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domingo, 30 de junho de 2013

"Corpo Geomátrico" -André Louro de Almeida



Sandalphon é o Arcanjo que lida com a plasmagem das substâncias primordiais, na fôrma da Mãe divina. Ele lida com “ouro líquido”.

Em cada um dos nexos do corpo gemátrico existe um Yod que contém a vontade do Pai para aquela célula. A matriz Elohim é muito presente no reino das flores. A matriz de controle teve muita dificuldade em penetrar neste reino.

A “chuva de Deus” é a mais alta expressão de Órion sobre a Terra. Equivale à Shekina e é sentida no chacra da coroa e nas costas. O que se sente no coração é o Filho. Na base da coluna é a Mãe. A “chuva de Deus” (Metatron) é a energia do Pai, na coroa.

O sistema glandular bebe profundamente essa “chuva de Deus”. Mitra significa chuva em persa.
O que o Dr.Bach percebeu é que o orvalho é uma precipitação direta do vapor de água sobre as pétalas, e quando se torna líquido capta a vibração gemátrica das flores.

Elas são geométricas, radiantes [coloridas]. O corpo gemátrico é a Virgem em nós, capaz de conseguir uma regénese na nossa matéria física. Transfiguração é quando o 10º chacra desce e se instala dentro do corpo.

Toda a Cura de Órion trata de integrar olhos dentro de olhos. Estabelece um triângulo entre a Pineal e as mãos. Todo este processo tem a ver com a imagem [imaginação, imagina] e nervo óptico. As imagens sagradas acontecem entre a Pineal e a Hipófise onde existe um canal eletromagnético. À medida que se faz o trabalho de encarnar a pirâmide onde estão os chacras superiores, o “olho” acontece no coração e na testa. O lírio branco é a flor por excelência que personaliza o corpo gemátrico.

O envelhecimento é o progressivo desligar da matriz gemátrica, até o corpo ficar por fim ligado ao campo eletromagnético da Terra. A matriz de controle diminuiu o poder de ligação entre o Yod e a célula.

Cura de Órion é fazer com que a biomassa suba de novo os degraus do plano etérico, até receber influência direta da Virgem. Há um estado no coração e no ser que leva a uma libertação no corpo e no campo magnético individual [a pureza do corpo] que leva diretamente ao Portal de Lis-Fátima.

Pureza tem a ver com higiene, como também tem a ver com alimentos. A carne em geral contem uma película de chumbo que impede a ligação ao corpo gemátrico. A carne é uma informação de morte para as células. O peixe também, mas menos.

Á medida que kundalini se liberta, aumenta a circulação dos canais linfáticos, aumenta a remoção dos detritos linfáticos por aceleração do metabolismo. A ascensão de kundalini queima as gorduras em excesso e a partir de certa fase estimula o retorno do ser à «base divina».

Quando se diz que Lis contém os códigos do corpo gemátrico, significa que ela é a guardiã desse circuito de ligação das células ao corpo gemátrico.

A Kundalini em seguida dirige-se ao corpo emocional -queimando o excesso emocional, e a seguir dirige-se ao corpo mental. Se eu estabilizar o meu corpo emocional, controlo a minha alimentação. Tu sabes que a tua biomassa está a ser tocada, porque há um imenso bem estar: tu nem sentes o corpo. Há uma libertação do corpo.

A ascensão de si ao Conselho dos Nove, é um dos requisitos para a Cura de Órion.É quando essa autorização é dada que se pode estar «lá» e «cá» ao mesmo tempo. Isto implica uma transição da passividade para a ação.

E antes disto, é necessário esvaziar a informação que afirma «que isso não é possível». Então pode-se dizer: EU SOU A GRANDE MÃE (ou PAI) e assimila-se a Energia de cura necessária ao Irmão a tratar.

O passo seguinte é aprender a andar sem nos desconectarmos desta consciência, e logo depois dançar ou fazer coisas sem que isso se desloque de nós. É preciso ancorar esse Rosto. Isso vai ativar no corpo físico a memória Zohar e todo o nosso corpo começa a se ligar a essa vibração.

E um dia, de repente...o Espírito Divino paira sobre as águas... E você ascensiona....

André Louro de Almeida

Fonte: Internet

imagem: fonte: internet

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Oração para a Nação Portuguesa e Todos os Seres do Mundo - Vitória de Portugal


Em nome do Eu Sou, renuncio a todos os contratos, pactos, acordos, ordens primárias, matrizes de controle, codificações genéticas negativas nos meus 4 corpos inferiores, nos meus 5 raios secretos, nos 32 corpos inferiores e em todos os meus corpos em realidades pararelas, planos ou dimensões que ainda estejam ligados e activos a locais ou seres contrários à Lei da Luz.
Em nome do Eu Sou, eu decreto a transmutação de toda a energia negativa, decretando conscientemente o resgate dos meus corpos para a Luz e reconfigurados à Matriz Divina.
Eu decreto a presença do Arcanjo Miguel, do Arcanjo Metatron, do Comandante Ashtar Sheran, a Polícia Temporal e as Frotas Estelares, para me auxiliarem e executarem o meu pedido consciente, em nome do Eu Sou, para que possa ser digna(o) e activa repleta do Fogo Sagrado, no Mundo da forma e atingir a Pureza com a Disciplina de Cristo e Budha.
Considero realizado o meu apelo pedindo a Cristo Maitreya, à Ordem de Melquisedeque, ao Conselho do Karma e à Mãe do Mundo, que testemunhem esta afirmação.


Vitória 22.06.2013


Ler mais: http://plataformaavataresdocristo.webnode.pt/

imagem pesquisada na net.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Sagrado Feminino e Masculino: As Fogueiras de Beltane - Hiero Gamos



Na antiga religião, antes da Igreja destruir este culto e transformá-lo no que se conhece como "bruxaria", os camponeses iam para os bosques de carvalhos à noite e acendiam enormes fogueiras para a Deusa o que tornou esta festividade conhecida como As Fogueiras de Beltane.

Nesta época, os princípios morais vigentes eram outros, a mulher era um ser livre e não havia o machismo como hoje se conhece. As sociedades eram matriarcais. Sendo assim, nesta noite de Beltane, as moças virgens e mesmo as casadas, iam para os bosques na celebração do que se chamava "O Gamo Rei" onde os rapazes copulavam com as moças sob a lua cheia guiados pelo instinto num ritual de fecundidade e vida.

As crianças que por ventura fossem geradas nesta noite eram consideradas especiais e normalmente as meninas viravam sacerdotisas e os meninos magos. O ritual era consagrado à Deusa para que esta trouxesse sempre boas colheitas através da fertilidade da terra. Embora o culto fosse predominantemente feminino, não se excluía, de forma alguma, o papel do Deus, pois, a essência de Beltane, sendo a fecundação, impunha sempre, a presença do feminino e masculino.

Sendo assim, no Beltane, os meninos tinham a sua cerimônia de passagem da adolescência para a maturidade. O rapaz personifica o Deus e a virgem, a Deusa. Na escolha de um rei, o rapaz veste a pele de um Gamo (um veado real) e desafia um gamo de verdade, o líder da manada, e luta com ele até a morte de um deles.


Se o rapaz for o vencedor, terá sido escolhido Rei representando o Deus, o Gamo Rei e terá uma noite com a Virgem que representa a Deusa onde um herdeiro será concebido. O novo herdeiro, um dia deverá disputar com o pai pelo trono. O Gamo Novo e o Gamo Velho...

O Rei Arthur passou por esta prova numa noite nas fogueiras de Beltane conforme o romance Brumas de Avalon.

Quando não era preciso escolher-se um rei, a luta com o gamo não era necessária e a tradição seguia apenas como uma representação ritual.

A tradição do Gamo Rei foi transformada, através dos tempos, e a imagem do gamo, em alguns cultos, substituída pela de qualquer animal que tivesse galhos ou chifres, sempre representando a divindade masculina do Deus que recebe os nomes de Galhudo, Cornélio, Cornudo e até mesmo Chifrudo sem ter qualquer conotação com o que a Igreja estabeleceu como "demônio do mal". Os galhos na antiguidade eram sinônimo de força e honra e não o que hoje significam.

Então, no 31 de outubro ou 01 de novembro, estaremos na Lua cheia, ao ar livre, recebendo o luar e longe de qualquer coisa feita pela mão do homem. Deveríamos fazer um círculo com pedras, ficar dentro dele e acender uma pequena fogueira. Este ritual de fertilidade vai promover mudanças na vida de todo aquele que entender o significado do Beltane. Na verdade é um louvor a Terra, à Natureza e à Mãe de todas as coisas. É uma data muito bonita e de grande significado.

Em Beltane nós nos abrimos para o Deus e a Deusa da Juventude. Não importa quanto velhos sejamos, em Beltane, sentimo-nos jovens novamente e nos unimos ao fogo da vitalidade e juventude e permitimos que esta vitalidade nos vivifique e cure.

Quando jovens talvez usássemos este tempo como uma oportunidade para conectar nossa sensualidade de um modo criativo e quando mais velhos esta conexão será obtida através da união dentro de nós mesmos, das nossas naturezas feminina e masculina. A integração entre nossos dois aspectos interiores, feminino e masculino, é o caminho da espiritualidade e Beltane representa o tempo onde podemos nos abrir amplamente para este trabalho permitindo que a natural união das polaridades ocorra naturalmente. Este é um trabalho essencialmente alquímico.



Fonte:mistériosantigos.com

1ªimagem autoria de Marc Potts
2ªimagem fonte: internet
3ªimagem autoria de Emily Carding

domingo, 16 de junho de 2013

Falando de: Arquétipos Masculinos - A Sombra


A sombra masculina mostra tudo o que vemos hoje na sociedade patriarcal. Pois com a perda da conexão do homem com seu Deus Interior e a ausência dos ritos de passagem que quase não existem. Vivemos em uma era de Homens-Meninos.
Quando o homem não realiza sua transição para a Masculinidade Sagrada se torna uma criança inflada, vivendo sob a influência de sua sombra. No livro Rei Guerreiro Mago Amante, os autores Robert Moore e Douglas Gillette afirmam:
“O traficante de drogas, o líder político indeciso, o marido que bate na mulher (fisicamente e verbalmente*), o chefe eternamente ranzinza, o jovem executivo metido a importante, o marido infiel, o funcionário ‘capacho’, o membro da gangue, o pai que nunca encontra tempo para participar das programações na escola da filha, o treinador que ridiculariza seus atletas talentosos, o terapeuta que inconscientemente agride o ‘brilho’ de seus clientes e busca para eles uma espécie opaca, o yuppie – todos esses homens têm alguma coisa em comum. São todos meninos que fingem ser homens. Ficaram assim honestamente, porque ninguém lhes mostrou o que é ser um homem amadurecido.”
*grifo meu
Esses arquétipos tão vistos hoje em dia são resultado de uma era de imposição patriarcal, onde o homem se desconectou com seu Deus Interior.
Para detalhar como funciona a estrutura dos arquétipos masculinos, basta visualizar uma pirâmide. No ápice da pirâmide fica o arquétipo em plenitude e em sua base a sombra. Tanto os arquétipos do menino como os arquétipos do homem possuem quatro facetas e cada faceta possui uma sombra bipolar conforme a manifestação arquetípica – falta de conexão com o arquétipo (negativo) e excesso de conexão com o arquétipo (positivo).




O menino que vive um arquétipo sombra será o correspondente do arquétipo sombra quando homem, pois, não realizou uma transição para o amadurecimento.
Os homens por não conseguirem se conectar com o seu Eu Sagrado e com o Deus, que há dentro de cada homem, não alcançaram a plenitude de seu arquétipo manifestando apenas sua sombra.
Assim como Rá que passa sua Barca dos Milhões de Anos após o pôr do Sol pelo Submundo, enfrentando diariamente a serpente Apep (Apófis), símbolo da destruição e do caos. Somente destruindo o monstro ele poderia renascer regenerado para iluminar um novo dia, ou seja, quando enfrentamos nossas sombras e a equilibramos nos conectamos com o ápice de nosso arquétipo, nos conectamos com o Falo.


Por: Gawe Ausar (Natan Brith)
Fonte:
MOORE, Robert e GILLETTE, Douglas – Rei Guerreiro Mago Amante- A Redescoberta dos Arquétipos Masculinos. Rio de Janeiro – Editora Campus, 1993.


1ª imagem Chris Hemsworth, walpaper do filme Thor - Marvel Comics

sábado, 15 de junho de 2013

Sagrado Masculino: O Sacrifício de Odin e a Consciência Coletiva - Por Luciaurea Kaha


Falar sobre Odin é falar sobre o Sagrado Masculino, o Sagrado Feminino, e sua abrangência, o Sagrado na humanidade. Sua existência marca um estalo na evolução da consciência humana. O deus nórdico da estratégia e da guerra existe além dos portões imaginários que seu mito representa. Odin não era apenas o chefe político em horas difíceis, mas também o agente responsável pela sabedoria universal. Falar de Odin é falar sobre suas palavras e palavra é energia. Odin cria através dos sons, ele é o encantador. Sua fama de poeta se espalhou pelo Velho Mundo, deixando seus rastros no presente através dasEddas.

Quem estuda os mitos sabe como eles influenciam a humanidade desde o seu nascimento. Grandes professores como Joseph Campbell e Carl Gustav Jung deixaram seu recado em milhões de palavras.

No presente artigo nós vamos estudar o mito de Odin. A intenção não é sacrificar a visão espiritual pagã em detrimento da análise, o que nos faria obter um resultado parcial da mesma. Vamos, no entanto, ampliar a densidade espiritual e arquetípica, procurando obter maior nitidez das simbologias presentes no mito, que sem dúvida, vale a pena ser aprofundado.


Odin pendurado na Yggdrasil, Árvore do Mundo


Suspenso na Árvore assolada pelo vento,
Durante nove dias e nove noites fiquei.
Trespassado por uma lança, uma oferenda para Odin,
Eu mesmo me sacrificando e oferecendo-me a mim.
Amarrado e suspenso estive naquela Árvore,
Cujas raízes têm uma origem desconhecida aos homens.
Ninguém me deu pão para comer,
Ninguém me deu algo para beber.
Ao espreitar as profundezas abaixo de mim,
agarrei avidamente as runas,
E apossei-me delas, dando um grito feroz.
Depois, caí da Árvore, perdendo os sentidos.
(…)
Bem-estar eu alcancei com as runas, Sabedoria também.
Amadureci e alegrei-me com meu crescimento.
Cada palavra conduziu-me a novas palavras,
Cada ato proporcionou-me novos atos e escolhas.”

Havamal: 138-139


Odin é uma figura mitológica bastante interessante. Sua influência arquetípica tem motivado o comportamento de milhares de pessoas no mundo inteiro, através de uma necessidade andarilha, de uma busca pela verdade pessoal, de uma persistência constante no espírito dos que ousam. Odin representa aquele que atendeu ao seu propósito de alma. Todos buscam alguma coisa. As viagens, a criação da internet, a produção literária da poesia, o aumento dos investimentos no desenvolvimento humano, a busca pelo autoconhecimento e as considerações sobre a sabedoria interior levantadas pelos grandes comunicadores da espiritualidade, a movimentação monetária, a evolução tecnológica nas comunicações e a diplomacia são, por exemplo, algumas das manifestações que estão sob sua influência e evidenciam sua presença no inconsciente coletivo, o que nos leva a perceber que o mito, que Odin, opera por vias invisíveis. Mas muito mais do que um personagem mitológico, Odin é uma realidade psicológica. Ele é real e pertence ao mundo dos deuses e ao reino arquetípico dos símbolos sagrados da humanidade.

Odin inicia a “jornada do deus” muito antes de seu sacrifício na Yggdrasil. Ele e seus irmãos Vili e Vé se aventuram a criar o mundo partindo do corpo morto do gigante do gelo Ymir (tema para futura análise). Mas foi, com certeza, na Yggdrasil, que Odin tomou consciência do quanto era divino.

Seu sacrifício na árvore do freixo, onde ficou auto-imolado por nove dias e nove noites a fim de obter os segredos das runas e dos nove mundos, vem nos trazer dois aspectos de uma experiência profunda, que acontecem simultaneamente e estão relacionadas ao arquétipo da anima:
Um presente no simbolismo da Iniciação pela morte do velho Odin para o nascimento do novo Odin: “Trespassado por uma lança, uma oferenda para Odin, eu mesmo me sacrificando e oferecendo-me a mim”;
E o outro presente no simbolismo da Árvore do Mundo, a Axis-Mundo: ”Amarrado e suspenso estive naquela Árvore, cujas raízes tem uma origem desconhecida aos homens”.

Esta experiência representa uma realidade arquetípica.

No primeiro aspecto, Odin passa por uma transformação psicológica profunda evidenciada no eixo ego-self, a morte do velho ego e o renascimento de uma nova identidade conectada com o Self, o Si Mesmo. Nesta auto-iniciação, ele sabia que sua busca o levaria ao seu estado divino: emprestando uma ideia de Mirella Faur, essa passagem revela que “o xamã Odin teve a visão do deus Odin”. A ressurreição encontra sua correspondência no mito da perda e do reencontro no processo de individuação. Odin sabia que para alcançar um objetivo importante, era necessário abrir mão de algo de valor, encontrando sua expressão na sábia premissa “um presente sempre requer outro presente”.
Modelo de mundo, arcaico, concebido pelos antigos escandinavos. São os 9 mundos de Yggdrasil, 9 realidades paralelas.

Aqui, a morte psicológica aparece relacionada com a sombra e a anima: uma mãe simbólica que abraça e guarda o filho e lhe oferece a morte para fortalecer, renovar e provocar o amadurecimento de seu espírito.

No segundo aspecto da mesma experiência iniciática, Odin diz estar amarrado e suspenso na Árvore do Mundo, sendo esta, uma representante do próprio Self, e por isso ela é o sustentáculo desse mundo, porque só o Self é capaz de amparar toda a estrutura, como mostra o desenho. A Árvore é uma imagem coletiva que no mito “tem raízes com origem desconhecida aos homens”, ou seja, ela é uma estrutura muito arcaica, podendo representar a anima também. Ela também recebe a conotação mítica de “guardiã do tesouro”, pois abaixo dela estão escondidas as runas, poeticamente traduzidas por Faur como os “mistérios sussurrados”. Neste caso, podemos concluir que a árvore faz o papel da ponte entre Odin e o Self.

É então que através da terra (outro símbolo da anima), representando aqui o útero arquetípico da Grande Mãe, o local das gestações, trazendo consigo toda a sabedoria ctônica, que Odin avista as runas pela primeira vez e se apossa delas: “Ao espreitar as profundezas abaixo de mim, agarrei avidamente as runas, e apossei-me delas, dando um grito feroz. Depois, caí da Árvore, perdendo os sentidos.” Odin avista as runas através da fenda visionária da anima. Aqui deixa claro que Odin foi obrigado a olhar para dentro, aceitando o chamado dos escolhidos em seu propósito de alma, adentrando o mundo do inconsciente para acessar os símbolos sagrados que lhe trariam de volta à vida. Ninguém acessa o Self se não integrar a sombra: um arquétipo que soma as qualidades do que escondemos e recalcamos na consciência. O mito mostra que ele teria que adentrar no mundo da sombra para ser gerado e nascido novamente. Curiosamente os nove dias e nove noites em que Odin fica entre a consciência e a inconsciência e submetido a uma imensa dor física, equivalem a um período de recolhimento da libido, um tempo de gestação onde seus novos potenciais começam a emergir e tomar forma no útero das intenções do inconsciente. Ele perde temporariamente o contato com o mundo racional, seu sistema nervoso se enfraquece, e só então é merecedor de se tornar o profeta dos deuses, superando a descida ao inconsciente. Era necessário passar pela escuridão para descobrir a luz da consciência representada pelas runas. Quando ele vê as runas ele enxerga então o poder do Self distribuído nas consciências arquetípicas das formas e grita.


Runas você irá encontrar, hábeis sinais
Grandiosos e poderosos sinais
Citadas pelos grandes deuses
Transmitidas pelo profeta dos deuses
E ensinadas pelos sábios xamãs.
Runas, antigos e mágicos sinais,
Você sabe como gravá-las?
Como pintá-las?
Como tê-las?
Como orar com elas?
Como entoá-las?
Como usá-las?
Como oferecê-las?
Como enviá-las?
É melhor não pedir, para não ter que pagar depois,
Pois um presente, sempre requer uma retribuição,
Mais vale não enviá-las, do que precisar oferecer demais.

Havamál

Seu grito representa a manifestação do Verbo (Valhalladur) e neste momento, uma nova linguagem, depois de integrada à consciência, passa a ser a chave-mestra que guiaria a realidade humana. Neste ponto do mito, as runas representam aspectos de uma Consciência Maior, aspectos da Consciência Rúnica, que Odin acabara de integrar em sua própria consciência. Odin emerge totalmente individuado.

Odin é o marco psíquico de uma mudança na consciência e na comunicação do ser humano. Esse marco é representado pelo período de quase-morte pelo qual passou. Pendurado de cabeça para baixo – o que o aproximava mais das influências ancestrais femininas da terra, a anima - o sangue flui para a cabeça e somam-se os sintomas da falta de alimento, líquido e sono, em extrema privação sensorial e muito enfraquecido. Odin então tem a experiência da viagem astral: ele se liberta de seu corpo e viaja pelos nove mundos, livre dos limites de tempo e espaço, para obter em seguida o conhecimento do Universo sob a forma das runas, exatamente na nona noite em que ele morre e ressuscita. Os escandinavos concebiam nove realidades paralelas e planos de consciência distintos e aqui, o simbolismo do nove é evidente: os nove meses da gestação, o final de um ciclo e início de outro, nove realidades psicológicas, as nove nobres virtudes.

Odin tem grande relevância na consciência humana. Para o homem moderno, Odin representa a iniciação nos mistérios do Norte, o rito de passagem para encontrar o sábio xamã e velho guerreiro dentro de si mesmo. Nossa sociedade excluiu os ritos de passagem, deixando à margem as crianças sem o devido preparo para a maturação psicológica. Os meninos que crescem sem atravessar a ponte para a verdadeira vida adulta, continuam afetados pelo complexo materno, “eternamente” vinculados no relacionamento com suas mães; permanecem pueris, sem terem a experiência de uma anima erotizadora capaz de impulsioná-los em seus propósitos de alma. O mito de Odin é para o homem moderno, um guia para um encontro profundo com os mistérios masculinos.

Para a mulher, Odin é o representante do seu animus, um animus mais antigo e ancestral que a conduz amorosamente pelo caminho da integridade. Odin vem trazer às mulheres um mundo de possibilidades intuitivas como resposta às suas indagações e o norte profissional. Como patriarca pode representar o pai psicológico, o chefe ou o velho conselheiro. Odin é também, na psique feminina, o sábio que conduz sua jornada ou o amante que a erotiza simbolicamente.

Para a humanidade, Odin é uma representação suprema da persistência e do sacrifício, o sagrado ofício, o dar para receber, que o ser humano deve empenhar em sua jornada para o Si Mesmo. Odin é o sábio andarilho, sempre impelido a movimentar-se para onde sua alma o chama. Odin também é a consciência amorosa do Self. Seu mito nos mostra como a psique se organiza a partir da desestruturação de uma realidade imediata, para aprofundá-la na inconsciência com o recolhimento da libido, e fazê-la emergir repleta de energia e consciência, como uma nova realidade no mito do renascimento.

“Bem-estar eu alcancei com as runas, Sabedoria também.
Amadureci e alegrei-me com meu crescimento.
Cada palavra conduziu-me a novas palavras,
Cada ato proporcionou-me novos atos e escolhas.”



imagens retiradas da net

Sagrado Masculino: Falando de Cernunnos


O DEUS

O Deus Cornífero é o Deus fálico da fertilidade. Geralmente é representado como um homem de barba com casco e chifres de bode. Ele é o guardião das entradas e do circulo mágico que é traçado para o ritual começar. É o Deus pagão dos bosques, o rei do carvalho e senhor das matas. É o Deus que morre e sempre renasce. Seus ciclos de morte e vida representam nossa própria existência.

Ele nasce da Deusa, como seu complemento e carrega os atributos da fertilidade, alegria, coragem e otimismo. Ele é a força do Sol e da mesma forma , nasce e morre todos os dias, ensinando aos homens os segredos da morte e da renascimento.

Segundo os Mitos pagãos o Deus nasceu da Deusa, cresceu e se apaixonou por Ela. Ao fazerem amor a Deusa engravida e quando chega o inverno o Deus Cornífero morre e renasce quando a Deusa dá a luz. Este Mito contém em si os próprios ciclos da natureza onde no Verão o Deus é tido como forte e vigoroso, no outono ele envelhece, morre no inverno e renasce novamente na primavera.

Para a maioria pode aparentar meio incestuoso, quando afirma-se que o Cornífero seja filho e consorte da Deusa, mas isto era extremamente comum aos povos primitivos onde os indivíduos se casavam entre os próprios familiares para conservar a pureza da raça. Além disso simbolismo do Mito deve ser observado, pois todas as coisas vieram do ventre da Grande Mãe inclusive o próprio Deus e por isso para Ela Ele deve voltar.

O culto aos Deus Cornífero surgiu entre os povos que dependiam da caça, por isso Ele sempre foi considerado o Deus dos animais e da fertilidade, e ornado com chifres, pois os chifres sempre representaram a fertilidade, vitalidade e a ligação com as energias do Cosmos. Além disso a Bruxaria surgiu entre os povos da Europa, onde os cervos se procriam com extremada abundância, por isso eram freqüentemente caçados, pois eram uma das principais fontes de alimentação. Com a crescimento do Cristianismo e com a intenção do Clero em derrubar Bruxaria, a figura atribuída ao Deus Cornífero acabou por personificar o Diabo e na atualidade resgatar o status deste importante Deus torna-se bastante difícil.

O Deus Cornífero representa a luz e a escuridão, a imortalidade e a morte, a interrupção a continuidade. Cernunnos, como também é chamado, simboliza a força da vida e da morte. É o amante e filho da Deusa, o senhor dos cães selvagens e dos animais. É ele que desperta-nos para a vida depois da morte. Representa o Sol, eternamente em busca da Lua. Seus chifres na realidade representam as meias-luas, a honraria e a vitalidade e não uma ligação com o Diabo. Ainda hoje existe muito confusão a cerca da Bruxaria e isto se deve a Igreja Medieval que transformou os Bruxos antigos em Feiticeiros do Demônio, por conveniência.

O culto à Deusa Mãe e aos Deus Cornífero é pré-cristão, surgiu milênios antes do catolicismo e do conceito de Demônio, o qual jamais foi adorado, invocado, cultuado e reverenciado nas práticas pagãs ou como deidade da Bruxaria.

A Arte Wiccaniana remonta os homens das cavernas e para entendermos o porque uma divindade com chifres foi reverenciada pelos Bruxos de antigamente e é reverenciada até hoje pelos Bruxos modernos temos que pensar como nossos antepassados.

Os chifres sempre foram tidos como símbolo de honra e respeito entre os povos do neolítico. Os chifres exprimem a força e a agressividade do touro, do cervo, do búfalo e de todos animais portadores dos mesmos. Entre os povos do período glacial uma divindade era representada com chifres para demonstrar claramente o poder da divindade que o possuía.

Quando o homem saia em busca de caça, ao retornar à sua tribo colocava os chifres do animal capturado sobre a sua cabeça, com a finalidade de demonstrar a todos da comunidade que ele vencera os obstáculos. Graças a ele todo clã seria nutrido, ele era o "Rei". O capacete com chifres acabou por se tornar em uma coroa real estilizada.

Muitos Deuses antigos como Baco, Pã, Dionísio e Quíron foram representados com chifres. Até mesmo Moisés foi homenageado com chifres pelos seus seguidores, em sinal de respeito aos seus feitos e favores divinos.

Os chifres sempre foram representações da luz, sabedoria e conhecimento entre os povos antigos. Portanto como podemos perceber, os chifres desde tempos imemoráveis foram considerados símbolos de realeza, divindade, fartura e não símbolo do mal como muitos associaram e ainda associam-nos. O Deus Cornífero é então o mais alto símbolo de realeza, prosperidade, divindade, luz sabedoria e fartura. É o poder que fertiliza todas as coisas existentes na terra.

A Grande Mãe e o Deus Cornífero representam juntos as forças vitais do Universo


PRINCÍPIO MASCULINO DO DEUS

Da mesma forma que toda luz nasce da escuridão, o Deus, símbolo solar da energia masculina, nasceu da Deusa, sendo seu complemento, e trazendo em si os atributos da coragem, pensamento lógico, fertilidade, saúde e alegria. Da mesma forma que o sol nasce e se põe, todos os dias, o Deus nos mostra os mistérios de Morte e do Renascimento. Na Wicca, o Deus nasce da Grande Mãe, cresce, se torna adulto, apaixona-se pela Deusa Virgem, eles fazem amor, a Deusa fica grávida, o Deus morre no inverno e renasce novamente, fechando o ciclo do renascimento, que coincide com os ciclos da Natureza, e mostra os ciclos da nossa própria vida. Para alguns, pode parecer meio incestuoso que o Deus seja filho e amante da Deusa, mas é preciso perceber O verdadeiro simbolismo do mito, pois do útero da Deusa todas as coisas vieram, e, para ele, tudo retornará.

E, se pensarmos bem, as mulheres sempre foram mães de todos os homens, pelo seu poder de promover o renascimento espiritual do ser amado e de toda a Humanidade. O sentido profundo do simbolismo na Bruxaria só pode ser verdadeiramente entendido através da meditação e do contato intuitivo com a energia dos Deuses. O Deus tem sido reverenciado há eras.

Ele não é a deidade rígida, o Todo-Poderoso do cristianismo ou do judaísmo, tampouco um simples consorte da Deusa. Deus ou Deusa, eles são iguais, unidos. Vemos o deus no Sol, brilhando sobre nossas cabeças durante o dia, nascendo e pondo-se no ciclo infinito que governa nossas vidas. Sem o Sol, não poderíamos existir; portanto, ele tem sido cultuado como a fonte de toda a vida, o calor que rompe as sementes adormecidas, trazendo-as para a vida, e instiga o verdejar da terra após a fria neve do inverno.

O Deus é também gentil com os animais silvestres. Na forma do Deus Cornudo, ele é por vezes representados por chifres em sua cabeça ,que simbolizam sua conexão com tais bestas. Em tempos mais antigos, acreditava-se que a caça era uma das atividades regidas pelo Deus, enquanto a domesticação dos animais era vista como voltada à Deusa. Os domínios do deus incluíam as florestas intocadas pelas mãos humanas, os desertos escaldantes e as altas montanhas.

As estrelas, por serem na verdade sóis distantes, são por vezes associadas a seu domínio. O ciclo anual do verdejar, amadurecer e da colheita vem há muito sendo associado ao Sol, daí os festivais Solares da Europa, os quais são ainda observados na Wicca.

O Deus é a colheita plenamente madura, o vinho inebriante extraído das uvas, o grão dourado que balança num campo, as maçãs vicejantes que pendem de galhos verdejantes nas tardes de outono. Em conjunto com a Deusa, também ele celebra e rege o sexo. A Wicca não evita o sexo ou fala sobre ele por palavras sussurradas.

É uma parte da natureza e assim é aceito. Por trazer prazer, desviar nossa consciência do mundo cotidiano e perpetuar nossa espécie, é considerado um ato sagrado. O Deus nos imbui vigorosamente no desejo que assegura o futuro biológico de nossa espécie.

Símbolos normalmente utilizados para representar ou cultuar o Deus incluem a espada, chifres, a lança, a vela, ouro, bronze, diamante, a foice, a flecha, o bastão magico, o tridente, facas e outros.

Criaturas a ele sagradas incluem o touro, o cão, a cobra, o peixe, o dragão, o lobo, o javali, a águia, o falcão, o tubarão, os lagartos e muitos mais. Desde sempre, o Deus é o Pai do Céu, e a Deusa a Mãe da Terra.

O Deus é o céu, da chuva e do relâmpago, que desce sobre a Deusa e une-se a ela, espalhando as sementes sobre a terra, celebrando a fertilidade da Deusa.


A CHAMADA DO DEUS

Sou o radiante Rei dos Céus, inundando a Terra com calor encorajando a semente oculta da criação a germinar-se em manifestação.

Ergo minha brilhante lança para iluminar as vidas de todos os seres e diariamente despejar meu ouro sobre a Terra, expulsando as forças das trevas.

Sou o mestre dos animais selvagens e livres.

Corro junto ao ágil gamo e pairo como um falcão sagrado no céu cintilante.

Os antigos bosques e locais silvestres emanam meus poderes, e as aves voadores cantam minha santidade.

Sou ainda a última colheita, oferecendo grãos e frutos entre a foice do tempo, para que todos sejam alimentados, pois sem a plantação não pode haver colheita;

Sem inverno, não haverá primavera.

Cultue-me como o sol da criação de mil nomes, o espirito do gamo cornudo nos bosques, a infindável colheita.

Observe no ciclo anual dos festivais o meu nascimento, minha morte e meu renascimento - e saiba que este é o destino de toda a criação.

Sou a centelha de vida, o radiante sol, o que dá paz e descanso, e envio meus raios de bênçãos para aquecer os corações e fortalecer as mentes de todos.

Retirado do site:

1ª imagem: autoria de Andrea Koupal
2ª imagem: autoria de Fabiola Vargas
3ª imagem: autoria de Annah Hutchings

terça-feira, 11 de junho de 2013

O Poder dos Arquétipos Masculinos - Por: Natan Brith (Gawen Ausar)


É muito comum vermos imagens e símbolos representando as faces da Deusa- Donzela, Mãe e Anciã. Essas faces da Deusa tem relação com as fases da vida da mulher. Ao menstruarem se tornam Donzelas, ao engravidarem se tornam Mãe e ao chegarem na menopausa, Anciã.
O Deus também possui diversas faces e arquétipos que tem ligação com as fases da vida do homem e sua personalidade. Por exemplo os meninos geralmente são mais travessos na infância do que as meninas, isso nos liga a face de Criança do Deus. Depois nos tornamos jovens, começamos a passar por nossas primeiras iniciações, despertando para nossa sexualidade, é nesse período que damos o primeiro beijo, fazemos a primeira masturbação e passamos por uma primeira experiência sexual. É nesse período também que desenvolvemos nossas habilidades, nos tornamos mais competitivos.
E nos tornamos Guerreiros/Caçadores, começamos a trabalhar, lutamos para manter nossa sobrevivência nos tornando independentes, e passando a liderar nosso clã, nossa família, claro que juntamente com a mulher em sua face Mãe. Até que chegamos na andropausa (quando deixamos de produzir sêmen), nos aposentamos e nos tornamos o Sábio Ancião, que agora serve de mestre e de guia para os mais novos.
Como podem ter reparado o Deus diferente da Deusa possui 4 faces, pois o Deus (assim como o homem) é solar e suas fases são como as estações. Inverno-Criança, Primavera-Jovem, Verão-Rei Guerreiro/Caçador e Outono-Velho Moribundo.
Porém além desses quatro aspectos básicos o Deus também possui diversos arquétipos que muitas vezes encontramos em nós mesmos. E ao nos conectarmos com uma divindade que manifesta esse arquétipo nos fortalecemos e nos conectamos ainda mais com nosso Deus-Interior.
Criei um teste simples, para ajudar aqueles que desejam descobrir que arquétipo do Deus você manifesta. Não é algo extremamente elaborado, utilizei de algumas correspondências e formei 5 questões.

Responda as questões abaixo e anote as respostas que mais te chamam atenção.

1. Qual dessas cores melhor representa sua personalidade?
a) Azul
b) Branco
c) Dourado
d) Prateado
e) Verde
f) Vermelho
g) Amarelo
h) Marrom

2. Que bebida mais gosta, ou o sabor que tem mais ligação com sua personalidade?

a) Leite
b) Wisk
c) Cerveja
d) Vinho Branco
e) Vinho Tinto
f) Hidromel
g) Licor
h) Vodka

3. Que animal melhor te representa?

a) Pavão
b) Touro
c) Águia
d) Corvo
e) Bode
f) Urso
g) Gato
h) Lobo

4. Que palavra define melhor sua personalidade?

a) Amor
b) Espiritualidade
c) Liderança
d) Sabedoria
e) Sexo
f) Força
g) Criatividade
h) Coragem

5. Escolha um número que se identifique:

a) 2
b) 6
c) 1
d) 7
e) 8
f) 5
g) 3
h) 4

Resultado: Calcule a quantidade de respostas de cada letra. Ex: 3 a) e 2 g). E confira o resultado. Não necessáriamente precisa manifestar apenas 1 arquétipo, podendo ter de 2 a 3.

Maioria das respostas A- Arquétipo do Filho, A Criança, o Deus Azul e o Senhor do Amor.
Deuses como: Hórus, Krishna, Eros, Dian Y Glass e deuses crianças.
Personalidade: É sensível, romântico e vaidoso. Valoriza os sentimentos e a beleza das pessoas. Gosta de poesia e adora demonstrações de afeto. Atrai as pessoas por sua jovialidade e beleza.

Maioria das respostas B- Arquétipo de Senhor do Tempo, Senhor da Lua e do Calendário.
Deuses como: Thot, Cronos, Sin e Oghma.
Personalidade: Organizado, inteligente, manipulador e calculista. Justo, se destaca nos estudos e na política. Pode ser um pouco frio ao lidar com sentimentos. Tendendo a ser mais racional do que emocional.

Maioria das respostas C- Arquétipo Solar, Senhor da Luz e da Verdade.
Deuses como: Apolo, Lugh, Hélio, Rá, Surya e Belenos.
Personalidade: Jovial, atlético, gosta de artes, vaidoso, formal, arrogante e esnobe. Pode se tornar um ótimo líder, e atrai as pessoa por sua auto confiança.

Maioria das respostas D- Arquétipo do Sábio, Senhor do Conhecimento e da Magia.
Deuses como: Thot, Merlin, Ganesha, Odin, Hermes e Oghma.
Personalidade: Inteligente, esperto, criativo e pouco sociável. Não se apega facilmente e é exigente nos relacinamentos. Dedicado aos estudos e a espiritualidade, gosta de se isolar e não suporta se sentir invadido. Porém tambem pode se revelar um ótimo professor ou escritor.
Maioria das respostas E- Arquétipo de Senhor da Vegetação e da Fertilidade.
Deuses como: Osíris, Dagda, Dumuzi, Baal e Dionísio.
Personalidade: Aventureiro, sensual, bem humorado, um pouco imprudente, tem tendência a vícios e gosta de festas. É muito sociável, quase nunca está sozinho, atrai as pessoas através de seu magnetismo pessoal.

Maioria das respostas F- Arquétipo Guerreiro, Senhor das Batalhas e das Conquistas.
Deuses como: Ares, Set, Hanumam, Shiva e Cuchulain.
Personalidade: Inteligente, ativo, devotado, prático, gosta de organizar esquemas e empreendimentos, líder nato e leal aos amigos. Porém pode ser um pouco inflexível e explosivo.

Maioria das respostas G- Arquétipo de Artesão, Senhor da Construção. Arquitetos e Ferreiros.
Deuses como: Ptah, Hefestos, Brahma, Tvashtri e Wayland.
Personalidade: Criativo, habilidoso, comunicativo e misterioso. Pode ter um estilo de vida diferente ou alternativo o que muitas vezes atrai a curiosidade das pessoas.

Maioria das respostas H- Arquétipo do Caçador, Deus de Chifres e dos Animais Selvagens.
Deuses como: Herne Cernunnos, Pã e Fauno.
Personalidade: Corajoso, independente, protetor, competitivo e brigão. Pode ter um estilo "alternativo", gosta de música, festas. Aventureiro e sensual, atrai as pessoas com seu ar de menino rebelde.


Por: Natan Brith (Gawen Ausar)

Fontes:
TROBE, Kala - Invocação dos Deuses- Explorando o Poder dos Arquétipos Masculinos, São Paulo: Madras,

FARRAR, Janet e Stewart- Os Deuses dos Magos, São Paulo: Siciliano, 1993


retirado do blog: http://falosagradomasculino.blogspot.pt/2011/06/o-poder-dos-arquetipos-masculinos.html

Imagem retirada da net

domingo, 9 de junho de 2013

"Transmutação da Energia Sexual"



Sexualidade - uma ponte para níveis superiores de consciência.

Quando a vossa biblioteca foi arrancada das prateleiras e espalhada, e do vosso DNA só restaram duas fitas com pouquíssimos dados e pouquíssima memória, a vossa sexualidade foi deixada intacta no corpo físico. Foi deixada como forma de reprodução, claro - como forma de manter a espécie em contato com sua própria essência e trazê-Ia à vida, em no fundo do mecanismo da sexualidade encontra-se uma sequência que pode ser atingida, e que tem sido procurada e mal compreendida por muitas pessoas. Chama-se orgasmo (na verdade trata-se do êxtase, que é o orgasmo amplificado e projetado em centros de energia do corpo tais como o chacra coronário).

O orgasmo foi distorcido de seu propósito original. O vosso corpo esqueceu o orgasmo cósmico que é capaz de atingir, porque a sociedade vem dizendo há milhares de anos que a sexualidade é ruim. Ensinaram-lhes isso para mantê-Ios sob controle, para impedi-Ios de buscar a liberdade disponível através da sexualidade. A sexualidade liga-os a a frequencia do êxtase, que os une novamente à vossa fonte divina e à informação. A sexualidade ganhou uma conotação de palavrão neste planeta, e este palavrão está arquivado na vossa memória celular.

Não apenas nesta encarnação; há milhares de anos vem sendo usado de forma desapropriada. É necessário que limpem toda a negatividade que envolve a sexualidade nesta vida, para experimentar a energia sexual e a expressão sexual nos vossos Eus multidimensionais. Os vossos órgãos sexuais são avenidas que levam ao prazer e criam freqüências que estimulam o corpo e potencialmente conduzem ao Eu espiritual superior. A sexualidade é tão mal compreendida neste planeta que, quando é compartilhada entre duas pessoas, é muito raro existir a intenção de uma ligação espiritual.

A sexualidade invoca uma espiritualidade livre que reconhece seu poder criador. Contudo, raramente ela é usada como ponte que os conduz a níveis mais elevados de cosnciencia. Nós temos conversado com várias pessoas que vêm utilizando a luz. Uma vez encontrado o parceiro adequado, dentro de uma situação monogâmica, elas têm conseguido atingir estados de ser muito elevados. A monogamia funciona muito bem para vocês por causa do nível vibracional em que se encontram.

Quando têm muitos parceiros, há uma tendência a ser menos honesto com cada um deles e a esconder a vossa verdadeira essência: compartilham um pouco aqui, um pouco lá, um pouco acolá, espalhando suas sementes. É melhor estar com uma só pessoa, o que não significa a mesma pessoa para sempre, sejam leais, abertos e compartilhem tudo com a pessoa com quem estão trabalhando, e sigam com ela até onde for possível. Se for a vida inteira, ótimo.

Se não, quando chegarem a um ponto em que não mais se comunicam nem servem um ao outro e sentem que o relacionamento não vai evoluir mais, terminem e procurem outra pessoa que trabalhe com a vossa vibração. Quando trabalham um-a-um intimamente, desenvolvem a confiança. A maioria das pessoas tem dificuldade em confiar em si mesmas porque não possuem um modelo de comportamento para a confiança.

Podem aprender muito sobre confiança num relacionamento porque o relacionamento age como um espelho mostrando-Ihes, a partir do outro, o que não conseguem enxergar a partir do vosso ponto de vista. Mostra-os vistos de fora, quando se abre a comunicação através da sexualidade e da intimidade profunda e quando não estão usando a sexualidade como simples distração, muitas pessoas usam a sexualidade como distração e como forma de fugir da intimidade em vez de desenvolvê-Ia.

Quando começam a receber energia, a olhar nos olhos da outra pessoa e a sentir calor e excitação, em vez de explorar um ao outro intimamente e espiritualmente, fecham o chakra do sentimento, vestem a vossa armadura e fazem sexo genital, superficial, pois é muito amedrontador e muito intenso aprofundar-se na rota da união plena dos dois corpos e dos dois espíritos. As vezes uma relação sexual quente é uma delícia, é maravilhoso. Nós só estamos dizendo que existe mais. Existe muito mais e ninguém esta impedindo que experimentem, quem os impede são vocês mesmo, vossos preconceitos e o medo de derrubar vossas barreiras e limites.

Muitos dos medos que sentem baseiam-se naquilo que vocês mesmos criaram para si e naquilo que fizeram para os outros na vossa vida sexual. A vossa história sexual afeta todas as outras partes da vossa alma e, como tudo o que acontece com a alma, é transmitida em alto e bom tom por todo o corpo. Parem de se julgar, adotem uma posição neutra em relação a suas atitudes anteriores - não importa o que descobri¬rem, não importa se parece terrível, não importa que seja difícil, e não importa quanta violação envolve. Compreendam que o vosso propósito foi reunir dados e conhecer a si mesmos.

A sexualidade é uma frequência. Representa aquilo que não foi roubado de vocês, embora a vossa história, memória e identidade tenham sido pilhadas e espalhadas. A capacidade de descobrir quem são foi deixada intacta, e o caminho para essa descoberta é a experiência sexual. É claro que isso nunca lhes foi ensinado. As igrejas tornaram-se organizações, empresas com o objetivo de controlar a religião e o desenvolvimento espiritual, como também de criar empregos, uma hierarquia, um clube. Pouquíssimas igrejas têm o propósito de informar o povo.

Vocês normalmente não pensam em religião como algo que os mantém informados, pensam?

Qualquer religião que traga informação está operando na vibração da verdade.

Os planos espirituais são lugares de existência aos quais o corpo humano não tem acesso. Como a sexualidade era uma oportunidade para que os seres humanos recuperassem sua memória, se unissem a seu Eu espiritual, ao criador espiritual e encontrassem a avenida que conduz ao plano espiritual, as igrejas chegaram e anunciaram que a sexualidade destinava¬se exclusivamente à procriação. Ensinaram-Ihes que a única razão da existência da vossa sexualidade era a reprodução. A sexualidade foi considerada uma coisa muito ruím. Disseram às mulheres que a sexualidade era algo a que tinham de se submeter para servir aos homens, e que elas não dispunham de controle sobre o processo da reprodução.

Elas acreditaram; por isso, até hoje, vocês acreditam não possuir controle sobre esta parte do vosso corpo. Decisão e intenção é que concretizam as experiências do ser humano. Vocês podem determinar quando ter, ou não ter, um bebê. Se a mulher tivesse percebido que possuía essa capacidade no decorrer dos últimos milênios, se tivesse sido capaz de explorar seu Eu sexual sem medo de engravidar, homens e mulheres talvez tivessem descoberto que eram muito mais livres do que lhes foi induzi¬do a acreditar. A descoberta da frequência mais elevada da sexualidade tem origem no amor. Nada tem a ver se o relacionamento é homo ou heterossexual.

Tem a ver com dois seres humanos dando prazer um ao outro e com isso abrindo novas frequências de consciência. Vocês compraram muitas idéias sobre o que é adequado e o que é inadequado na expressão sexual. O amor é a essência a ser criada em todos os relacionamentos. Se você ama e respeita uma pessoa, não importa sua composição de densidade. O que importa é a vibração do amor e como você explora esse amor, essa união que ocorre com a integração das partes masculina e feminina formando a chama gêmea. O ideal é que a sexualidade seja explorada através dos sentimentos.

O terceiro e quarto chakras ligam vocês ao Eu emocional e compassivo, que os liga ao Eu espiritual. O Eu espiritual é a vossa parte multidimensional através da qual existem em várias formas simultaneamente. A vossa missão, o vosso compromisso e tarefa consiste em estar consciente dessas realidades na identidade em que se encontram. Quando estão conscientes, podem sintonizar-se com diferentes frequências, podem lembrar-se de quem são e alterar a frequência vibratória deste universo. Nós gostamos muito de falar sobre sexualidade devido ao mistério que a cerca neste planeta.

Certas escolas esotéricas guardaram secretamente algum conhecimento sobre o potencial da sexualidade. Vocês são criaturas eletromagnéticas e, quando se unem fisicamente a outra criatura humana, somam as frequências eletromagnéticas. Quando as vossas frequências estão sintonizadas e unidas pela vibração do amor coisas incríveis podem acontecer. Há milênios, quando a sociedade possuía uma visão mais matriarcal em determinadas áreas do planeta, a energia da Deusa podia chegar e trabalhar dentro de certos indivíduos. A mulher tinha consciência de sua força, sua intuição, seu chakra do sentimento, sua ligação e seu desejo de criar vida.

Ela sabia, também, que jamais teria de conceber um filho se nao fosse essa a sua intenção. Para que a sociedade patriarcal pudesse se estabelecer, e a Terra estivesse preparada para essa transformação de consciência, a energia feminina teve de adotar uma posição secundária. Assim, a força feminina, a energia, a compreensão da sexualidade foram suprimidas. Nos tempos modernos - os últimos dois mil anos - as mulheres que habitavam o planeta não acreditavam poder controlar a natalidade, consideravam a sexualidade perniciosa e repulsiva, achavam que o sexo só poderia ocorrer dentro dos laços matrimoniais, etc.. Isso tudo foi uma campanha publicitária.



Uma das campanhas publicitárias atuais para criar um medo ainda maior em relação à sexualidade e sua expressão são as novas doenças: AIDS, herpes e todo o resto. Vocês lêem sobre essas coisas nos jornais e sentem medo da vossa própria expressão, da vossa própria intuição, da vossa própria alegria. Percebem? Antes do vosso DNA ser rearranjado, a maneira pela qual muitas pessoas atingiam os planos superiores, e conseguiam subir as escadas de si mesmas para alcançar as frequências extra-planetárias, era pela união eletromagnética através do amor. Elas criavam uma experiência semelhante a um foguete que as lançava em outros sistemas de realidade.

Este foi um dos maiores segredos do planeta guardados a sete chaves. Conversamos com muitas pessoas que já tiveram experiências sexuais de absoluta profundidade. Desejamos salientar que não estamos fazendo distinções ou julgamentos em relação a seus parceiros, e gostaríamos de sugerir que vocês também não o fizessem. Esse tipo de programação está superado. Não tem a menor importância o fato de se unirem a uma pessoa do mesmo sexo ou do sexo oposto. Estamos falando da união de dois seres humanos, da maneira mais apropriada que encontram para ligar-se fisicamente e criar amor, porque estão partilhando amor.

Quando integridade e amor estão faltando numa união de corpos humanos, os seres humanos começam a não gostar da experiência. Isto pode criar toda a espécie de resultados nocivos no corpo físico. Foi-lhes permitido ficar com a frequência do orgasmo na sexualidade para que pudessem lembrar-se da vossa identidade superior. Quando essa energia, ou a história de cada um de vocês, for revelada e descobrirem quem são, vão unir diversos corpos da vossa identidade pessoal multidimensional na forma física.

Para receber o impacto total da estrutura da vossa identidade, deixem as doze hélices se acomodarem no corpo e permitam aos filamentos de códigos-luminosos se rearranjarem. Este processo está ligado ao corpo mental que, é evidente, liga-se ao corpo físico. O corpo emocional, ligado ao corpo espiritual, é o corpo que todos querem evitar. Vocês dizem: "Eu quero evoluir. Eu quero uma aceleração rápida, mas não quero passar pelo chakra do sentimento para realizá-Ia." Vocês estão ligados a seus Eus multidimensionais através das emoções, e é nestas mesmas emoções onde primeiro esbarram e ficam presos.

Aceitem a vossa "bagagem" emocional, ela tem uma razão de existir. Muitos gostariam de embrulhar sua "bagagem" emocional e jogá-la no lixo, como se fosse uma coisa muito feia e não fizesse parte de vocês. Essa "bagagem" é a porção sombria da vossa identidade que não querem aceitar e com a qual nem querem conviver. Nós compreendemos quando, às vezes, dizem: "Detesto essa parte de mim. Quero acabar logo com isso, varrer tudo para baixo do tapete e esquecer. Chega dessa história!" Mas lembrem-se, a vossa "bagagem" - os vossos assuntos pessoais - são os tesouros da vossa vida. Vocês aprendem com eles.

Concordaram em mudar, em atrair luz para o vosso corpo e a receber a Família da Luz neste planeta. Uma vez que luz é informação, vocês precisam lidar com todas as coisas que esconderam de si mesmos. A sexualidade é o primeiro tema, pois se trata do vosso Eu secreto - o Eu de quem vocês se escondem. A sociedade disse a vocês: "Isto é bom. Isso é ruim e Podem fazer isso. Não podem fazer aquilo." De onde vieram essas leis? Aliás, quem fez todas as vossas leis? Vocês ficam presos por não conseguirem ler os símbolos da linguagem que falam consigo mesmos.

Por isso alongam as vossas histórias, só gostam delas porque distraem a vossa atenção. Se não tivessem uma história, quem conversaria com vocês? Observem o vosso corpo e percebam o que ele lhes está ensinando. O ideal seria que curassem suas mazelas, criando bem estar e alegria à medida que fossem aprendendo a permanecer mais centrados no vosso corpo e a adquirir uma nova identidade da vossa sexualidade. A sexualidade é a chave. É a porta de entrada para os planos superiores da consciência. Quando se redefinirem, quando os filamentos de códigos-luminosos lhes derem uma nova definição de si mesmos, vocês vão mudar o vosso comportamento sexual.

A sexualidade vai aflorar em todos e a nossa experiência nos permite dizer que esta é a área que vocês atualmente mais temem.

Garantimos que, no futuro, outras áreas mais amedrontadoras surgirão. Se estão obcecados pelo tema do amor e não conseguem compreender o que está ocorrendo, saibam que a vossa dificuldade consiste em procurar o amor fora de vocês. Estão procurando uma outra pessoa que dê significado a súas vidas e os autorize. O não ter essa pessoa, os faz sentir irritados, inúteis, sem valor. Este foi o padrão em que cresceram, que seus pais e a sociedade lhes a apresentaram. Repetimos que o mais importante é amar a si mesmo e respeitar a Terra. Mas vocês esquecem e continuam procurando o próximo relacionamento que esperam torná-los inteiros, completos. Acham que sem um companheiro serão menos aceitos pela sociedade e assim 'começa a solidão. Precisam aprender a ficar sós. A solidão é um estado mental. Vocês nunca estão sozinhos. Existem milhões de entidades à vossa volta.


Se parassem de sentir pena de si mesmos, descobririam que existe uma quantidade enorme de informação sendo constantemente enviada, e a vossa vontade seria, sem dúvida, estar sozinhos para poderem receber os contatos. Quando amam a si mesmos e param com a obsessão de encontrar uma outra pessoa para amá-Ios, são capazes de aceitar o que os outros têm a oferecer. É imprescindível valorizar¬se, para não começar um novo amor disfarçado. Se se decidem por um companheiro, se desejam vibrar com alguém e não recebem o que estão querendo, nada de resmungar, reclamar, fazer biquinho e querer que a pessoa mude de acordo com as vossas necessidades.

Se estabelecem um ideal para si mesmos e ele não acontece, simplesmente mudem a vossa realidade e sigam em frente sozinhos até encontrar alguém que reflita esse ideal. Enquanto isso, vibrem em amor por si mesmos, respeitem-se e percebam que a jornada aqui na Terra visa o auto-conhecimento através do relacionamento com outras pessoas, não apenas com casais, marido e mulher. A jornada aqui é dedicada a respeitar o vosso corpo físico e a singularidade do vosso Eu, à medida que vão cruzando com as vidas de outros seres. Permitam-se trabalhar com o Eu, deixem o vosso Eu evoluir. Vocês têm medo da intimidade consigo mesmos - de estar sozinhos com o Eu.

Uma vez desenvolvida essa intimidade, o silêncio, o amor por si, a contenção da própria energia, irão estabelecer esse mesmo aspecto de intimidade como padrão de intimidade com outra pessoa. A sexualidade pode ser muito confusa nos dias de hoje, porque vocês estão elevando e estudando as suas frequências. Quando corpos se juntam, mesmo que seja através de um abraço, há uma troca de frequência.

Quando têm uma experiência sexual, há uma liberação e hormônios dentro do corpo. Os hormônios despertam determinadas energias dentro das células, que provocam uma transferência da essência de uma pessoa para a outra. É por isso que, quando têm uma relação sexual com alguém, nem sempre conseguem eliminar a energia dessa pessoa. Mesmo não querendo estar com a pessoa, a experiência sexual permanece com vocês, porque houve uma troca eletromagnética. Vocês vão seguindo através desta modulação de frequência, aprendendo como elevar a vossa frequência para um local de informação consistente, amor por si mesmos e intimidade consigo.

Pode parecer muito confuso e até amedrontador unir essa vulnerabilidade toda, que estão aprendendo sobre si mesmos, com outra pessoa, mas quanto mais se tornarem conscientes, e dominarem o uso do vosso corpo, melhor irão saber onde ligá-lo, onde sentar-se e, sem dúvida, com quem unir-se sexualmente. Se agora a expressão da vossa sexualidade incentiva e aumenta o vosso crescimento, automaticamente irão criar essa experiência para si mesmos porque estarão prontos para ela. Precisam saber que, durante o processo de evolução do Eu ocorre frequentemente um período de dormência na atividade sexual.

Dentro da frequencia sexual há uma troca. Assim, se existe uma união e uma troca química com uma pessoa que não está na vossa sintonia, vocês estão recebendo todo o lixo dessa pessoa, porque estão trocando energia com muita intimidade. Às vezes vocês se afastam dessa espécie de troca. Podem pensar: "Que coisa, o que está acontecendo? Será que estou ficando velho? Será que estou ressecando? O que houve?" Nada disso. Vocês podem aprender a usar a energia que os estimula sexualmente sem dá-la para outras pessoas.

Em vez de entrar no caos e na loucura, podem explorar essa energia através da arte da masturbação, sabendo que é perfeitamente válido e saudável fazê-lo. Ou simplesmente observar quando sentem uma excitação sexual e decidir o que fazer com ela. Podem dizer: "Bem, não vou trabalhar isso agora. Vamos ver para onde vai esta energia. Peguem a energia, deixem-na subir pelo corpo e usem-na em outras áreas.Vocês vão chegar a um ponto em que devem venerar, sustentar e amar a si mesmos como se estivessem carregando um bebezinho recém nascido em seus braços, sabendo que estão dando o melhor de si mesmos. Muitas pessoas se dispersam.



Encontrem um local de serenidade e silêncio onde possam encontrar respostas às vossas perguntas. Não irão con¬seguir encontrar respostas fazendo perguntas a todo mundo ou falando o dia inteiro no telefone. Se fizerem isso demonstram que estão procurando fora de vocês. Quando aprendem a voltar-se para dentro de si para encontrar as respostas, o Eu falará.

Normalmente não conseguem ouvir porque estão trancados dentro de padrões de comportamento que já sabem ser necessário mudar, mas falta-Ihes coragem para enfrentar o desconhecido. Com a maior honestidade, vocês têm medo de si mesmos. Isso é muito comum.

Têm medo de não estar completos, e vocês querem muito ser completos. Então dizem: "Estou completo. Sou soberano. Preciso de alguém. Estou atraído por alguém. Não! Não quero ver! Tenho muito medo disso! Não preciso de ninguém. Não, eu preciso sim!" Vocês vão para a frente e para trás. Aprendam a aquietar vossa mente. Aprendam a ter o controle total da vossa energia. O que isso significa? Significa que, onde quer que vocês estejam, estão observando a si mesmos - a postura do vosso corpo, o movimento das mãos, se estão se repetindo muitas e muitas vezes, se estão falando ou em silêncio. Aprendam a observar-se sem julgamento. Aprendam a observar-se (constatando como são) e a corrigir-se (determinando como gostariam de ser). Aprendam a silenciar a mente.

As frequências são transmitidas de uma pessoa para outra, especialmente se houver uma ligação de amor. Uma ligação de amor não significa grudar-se no outro para sempre. Significa simplesmente que existe um relacionamento enquanto o considerarem apropriado, em que há respeito mútuo, troca de energias e que estas energias podem fluir livremente num circuito aberto. Quando vocês não se amam e não estão ligados, não há troca positiva, o circuito não se abre. Isso não significa que não possam ter prazer no sexo; significa simplesmente que o circuito não está aberto.

Com a elevação da corrente elétrica, os orgasmos vão ficando cada vez mais intensos e longos; o corpo humano consegue atingi-Ios e mantê-los porque o sistema nervoso é capaz de sustentar frequências orgásticas altíssimas. O sistema nervoso que determina como você se expressa e sente. Se você tiver um sistema nervoso pouco evoluído, sua experiência sexual será muito limitada, pois é ele o condutor da corrente elétrica. O orgasmo cura e realinha o corpo físico. Com o passar do tempo, não conseguirão se aproximar nem ter relações com alguém que não esteja operando na mesma voltagem.

Simplesmente não vai dar. Seria comparável a uma pessoa que usa sapato n° 41, calçar um n° 35. Não serve, não fica confortável. Vocês não combinam porque as vibrações não se misturam. Na sequência também vão perceber a importância da nutrição vibracional à medida que começam a ligar-se sexualmente, a ligação sexual é a única forma de comunhão total com pessoas que estejam na mesma voltagem ou em voltagem compatível.

A realidade de vocês nos interessa muito porque existem muitas pistas a serem seguidas no vosso mundo que desperta. Quando viajam para outros países, os vossos aparelhos elétricos não podem ser ligados. Eles não servem, é necessário um transformador de voltagem. Seria muito estressante se, cada vez que se envolvessem intimamente numa relação sexual, precisassem adaptar-se a outras voltagens. Exigiria um esforço muito grande. Gastariam toda a vossa energia criando mecanismos de adaptação. E então entrariam em abstinência, não se permitindo avançar porque acabariam baixando as expectativas.

Os anos sessenta marcaram a abertura da exploração sexual. Imediatamente, o paradigma mudou. Grande parte da energia que se encontrava no planeta naquela época, somada à ingestão experimental de diferentes substâncias alucinógenas, criou instantaneamente um novo paradigma que os separou das gerações precedentes. Os limites deslocaram-se instantaneamente. Estavam separados de uma geração que acreditava em guerras e não tinha sentimento - uma geração cuja expressão sexual ocorria no escuro e talvez com muitas roupas cobrindo o corpo. Vocês escancararam o paradigma de muitas maneiras, estabeleceram novas tendências e novas maneiras de ser. Foi maravilhoso. "Uau, amor livre, vamos exibir nossos corpos!" vocês disseram.

Agora chegou o momento de uma nova revolução global, através da qual vocês vão se unir vibracionalmente a uma pessoa. Acabou a sexualidade leviana, o fingimento de sensações - acreditar que se é sexualmente liberado por ficar nesta e naquela posição, dizer isso ou fazer aquilo. isto não passa de aeróbica na área da sexualidade. Nós queremos que entrem na aeróbica e nas contorções da alma - a vibração. A profundidade de duas pessoas atingindo o orgasmo simultâneo e unindo¬se nessa capacidade é o que todos desejam. Se existe medo, é devido à falta de um modelo de comportamento. Vocês devem projetar um.

Precisam acreditar que, de alguma forma, a energia do projeto cósmico, instantaneamente, irá provocar um novo movimento baseado no desejo de dar o passo seguinte em direção ao auto-conhecimento. Vocês vão lembrar com grande clareza as expressões da vossa sexualidade em diferentes realidades quando foram homens e mulheres e exploraram a sexualidade em todos os aspectos. É necessário muita coragem para fazer isso. Se existe úma área em que se julgam a si próprios, e onde o planeta também julga, é a área sexual.

Vocês têm idéias muito definidas sobre o que é próprio e impróprio sexualmente. Por isso, muitos de vocês podem ficar chocados ao se lembrarem do que fizeram com sua sexualidade. Compreendam que, neste planeta, a sexualidade sempre foi o elo que ligou o corpo a vossa freqüência mais elevada. Apesar de grande parte dos dados ter sido desmontada e espalhada dentro do corpo, o potencial de criar a vida permaneceu intacto, para que pudessem compreender inteiramente quem são no âmago do vosso ser. A vibração sexual tem sido a ligação com a vossa identidade cósmica, mas esse conceito global tem sido completamente incompreendido e perdido.

Estamos informando que existe uma história muito maior e muito mais emocionante do que qualquer um ouse imaginar. Existem pessoas que não querem entrar em sintonia com essas frequências, pois elas podem levá-los a áreas de liberação onde começam a compreender as coisas. A sexualidade foi-lhes deixada como frequência, onde vocês seguindo pelo sístema nervoso, podiam ligar-se à mente superior e sair do corpo. Se soubessem que esse era o caminho para fora, quem poderia tê-los controlado ou manipulado? Precisam limpar a conotação negativa e os julgamentos que tingiram a vossa experiência sexual por eons.

Precisam fazer as pazes com o sexo para integrar as frequências e a identidade, ouve tanta manipulação e limites tão estreitos foram estabelecidos, que a verdade da sexualidade foi escondida de vocês. Disseram-Ihes que poderiam procriar e ter orgasmos, mas não lhes contaram que poderiam abrir frequências com ela. Podem contactá-la e usá-Ia como método para se lembrarem quem são e alterar a frequência vibratória do vosso corpo. Nos próximos anos, a expressão da vossa sexualidade terá adquirido toda uma nova dimensão. Irão evoluir e crescer, se tiverem um companheiro que também queira seguir pela mesma estrada e estar tão aberto. Mas se estiverem com uma pessoa que queira jogar o jogo da abstinência ou da fuga, infelizmente, não chegarão lá.


Texto retirado blog: pistasdocaminho.blogspot.pt
Transmutação da Energia Sexual - 8ª parte

Hieros Gamos – A União do Sagrado Masculino e Feminino



Em diversos mitos vemos casais sagrados, de cuja união geram vida, fertilidade e amor. Ísis e Osíris, Hera e Zeus, Inana e Dumuzi, Eros e Psiquê, Ishtar e Tammuz entre outros. Esses casais representam nada mais do que a plenitude masculina em união com a plenitude feminina.


Quando um homem conhece seu corpo, honra seu Deus Interior e reconhece e honra o sagrado que há na mulher e há uma reciprocidade entre ambos a união das contrapartes gera uma energia que não só os envolve como um casal, mas sim a todos que estão ao seu redor, a sua comunidade e a Terra.


A sinergia gerada por essa união não se manifesta apenas no âmbito sexual, pois os envolve de forma mais profunda gerando um elo de forma que mesmo separados continuam ligados energeticamente. Um Homem Sagrado sabe honrar e respeitar os ciclos da mulher e não há o desejo de posse, pois a Mulher Sagrada pertence a si mesma. Não há o sentimento de culpa, pois ambos conhecem o poder que fluí deles. Não há dominação, pois não são opostos, mas sim complementos. As barreiras de tempo e espaço deixam de existir, pois se tornam apenas o Uno e o Atemporal. Ambos experimentam o ápice do poder de seu gênero de forma pura e transcendente, pois seus corpos se tornam canais que os ligam a energia cósmica da natureza. Há o sentimento de afeto, proteção, amizade, companheirismo e o amor incondicional.


Se todos os homens aprendessem a se conectar com o seu Eu Sagrado, honrando seus ciclos junto à natureza e da mesma forma as mulheres e enxergando um no outro a centelha divina, não haveria tantos problemas de relacionamento e a Guerra dos Sexos acabaria sem perdedores.
O mal de nossa sociedade atual é que os sexos se opõem ao invés de se unirem e buscarem um crescimento e evolução juntos de forma que toda a Terra se beneficiaria dessa união. Não existiriam estupros, violência e crimes de ódio. O machismo e o feminismo enquanto forem vistos por uma visão distorcida um do outro onde os machistas buscam dominar o sexo feminino e as feministas dominarem o poder que tanto tempo ficou na mão dos homens e dominá-los de forma que os inferiorizem não haverá o verdadeiro equilíbrio.


O homem se inflou de tal forma que a energia masculina se desequilibrou e com o passar dos anos isso só tem piorado. Porém não há culpados. Não podemos culpar apenas os homens pelo desastre que nossa sociedade atual causou não só as mulheres, mas aos próprios homens e a Terra.


No livro Rei Guerreiro Mago Amante os autores afirmar que é evidente que o mundo está superpovoado não só de homens imaturos mas também de menininhas tirânicas e prepotentes fingindo que são mulheres. Ainda alegam que tem havido uma verdadeira guerra contra o sexo masculino, que chega ao ponto de uma total demonização dos homens e difamação da masculinidade e que as mulheres não são mais inerentemente responsáveis nem maduras do que os homens. E concluem dizendo que: “Os homens não devem ficar se desculpando pelo seu sexo, como sexo. Devem preocupar-se com o amadurecimento e a administração desse sexo e do mundo mais amplo. O inimigo de ambos os sexos não é o sexo oposto, mas sim a grandiosidade infantil e a divisão do Si-mesmo dela resultante.”


Se ambos os sexos reconhecerem que são vítimas na Guerra dos Sexos e que ao invés de se oporem buscarem o amadurecimento de forma que se conectem com seu Eu Sagrado, iriam se unir de forma que essa união resultasse como a união dos Deuses em vida, cura, fertilidade e amor não apenas para o homem e a mulher mas para toda Terra.


E os homossexuais onde ficam nessa história?


Quando falo de homem e mulher estou falando de gênero e isso não tem relação com sexualidade. Há muitos gays que desprezam o sexo feminino, assim como algumas lésbicas repudiam o sexo masculino. Se ambos se conectarem com a verdadeira essência de seu gênero acessando o sagrado que há dentro de si enxergaria e honraria o sagrado que há dentro de cada um, não importando seu sexo, sua etnia, e muito menos sua sexualidade.


O Hieros Gamos que nas sociedades antigas ocorriam entre o Rei e a Rainha ou entre os altos sacerdotes para fertilizar a Terra e trazer colheitas prósperas deve ocorrer em nossa sociedade atual com a união entre os Homens e as Mulheres, ambos se conectando com suas divindades interiores de forma que a Terra se cure e que as gerações futuras colham paz, equilíbrio, união e amor.


Por: Gawen Ausar (Natan Brith)


Bibliografia: MOORE, Robert e GILLETTE, Douglas – Rei Guerreiro Mago Amante – A Redescoberta dos Arquétipos Masculinos. Rio de Janeiro – Editora Campus, 1993

imagens retiradas da net

Sagrado Masculino - O falo de Osíris: análise de um mito pagão




Quando Osíris é assassinado por seu irmão Seth seu corpo é desmembrado em 14 partes, segundo a versão mais aceita do mito. Ísis, esposa de Osíris, sai em busca das partes do esposo na intenção mágica de fazer com que Osíris ressuscite, só que apenas 13 partes são recuperadas, menos o falo, que fica perdido.

O falo de Osíris não recuperado por Ísis é um símbolo do que estava por vir: uma profecia.

O falo de Osíris é o símbolo do princípio masculino perdido. Assim não é só o resgate do feminino que precisa ser feito hoje em dia, o masculino, o homem verdadeiro precisa ser recuperado, pois está castrado, destituído de poder em si.

No mito egípcio, Ísis é capaz de conceber mesmo sem o falo de Osíris mostrando que o princípio feminino é capaz de gerar por si mesmo. A partenogênese prova isso.

Osíris foi desmembrado (Olha o duplo sentido! Que Freud me desculpe, mas não parece que a inveja do pênis é uma coisa entre homens?) por Seth e reconstituído por Ísis e Néftis. O mito indica que o princípio feminino não só gera a vida, mas também é capaz de restabelecê-la e reorganizá-la.

Assim o mito revela seu caráter profético ao indicar a queda do masculino e ao mostrar como restabelecer o poder do masculino em nossa época: através do feminino.

No mito Ísis pede ajuda de sua irmã, Néftis. E Néftis é a esposa de Seth, portanto a sua contraparte feminina. Se foi Seth que matou e fragmentou Osíris, é Néftis que auxilia Ísis a recuperar o poder do marido morto.

Assim não podemos ver Seth como o mal, porque a sua contra-parte não o é.

Tenho visto análises do mito como se os deuses fossem expressões da mente humana e não forças impessoais da Natureza, assim nessas análises os deuses são cumulados com qualidades típicas de humanos (inveja, ira, luxúria, violência, etc) que incapazes de verem algo além de si mesmos tomam as forças impessoais da Natureza como se extensões suas fossem. Humanos...

Cada Deus ou Néter, como uma força impessoal da Natureza, cumpre uma função no mito.

Seth cumpre a função do destruidor, da morte.

Ísis cumpre a função da vida, da restauradora.

E Néftis media entre um e outro ficando no limite entre a vida e a morte, pois ela é esposa de Seth e irmã de Ísis.

Ver Seth como o mal é separar e fragmentar o entendimento do mito, pois não há o mal absoluto, se assim fosse Seth não teria nascido da mesma fonte dos outros Néteres.

Ver Seth como o mal é alijar a força da morte do processo da vida. E tal não pode ser feito porque a vida é o caminho onde a morte nos desafia, permitindo-nos a renovação.

O processo de demonização de diferentes mitos tem como objetivo o controle mágico, ideológico e religioso, pois o mal torna-se sempre o outro, o outro culto, o outro deus, o adversário. Como disse Levi: o Diabo é um Deus de refugo.

Isso ocorre com Seth, com Exu e com Pã ao serem identificados com o diabo cristão. Não é deus uma invenção do homem dito civilizado e sim o diabo, pois expressão de seu próprio ego auto-importante e fragmentado. Não há conceito de diabo ou mal personificado nas tradições em harmonia com a Terra. O diabo nasce da desarmonia do homem com a própria Terra da qual é fonte.

Seth, Pã e Exu personificam forças que lidam diretamente com esse mundo, com essa realidade. Uma elite mística, religiosa e mágica identificou esses mitos com o mal apenas para que as massas ficassem alijadas do uso de tal poder enquanto eles mesmos executavam e executam ritos de magia com tais poderes. Um ponto cantado tradicional de Umbanda diz que "na batina do padre tem dendê", indicando como os antigos xamãs afro-brasileiros percebiam as manobras ocultas dos curas católicos. Vemos os padres vestidos de preto e vermelho, em especial os cardeais. Dizem que a própria Igreja Universal que persegue os cultos afro-brasileiros celebra em segredo os mesmos, basta para isso ver que adotam formas e práticas algo disfarçadas muito semelhantes em várias ocasiões. Eles usam essa vibração e conquistam posições no mundo material e alijam a massa de tal força.

Osíris e Seth são dois aspectos da mesma força. “Osíris é um deus negro”.

Há um ponto na Umbanda que revela a seu modo, sob a linguagem sincrética e misturada, o fato de Osíris ser um deus negro.

Exu que tem duas cabeças

Mas ele olha a sua banda com fé

Se uma é Satanás no inferno

A outra é de Jesus Nazaré.

É claro que tal ponto arrepia até a alma aqueles que não tem a compreensão da Unidade.

Alguns ouvirão no fundo da mente o coro inquisidor gritar: - Blasfêmia, heresia!

Mas a maior blasfêmia é a heresia da separatividade.

Quando separamos essas forças uma fragmentação ocorre e perdemos a conexão com o princípio masculino que fica em desequilíbrio.

Esse desequilíbrio tem dois pólos:

Osíris morto representa a espiritualidade morta e Seth assassino é a sexualidade exacerbada e descontrolada porque destituída de espírito. Sim, podemos ver Osíris como o espírito em nós e Seth como a sexualidade em nós, dois aspectos de uma mesma força. O mito mostra isso pois o falo é a única parte não recuperada do corpo de Osíris, pois ele pertence na verdade á Seth, que como Exu, é uma entidade fálica.

Assim recuperar a sexualidade sagrada é reconciliar Osíris e Seth, permitindo a ressurreição de um homem verdadeiro, capaz de honrar o feminino, a Deusa e a mulher porque integra em si o desejo sexual e espiritual. A sexualidade sagrada é uma relação entre o masculino e o feminino, que não pode ocorrer se o homem mantém-se fragmentado. Um homem fragmentado torna-se um padre ou um monge que odeia o feminino porque vê na mulher a imagem do pecado e da tentação ou um machista que tenta se impor pela agressividade, pela violência, pelo dinheiro, pelo poder que ostenta de diferentes formas, que vão de um carrão até a construção de monumentos como obeliscos gigantescos imitando um poder que não possui em si e que vê na mulher um objeto de consumo.

Há no machista e no monge que nega a si mesmo uma espécie de raiva da mulher, porque há uma inveja de seu enorme poder sexual e capacidade multi-orgástica. Essa inveja fez com que nossa cultura limitasse o poder do feminino em dois estereótipos: a virgem mãe e a prostituta arrependida. São tentativas desesperadas do macho fragmentado de tentar controlar a fêmea porque incapaz de fazer frente, pelo auto-domínio, ao poder sexual da mulher, ainda mais da mulher plena.

As 13 partes de Osíris recuperadas nos indicam o arcano 13, a morte do Tarot. A 14ª parte indica, se recuperada, a possibilidade de uma transição para uma era de regeneração, 14 é o número do Tarot para a Temperança, que tem óbvias semelhanças com Aquário, signo da nova era, regido por Urano, regente no corpo humano das glândulas sexuais, onde está a força do espírito, a força feminina e regeneradora, a Energia Criadora, Shakti, Kundalini, Néftis, a Ísis velada e oculta em nosso corpo. No arcano 14 do Tarot vemos um anjo hermafrodita, símbolo da harmonia e da reconciliação do feminino e do masculino.

Assim cada homem é um Osíris assassinado que pode recuperar-se ao juntar em si o poder de Seth, sexualidade, e o poder de Osíris, o espírito, por intermédio do feminino: Néftis como o poder oculto de Kundalini e Ísis como esse mesmo poder revelado e restaurado em nosso corpo, a serpente expressa pelo terceiro-olho dos iniciados egípicios.

Para tal Osíris – o homem - e Ísis – a mulher - devem celebrar o casamento mágico e alquímico.


obs: texto em construção - F.A.

MULHERES & DEUSAS : A MÃE - A UNIÃO DE TODOS OS ELEMENTOS

MULHERES & DEUSAS : A MÃE - A UNIÃO DE TODOS OS ELEMENTOS:   "A Deusa é a Consciência que permite todas as coisas. É a fonte que mantém a união dos elementos, e liga toda a criação.” "A...

Rompendo o Ciclo de Carência - Uma mensagem de Karen Downing - 7 de Junho de 2013



Muitos indivíduos se sentem desorientados, ou como se uma mudança de direção estivesse ocorrendo. O que está acontecendo?

É a liberação final dos pensamentos de carência. Assim, muitas pessoas estiveram se sentindo como se elas estivessem passando por uma grande mudança de vida, ou até mesmo como se elas estivessem presas a um padrão de retenção. Isto é porque você está em um momento em que está pronto para deixar ir todos os sentimentos de falta em sua vida. Pode ser falta de confiança, falta de fé, falta se merecimento...

Tudo o que está ocorrendo em torno de você neste momento está refletindo o que você sente falta em sua vida. Esta crença está em um nível subconsciente muito profundo, e pode não ser óbvio para você imediatamente. Uma maneira com que esta energia está atuando para muitas pessoas, tem a ver com o fato de se sentir como se você não estivesse no controle do que está acontecendo em sua vida; isto é um sintoma de falta de confiança. Pois quando você tem falta de confiança no espírito, em Deus e em si mesmo, então esta falta se traduz em perder partes valiosas de intuição e orientação.

Cada pessoa no planeta teve sentimentos de carência em alguma parte de sua vida. Os sentimentos de carência vêm do condicionamento social de que nunca haverá o suficiente. No entanto, o Universo proporciona mais do que o suficiente, contanto que você acredite que seja assim. Se você sente que está lutando em criar mais em sua vida, observe estes sentimentos de carência. Se você sente que não pode, ou que não será capaz de atrair algo para a sua vida quando precisar, então, definitivamente, você está lutando contra esta energia de carência.

Assim, a próxima pergunta que você tem é: De onde vem isto e como eu posso liberar isto? Esta energia de falta vem de duas fontes. A primeira fonte é o condicionamento social que ocorre ao longo dos séculos. Um sistema de crenças condicionado que fundamenta a percepção de valor sobre aqueles que têm e aqueles que não têm. A segunda fonte desta crença de falta é a sua própria padronização de vidas passadas. Há muitos padrões diferentes de comportamentos que vêm de suas vidas passadas e se você não compreendê-los, eles podem criar desafios para você hoje. Quando você puder compreender os seus padrões específicos de vidas passadas, você pode começar a liberá-los definitivamente.

Para transformar o pensamento de falta e converter para a verdadeira expansão da criação, você precisará deixar ir estas velhas crenças. Há muitas maneiras maravilhosas de fazer isto, tais como leituras de vidas passadas, regressões de vidas passadas, afirmações, terapia com cristais, fazer um diário, meditação. Não é necessário que você se apegue mais a crenças novas. Seja o que for que esteja acontecendo em sua vida, tente encará-la como uma chave para destrancar a porta da carência. Pois, do outro lado da porta está a criação verdadeira e ilimitada! Entretanto, se você não puder encontrar a chave certa, então esta porta o impedirá de aceitar tudo o que você pode realizar.

Com amor,

Aurora

Direitos Autorais:
www.aurorasmessage.com
Tradução: Regina Drumond


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