imatura da polaridade masculina do Logos Planetário, e com a criação de vectores, o mais rapidamente possível, para dentro das portas iniciáticas.
Cremos que essa etapa acabou.
O nosso coração está dentro de uma cápsula hermética, é guardado por uma cápsula hermética, que só é despressurizada através da Compaixão.
Olhando para o perfeito e para o imperfeito com um coração impassível mantendo uma distancia sensível para com todos os seres o nosso amor pode amadureçer.
Psicologicamente olhamos para o perfeito e amamo-lo. E olhamos para o imperfeito e julgamos - para poder rejeitar o imperfeito. Mas isso não é a Energia da Mãe Divina.
A Mãe estimula o estado de um coração inteligente, um coração esférico, em chamas, em relação a todos os pontos à sua volta, o que faz parte do trabalho de reconhecimento da Energia da Mãe.
O abraço da Mãe é todo abrangente. Ela não está interessada em fragmentar a criação. Ela não está distribuída de uma forma irregular. Ela vem, não mais para ficar nos Templos ou nos Sacrários, mas Ela vem para se expandir por toda a atmosfera terrestre: A Mãe do Mundo emerge para regenerar a Terra. E os nossos corpos, uma vez Consagrados, tornam-se parte activa e inteligente da obra da Mãe do Mundo.
Quando a Mãe do Mundo se ocultou, ocultou-se num estado que, para nós, poderia ser traduzido por dor. O retorno da Mãe pode ser traduzido para nós, como uma intensa Alegria.
A exteriorização progressiva da Mãe é feita através do corpo físico, astral e mental dos homens e da Terra. É feita, também, através da nossa mente. Ela precisa da Consagração do Homem para se exprimir. Sem isso, Ela está asfixiada no âmago da matéria.
E no que diz respeito à Mãe do Mundo, senão houver um imenso SIM da parte dos seres despertos, que são os catalisadores da mutação planetária, senão houver um imenso SIM, é como se a Mãe permanecesse travada no interior da Terra. Até um certo ponto.
Mas o Espelho do Grande Centro Andino tem uma imensa potencia e explendor!
A sua energia dourada, luminescenta já está activada e em movimento.
Mas para que o processo seja completo, e não se dê um travão kármico, é absolutamente essencial que os catalisadores humanos, internamente coligados com esta magna tarefa descubram o sentido interno da expressão biblica “vestidos de branco”.
Diz-se destes catalisadores que eles serão os primeiros a se manifestar vestidos de branco. E esta túnica branca é justamente o resultado vibracional e áurico da Consagração dos seus corpos em sincronia com a Consagração dos corpos da Terra.
Nesse sentido, simbolicamente, as “estrelas no manto de Maria” podem ser compreendidas, entre outras leituras, como os nossos corpos totalmente entregues à Luz, por graus psicologicamente equilibrados.
É a nossa vibração que permite o transpirar da Energia Divina, ou o seu bloqueio.
E estas “estrelas no manto de Maria” são simplesmente seres humanos revelando a energia profunda da Mãe, permitindo a Mãe aflorar.
Nos próximos anos, nós vamos ser intensamente visitados pela Energia da Mãe. É como se tudo o que é crosta, registo emocional velho, vibração astral velha, fosse ejectado para fora do nosso campo vibratório.
3.
A Mãe usará os líquidos do corpo na sua obra.
É também através da transmutação da massa líquida do corpo que é possivel eliminar informação astral que está dentro de nós.
Uma lágrima, por exemplo, é um saturado de informação astral. Uma lágrima não é apenas um líquido, é vibração.
Vibração em estado líquido... quando a Mãe decide que aquela emoção tem de ser expressa e eliminada, nesse momento, uma convulsão emocional carrega o saco lacrimal, e este acumula lágrimas na proporção em que a Mãe está preparando para ejectar informação emocional que já não é útil ao processo evolutivo de um indivíduo.
Estamos a falar de lágrima em termos ocultos: a lágrima, se verdadeiramente enrraízada na nossa natureza psíquica, é uma forma de a Mãe eliminar informação emocional.
E nos próximos tempos, nós vamos ser sacudidos, visitados, confrontados, vamos passar por expurgos muito intensos - no caso de algumas pessoas - por visões de cargas, que estavam no inconsciente e que vão ser ejectadas para fora do campo do ser, e que por um momento, por um lampejo, passam pela lente da sua consciência.
Então, é preciso muita serenidade para deixar que material inconsciente passe, assim... por um segundo, por dois segundos, pela tua consciência, e não adiras a esse material, mas o deixes fluir para os centros de purificação da Mãe Divina na Terra.
Grande parte do processo de trabalho da Mãe sobre os nossos corpos acontece nestes 80% de água de que as nossas células são compostas. Esta água salina está saturada de informação emocional ancestral, células que contém bibliotecas de vida emocional colectiva. Estão em nós, no nosso corpo.
Pela acção da radiação da Mãe estamos a eliminar informação emocional fisicamente: pela urina, pela transpiração, pelos olhos, pelo campo etérico em torno do corpo, pela aura.
Estamos nos libertando de um bojo emocional muito antigo enquanto, ao mesmo tempo, que a nossa água é totalmente substituída.
A água presente no nosso corpo forma uma memória líquida, memória que passa nestes tempos por uma purificação.
Este é um ponto essencial, a mutação aquática do corpo para a libertação de padrões celulares muito antigos.
A Mãe Divina – através da Mãe do Mundo, a Sua expressão planetária – subliminarmente, está a transformar a vibração do corpo, via a substituição dos compostos líquidos. A informação astral ancestral está a ser drenada através dos liquidos do corpo.
Vibrações que mantêm as células numa onda atávica, numa onda compulsiva, automática, estão a ser ejectadas, estão a ser eliminadas através desses líquidos, abrindo o caminho para a acção posterior de fogos transmutadores imateriais ainda mais potentes.
Os corpos, esta muralha celular, que não aceita ainda integralmente a consciência que a habita, este corpo físico, esta tendência astral e mental dispersiva que caracteriza tantos de nós, é como uma muralha, como uma muralha histórica, como uma muralha muito velha, arcaica, e que ainda não consegue receber e aceitar o sim que a consciência já disse.
Trata-se do ser humano permitir que as brisas ultralúcidas da Mãe o visitem, permitir que as brisas de inteligência estelar, de inteligência cósmica, o atravessem, permitir que estas correntes de Fogo, através dos éteres superiores, se exprimam através dele, permitir-se ser lavado por estas brisas inteligentes e estelares, e aceitar a purificação e a mutação em curso.
Os novos sacrários são os seres humanos e, mesmo, as células do corpo humano. Somos um novo Sacrário para a re-emergência da Mãe do Mundo - do aspecto Luz, da Luz que nutre toda a criação.
Sem a Luz da Mãe Divina e o Amor do Filho Eterno as partículas que compoem a materia desagregam-se e desconstroem-se até às bases elementares inqualificadas da criação.
É essa Luz que mantém a consistencia estrutural e a diferenciação qualitativa das partículas subatómicas, que mantém o Jogo Universal.
A Mãe do Mundo recolheu-se da atmosfera para o interior dos Templos, recolheu-se do interior dos Templos para o Sacrário, depois implodiu no Sacrário - tal como nós o conhecemos - e milhares de anos depois, resurge dentro de nós, transformando completamente o nosso corpo, a nossa consciência e aproximando a nossa vida da Supervida.
A Mãe do Mundo estava plenamente vibrante nos primeiros tempos, no estado primordial. O Homem tinha o sentido da Eternidade em todas as coisas e da unidade de todas as coisas.
Com a Queda, a agudização e a excentragem do contacto da consciência individual com a substância e com a matéria densa, a Mãe recolheu-se da atmosfera e da superfície da substância para o interior dos Templos, formando as Chamas da Ascensão. Depois implodiu no Sacrário. O que equivale a dizer que implodiu do nosso cóccix, do nosso coração, e da nossa pineal. Tornou-se secreta, até em nós mesmos. E desapareceu, ocultou-se nos mundos intraterrenos.
Milhões de anos depois, a Mãe aparece dentro de nós, transformando completamente o nosso corpo e a nossa consciência.
A Virgem representa, no contexto em que estamos a aprofundar, a Membrana de Lys, a estimulação que Lys exerce sobre a membrana intuitiva da humanidade: a zona de transferência entre a personalidade e o Ser Interno.
Nessa zona de transferência opera a membrana de Lys. E aí, num certo nível da sua Missão Cósmica opera Maria.
O Grande Centro Andino, é a lente que capta a Vibração Divina para este planeta.
Este Grande Centro Andino é como uma imensa parabólica dourada.
Os discos dourados dos Incas são considerados objectos rituais que concentram para um povo, durante um certo ciclo, a função interna do Grande Centro Andino, cuja radiação penetra no Espaço Cósmico Profundo até Órion.
O Grande Centro Andino é como uma parabólica, um vasto espelho reflector, cuja radiação receptora/emissora ascende até ao Centro Cósmico Supremo, o Paraíso.
E é dos mundos eternos que o grande espelho dos Andes recebe a Informação Divina como clarões de explendor todo-significante.
E estes disparos de Luz têm o poder de Divinizar toda a Terra.
Na verdade o Grande Centro Andino detém um poder de captação, e um poder de retransmissão, e um poder de plasmagem que faz com que possa fazer uma espécie de by-pass em relação à zona das hierarquias caídas, a zona do universo que é dominada pelas hierarquias caídas não consegue interceptar o circuito do Grande Centro Andino e é incapaz de distorcer os Raios que o Grande Centro Andino envia e recebe de Órion.
Aparentemente, essa zona negativa situa-se na região da Ursa Maior, além de outros centros estelares. E é aí, que estão estacionados os centros de distorção da Força que aprisionam a humanidade à lei do karma, à lei da reencarnação, à lei da morte, ao medo colectivo, á mentira, aos limites do plano mental, aspectos retrogrados que prolongam a existência do ego num grau totalmente disforme e proporcionado.
É claro que quando nós referimos aqui lei, nós referimo-nos a tendências que o universo gera, quando as suas energias são profundamente distorcidas. E quando a Condição Original do ser é distorcida.
Aquilo que podemos definir como a Corrente Divina Principal, no contexto terrestre, é emitida por Órion.
Quando entra em regiões cada vez mais concretas da criação, os Raios da Corrente Divina são distorcidos por essas hierarquias caídas, no que diz respeito à Terra e a outros planetas que têm estado sobre o controle desses pseudo-criadores.
Na verdade, eles retiram a Inteligência Divina Superior desses Raios e guardam o aspecto Força.
Uma radiação divina tem dois aspectos: o aspecto Inteligência - o aspecto que sabe de onde vem, o que vem fazer, e para onde se dirige - e o aspecto Força.
E esta Força é distorcida pelas entidades caídas ao ponto de criar matrizes inteiras de ídolos na Terra.
Falsos ídolos podem ser iguais, como nós vimos, a verdadeiros intras. Depende da energia que irradiam, depende de como os utilizamos ou depende de como somos ensinados a utilizá-los.
Sabemos que estas hierarquias caídas segmentam a Energia Una, anulam o aspecto Inteligência, o aspecto circuito-integral, o aspecto amor e retêm apenas o aspecto Força.
Sem Adoração, não há transmutação de Força. Adorar é a função mais essencial dos próximos tempos – para a adoração silenciosa deve a nossa consciencia virar-se a cada momento.
É pela Adoração que podemos fazer com que os elementos constituintes dos nossos corpos - que são essencialmente expressões de força elemental - se religem de novo aos seus Princípios Inteligentes.
Podemos, pela Adoração, ligar de novo todos os nossos elementos: o baço, o fígado, os rins, os pulmões, o sistema nervoso, a massa muscular, o sangue, os canais linfáticos, o citoplasma, o ADN, o cérebro, as glândulas, os minerais nobres do corpo..., tudo o que o nosso corpo é, pela Adoração, ele pode ser ligado aos seus Princípios Inteligentes, os aspectos da energia que forma reduzidos no nosso planeta.
Pela Adoração ligamos o nosso amor ao Princípio Inteligente do Cosmos. E passamos ao estágio sábio do Amor. E pela Adoração ligamos a nossa mente ao seu Princípio Inteligente, ao Intelecto Cósmico Superior.
Ligando a sua mente ao Intelecto Cósmico Superior o ser humano torna-se um canais vivos da regeneração da Terra.
A Adoração é o vértice que rectifica, que alinha todas as partículas com o seu Princípio Inteligente Divino.
Adorar é a função mais essencial dos próximos tempos. A mais urgente, a mais misteriosamente consequente.
Muitos seres, nestes tempos, vão receber uma imantação acrescida, tornando-se cada vez mais magnéticos à medida que a Terra se aproxima do seu ponto de culminância, do seu ponto de consumação, no seio do Pai. O ser comprometido ardentemente com o Divino adora o Pai, e na Adoração ao Pai, todo o acréscimo de energia que eventualmente receba dos outros é enviado para o Pai e é aí absorvido pelo Pai, em Glória ao Pai.
Sinto que nesta etapa, estas revelações sobre a Mãe Divina e a sua projecção terrestre, a Mãe do Mundo, são suficientes para gerarem em nós um dinamismo alegre e uma atitude verdadeiramente prospectiva...
Se tal for amado, se tal for vivido, se for invocado, se o nosso quotidiano se mutar em nome disto, então há realmente esperança de que a Mãe Divina retire o véu do seu rosto e a beleza da matéria, a beleza da matéria tal como o Pai a concebeu, possa vir a ser de novo contemplada por esta humanidade.
(Transcrição por Emília Simões em 2001 – revisão do autor em 2008)
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