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sábado, 28 de fevereiro de 2015

VIDAS PASSADAS OU HOLOGRAMAS? - por Rodrigo Romo



Aqui temos um aspecto diretamente influenciável pelas nossas crenças na questão de memória celular e padrões mentais, que se aplica no falso entendimento de vidas passadas. Pela experiência que tenho em terapias, pude constatar que muitas pessoas possuem, holograficamente inseridos, parâmetros de encarnações que não são dela, mas que criam uma condição cármica na sua estrutura psíquica e emocional.

Quando a pessoa acredita em determinada encarnação, ela assume o carma completo desse contexto encarnacional, seja ele bom ou ruim. Muitas pessoas que buscaram, através de oráculos ou regressões a vidas passadas e acessaram esses hologramas ou até mesmo a realidade, acabaram ancorando definitivamente em suas vidas presentes os registros cármicos e dármicos dessas encarnações.



A questão é que, na maior parte, essas encarnações não são reais mas implantes de memória para prender as pessoas na realidade terrestre encarnacional. Isso insere uma gama de obrigações e de carma que essa realidade sustentou no passado, se conecta diretamente ao subconsciente dessas pessoas e passa a ser ativo na sua vida presente, o que inclui obsessores, doenças, ou mesmo aspectos positivos, o que nem sempre ocorre. Muitas pessoas, na sua ânsia interna de poder, vaidade ou mesmo curiosidade, buscam saber o que foram em vidas passadas, porém não existe uma garantia que as regressões estejam acessando um registro verdadeiro, assim como a vidência de uma pessoa, pois esses registros podem ser captados de um obsessor muito próximo a essa pessoa, um holograma.

Os implantes geram esse holograma, que entra na frequência psíquica da vidência das pessoas com muita facilidade, fazendo com que enxerguem vidas ou situações que nunca existiram para essa pessoa; porém, quando você aceita isso como a sua verdade, toda a carga cármica que essa realidade gera fica atrelada permanentemente à sua pessoa, ampliando ainda mais a sua rede de obrigações na Terra com o umbral e os clones de controle.

As vidas passadas ou paralelas existem, porém a sua interação com a nossa realidade presente é muito relativa, pois as informações estão armazenadas no corpo causal de forma a servirem de base para correção de eventuais desvios de personalidade e ações em relação ao reto viver e reto agir. Normalmente, voltamos a encarnar para ter experiências que ajudem-nos a evoluir e a corrigir atitudes desarmônicas em nossa jornada.

Mas as programações dos nossos dogmas, que se baseiam em nossos elementais e nos miasmas que codificamos, são os mecanismos que nos mantêm presos a situações repetitivas de sofrimento. O correto seria que as nossas vidas passadas fossem um livro aberto para todos nós, para que aprendêssemos a viver mais harmônicos e a entender o nosso carma de forma a superar os obstáculos, mas isso não ocorre, pois estamos dentro de uma prisão holográfica de sofrimento, onde a nossa divindade foi-nos removida pelas crenças aceitas.

Normalmente, uma vida passada real ativa memórias muito fortes nas reações emocionais e endócrinas, gera o processo de bilocação que é você se transportar de uma realidade para a outra de forma automática e voltar a perceber os ensinamentos que devem ser corrigidos na vida atual. Esse processo é muito interessante e normalmente não ocorre com os hologramas, que são apenas informações muito sutis, como se você estivesse vendo um filme em câmera lenta ou até mesmo em tempo real, mas esse filme não gera sensações e nem experiências reais, com as quais você sente detalhadamente; fica mais como uma memória reprimida na mente. Diferenciá-las é bem difícil, pois requer muita serenidade e meditação para poder diferenciá-las.

Quando falamos em vidas passadas também entramos na questão de memória celular na linha temporal, o fluxo das memorias se projetando pelo tempo na linha hereditária familiar e no aspecto espiritual. Os nossos guias pessoais, que na maior parte das vezes são entidades relacionadas à nossa linha familiar de vidas passadas, estão presentes no pano astral, motivo pelo qual às vezes é muito mais fácil um vidente captar a energia desse amparador e acreditar que é a nossa vida passada, pois, como amparador, o seu campo eletromagnético está muito presente em volta do nosso campo áurico. Esse processo é bastante comum e gera confusão quando se busca definir uma vida passada de um indivíduo, através de mediunidade ou dos oráculos convencionais.

Todos nós carregamos a memória celular de vidas passadas em nosso inconsciente de forma a manter uma codificação a ser corrigida à medida que despertamos para novos parâmetros de vida e de conduta. Os elementais que geramos nas vidas passadas representam a bagagem de miasmas codificados em nossa matriz genética, na fita dupla no DNA. Quando um holograma é acoplado, essa memória passa a determinar um mecanismo concentrado de sofrimento e de repetição dos miasmas de forma intermitente na vida das pessoas, criando os mecanismos que obrigam as pessoas a voltarem a encarnar, seguindo os mesmos ciclos negativos do passado. Esse processo gera condições para que entrantes se mantenham sempre próximos dessas pessoas, para que possam controlar as suas vidas e ao mesmo tempo estudar os processos endócrinos e vitais no decorrer do processo.

A nossa memória não consegue definir o que é real e o que é um holograma, pois ela pode ser enganada através de informações subliminares. Atualmente, nas pesquisas mais modernas já se fala na condição de penetrar nos sonhos de uma pessoas e inserir ou extrair memórias da mesma. Isso é um exemplo do que já se pesquisa e tem sido ventilado para a mídia, nos patamares mais internos das pesquisas com o poder da mente. E já é possível o desdobramento psíquico na linha do tempo com a capacidade de intervenção nos acontecimentos.





Texto extraído do livro “Miasmas e Elementais – A Estrutura Eletromagnética do Pensamento” de Rodrigo Romo.

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